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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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sexta-feira, outubro 30, 2015

O IDEAL DA VIDA



Quantas oportunidades perdemos ou deixamos de viver porque estamos preocupados com os outros ou com o que a sociedade pensa. E quantas outras, por não estarmos focados em nossos sonhos e em nossa felicidade. Não acreditamos que qualquer pessoa seja responsável pela própria felicidade. Não podemos estender isso ao destino, porque seria muita pretensão achar que nosso destino está totalmente em nossas mãos. Por outro lado, nossas atitudes dependem somente de nós e, de certo modo, são elas que irão determinar o nosso destino. Na verdade, o que irá determinar o nosso caminho na vida não é o que acontece conosco, ou bom ou ruim, mas corno interpretamos e lidamos com esses acontecimentos.

 
(Foto montagem Ton MarMel. #marmel +MarMel Artista   )


Há algum tempo li uma citação que dizia: "Preste atenção ao que está fazendo, o ontem já lhe fugiu das mãos, o amanhã ainda não chegou".

Por isso, vivamos o hoje, pois ele será o caminho para o amanhã.

Sorrir com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto de crianças; conquistar a apreciação de críticos honestos e tolerar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza e descobrir o melhor em todas as pessoas; tornar o mundo um lugar melhor, seja através de uma criança saudável, um jardim bem-cuidado ou uma melhor condição social; saber que pelo menos um ser humano que seja viveu melhor porque conheceu você ... Esse é o significado do sucesso.

O ideal... Ah! O ideal...

Meu sonho na vida era ter o poder de ser um “pen-drive”, um aparelho que reproduz filme em CD ou qualquer outra mídia, de mim mesmo.

Ter o controle remoto, que me permitisse renascer experiências vividas.

Eu poderia voltar no tempo, acelerar, pular cenas dos próximos capítulos, parar a imagem num momento que me tivesse sido glorioso, vivê-lo outra vez.

Talvez, eternizar um orgasmo.

Eu poderia correr a fita de modo a entrar na percepção do futuro ou recuar para consertar, corrigir, para confirmar.

Com esse aparelhinho, eu poderia criar o ideal. Ah, o ideal...

O ideal seria que o Homem nascesse com 100 anos, fosse ficando mais moço, mais moço, até morrer de infância!

Nascendo com 100 anos, ele - com 60 - se casaria com uma mulher de 59, mas com uma vantagem: a cada dia, a cada semana, a cada mês, a cada ano, ela iria ficando cada vez mais nova, mais nova, até se transformar numa gata de 20!

Depois ficariam noivos, namorados, a bicicleta, o velocípede...

Desaprendiam a andar, esqueciam como engatinhar, o voador, o cercadinho...

Do cercadinho pro berço, as fraldas molhadas, o peito da mãe.

Até que, num dia qualquer, pararia de chorar.

Seria o tempo voltando pra trás, até aparecer o último homem, Adão.

O último primeiro.

A quem Deus colocaria sobre a mão e, ao invés de soprar sobre ele, Deus inspiraria o Homem outra vez, pra dentro de Si mesmo... 


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