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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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Brinquedos



VÍdeos de trabalhos recentes podem ser vistos no canal de Ton MarMel no Youtube no endereço





Série: BRINQUEDOS

INTRODUÇÃO


BRINQUEDOS: porque desde a infância somos nossos próprios brinquedos, realizações, sonhos, projetos, inventos, alegrias e decepções. (Ton MarMel).

Conjunto composto de mais de 600 obras executadas em técnicas diversas, distribuídas em 4 Volumes, acompanhado de TEXTO-TESE indicativo e vídeos, executados entre 2008 e 2010.


(Nós, Brinquedos: Poeira em alto mar. Volume 1. Ton MarMel)



Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo. Agora, a argila de que és feito já secou e endureceu e nada mais poderá despertar em ti o místico adormecido ou o poeta ou o astrônomo que talvez te habitassem. (Exupéry.)


(Nós, Brinquedos: As Tranças do Careca. Volume 2. Ton MarMel)



Os brinquedos são meios intermediários entre a realidade da vida que a criança não pode abraçar se a sua natural fragilidade. (Seguín)


(Nós, Brinquedos: A volta dos que não foram. Volume 3. Ton MarMel)



Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados, mas o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela. (Jean Piaget).


(Nós, Brinquedos: O Segredo Conhecido. Volume 4. Ton MarMel)



A criança goza e sofre de maneira tanto mais aguda quando está inteira na impressão presente, sem nenhuma inquietude a aumentar-lhe a alegria e nenhuma esperança a limitar-lhe a dor; os pesares da criança são incomensuráveis. (Hubert).



APRESENTAÇÃO 

A cada dia que passa, as crianças vão mais cedo à escola. As escolas, por sua vez, vangloriam-se do aceleramento de seus programas e da objetividade de seus currículos. Encurta-se a infância, a tão preciosa, a sagrada infância do ser humano, o período em que a semente brotada começa a desabrochar, vivendo um processo que a transformará em adulto.

A fragilidade desta pequena plantinha deixa-a totalmente a mercê dos que a cercam.

O homem, ao contrário dos animais, é totalmente dependente nos seus primeiros anos de vida. E esta dependência não se refere somente ao seu corpo, uma vez que também sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. O poeta, o artista, o pai, a mãe, o criminoso, o amigo, o idealista ou o traidor estão latentes na criança pequena. Depende de nós a nutrição e o cultivo destes diferentes aspectos da personalidade humana. A preocupação com a saúde da criança tem que abranger também a sua saúde emocional, caso contrário nunca chegaremos a ter adultos equilibrados, capazes de construir uma sociedade mais harmoniosa. Não basta nutrir o corpo, é preciso nutrir a alma. Não basta zelar pela qualidade dos alimentos, é preciso zelar pela qualidade das oportunidades que estão sendo oferecidas à criança para desenvolver suas potencialidades.

Quanto mais cedo colocarmos a criança em situações rigidamente estruturadas e conduzidas, menos possibilidade terá ela de chegar a encontrar seu jeito de ser, sua vocação, sua afetividade.

Sua espontaneidade é comprometida pela necessidade de cumprir tarefas predeterminadas e de ter um desempenho que lhe assegure uma boa colocação dentro da escala de valores situados entre o êxito e o fracasso.

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano, precisa ser mais considerada; o espaço lúdico da criança está merecendo maior atenção, pois é o espaço para a expressão mais genuína do ser, é o espaço do exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos.”

(Nylse Helena da Silva Cunha)