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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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quarta-feira, outubro 21, 2015

CRIATIVIDADE

Mudar não é fácil, todos nós sabemos disso. Saímos da nossa zona de conforto, rumo ao desconhecido, para enfrentar nosso maior inimigo - nós mesmos. Neste momento, ficamos muito tentados a adotar fórmulas prontas, receitas de bolo para facilitar esse percurso, ou, pior ainda, adaptamos algo que deu certo com alguém, sem passar por um rígido controle de qualidade pessoal, e o resultado é muitas vezes desastroso.

Ton MarMel - +MarMel Artista  +Ton MarMel 

"Tente fazer algo além do que você já domina, caso contrário, você nunca crescerá". (R. Osborn).


CRIATIVIDADE

Era uma vez um menininho bastante pequeno, que contrastava com a escola bastante grande. Uma manhã, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.

"Que bom"! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos ... Pegou sua caixa de lápis de cor e começou a. desenhar.

A professora, então, disse:
- Esperem, ainda não é hora de começar!

Ela aguardou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.

E o menininho começou a desenhar bonitas flores, com seus lápis de tonalidade azul do mar e amarelo da cor do mel.

A professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer.

E a flor era vermelha com caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.

O menininho olhou para a flor da professora e depois para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso ... virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.

E assim desenhou uma flor vermelha com caule verde.

Outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.

"Que bom"! pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. E começou a juntar e amassar a sua bola de barro.

Então, a professora disse:
- Esperem! Não é hora de começar!

Ela aguardou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.

"Que bom"! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.

A professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como se faz.

Assim, agora vocês podem começar.

E o prato que a professora apresentou era um prato fundo.

O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.

E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora mandava. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.

Então, aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Essa escola era ainda maior que a primeira.

Um dia a professora disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.

"Que bom"! pensou o menininho e esperou que a professora dissesse o que fazer. Só que ela não disse. Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho ela perguntou:
- Você não quer desenhar?

- Sim, e o que é que nós vamos fazer?

- Eu não sei, até que você o faça.

- Como eu posso fazê-Io?

- Da maneira que você gostar.

- E de que cor?

- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o desenho de cada um?

- Eu não sei ...


E então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde ...




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