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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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terça-feira, maio 15, 2018

APROVEITE O DIA (CARPE DIEM)

“Carpe Diem”, o belo e encantador poema irá motivá-lo a lutar por seus sonhos.

 CARPE DIEM - interpretado por Walt Whitman

Aproveita o dia,
Não deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoes tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida se passe sem teres vivido…



CARPE DIEM em latim (original):

Carpe diem quam minimum credula postero.
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint.
Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros.
Ut melius, quidquid erit, pati.
Seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare.
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida.
Aetas: carpe diem quam minimum credula postero.


Tradução 1 (minha interpretação livre e pessoal):

Tu não indagues
(é ímpio saber)
qual o fim que a mim e a ti
os deuses tenham dado, Leuconoé,

nem recorras aos números babilônicos.

Tão melhor é suportar o que será!

Quer Júpiter te haja concedido muitos invernos,
quer seja o último
o que agora debilita o mar Tirreno nas rochas contrapostas,

que sejas sábia,

coes os vinhos e,

no espaço breve,

cortes a longa esperança.

Enquanto estamos falando,

Terá fugido o tempo invejoso;

colhe o dia,

quanto menos confia no de amanhã.


Tradução 2:

Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você,
Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia não brinque.
É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho.
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar.
Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o curto prazo reescale suas esperanças.
Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós.
Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.
Podemos sempre ser melhores. Basta pensarmos melhor.



 ELUCIDAÇÕES SOBRE O POEMA

Aproveitar a vida. É assim que nos acostumamos a pensar quando nos lembramos de Carpe Diem. Sempre nos sentimos por cima e nos esquecemos do Jogo da Ampulheta.

Não é apenas isso que o poema tenta repassar. Viver a intensidade do momento com aquilo que a vida lhe traz no mesmo instante também é pouco para um poema tão rico em “vida”.

Conhecendo o poema inteiro é que podemos pensar quão complexo é o pensamento e, ao mesmo tempo, quão tola se torna a nossa rotina em busca do “ter mais”, é impressionante o quanto o jogo pode mudar, quando nos lembramos que existe muito mais

Carpe Diem é uma frase em latim retirada de um poema famoso de Horácio, e é popularmente traduzida para “aproveite o dia, aproveite a vida”. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

Vindo da decadência do império Romano, o termo Carpe Diem era dito para retratar o “cada um por si” ou “salvem-se quem puder” decorrente da situação do império romano que estava se desfazendo naquele momento. Em outras palavras, deve ser entendido como se aquele dia fosse o último dia na vida daquelas pessoas, porém, a sua origem vem do desespero, do final dos tempos, do fim de uma era, da destruição do grande império romano.

No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:

“Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.”


SOBRE O POETA HORÁCIO

QUINTO HORÁCIO FLACO, em latim Quintus Horatius Flaccus, (Venúsia, 8 de dezembro de 65 a.C.— Roma,27 de novembro de8 a.C.) foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma Antiga.


SOBRE A VIDA DE HORÁCIO

Filho de um escravo liberto, que possuía a função de receber o dinheiro público nos leilões, recebeu uma boa educação para alguém com suas origens sociais, graças aos recursos que seu pai conseguiu, levando-o para Roma onde foi discípulo de Orbílio Pupilo.

Seus estudos literários de Roma foram completados em Atenas, para onde foi, aos vinte anos.

Quando em 44 a.C. eclodiu a guerra civil que se seguiu ao assassinato de Júlio César, Horácio tomou partido daqueles que participaram da morte deste, Bruto e Cássio, servindo até a Batalha de Filipos onde, ao avizinhar-se a derrota, fugiu de volta para Roma.

Já sem o pai, que havia morrido, e tendo perdido todos os bens que este possuía, que foram confiscados, Horácio conseguiu um trabalho como escriturário, tendo assim ocasião de começar a escrever suas obras literárias.

Conhece então o poeta Virgílio, que o apresenta a Mecenas que, após nove meses, o convoca para integrar o círculo de artistas protegidos, tornando-se assim um dos poetas oficiais do estado, tendo a amizade a partir dali aumentado a tal ponto que o protetor deu-lhe de presente uma vila.

Eclodem, então, as lutas de Otaviano contra Cleópatra e Marco Antônio (32-30 a.C.), tomando então Horácio entusiasta partido do primeiro que, sagrando-se vitorioso em Ácio, dele recebeu exultação pela conquista.

Tendo início o Império, e Otaviano passando a chamar-se Augusto, tem início um período de paz que o poeta louvou, agradando ao imperador que, então, lhe oferece o cargo de secretário, sendo a oferta recusada.

Também recusa os pedidos de Mecenas e Augusto para que cantasse os feitos guerreiros, preferindo exaltar o papel de pacificador do governante, dedicando-se aos poemas curtos e com temas variados.

Segundo Enzo Marmorale, Horácio “era de baixa estatura, quase gordo, moreno, de cabelos pretos, e bom orador”; mesmo havendo jurado que não sobreviveria a Mecenas, sua morte deu-se a 27 de novembro de 8 a.C., meses após o falecimento do amigo, ao lado de quem foi sepultado no Esquilino.


SOBRE O POETA WALTER WHITMAN - (1819 – 1892) foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o “pai do verso livre” e o grande poeta da revolução americana.




 (Fonte - Wikipedia)

domingo, maio 13, 2018

RÉQUIEM PARA CULTURA BRASILEIRA (MANIFESTO)

----- Aqui, onde quebram os “venturis ventis”, num cachão rugidor e monótono, e os ventos erguem do barro vermelho do cerrado o areal dos lamentos, aqui se há de enterrar meu coração!

----- Senhoras e senhores pedimos um minuto de silëncio em homenagem ä cultura que se encontra sepultada sob pá de cal neste teatro e espalhados os pedaços de seu corpo por todos os espaços de cultura deste país!

----- Neste belíssimo teatro de formato piramidal, que lembra as pirâmides do Egito, e em todos os espaços de manifestação cultural deste país repousa, jaz sob pá de cal nas catacumbas, a cultura deste país que sobrevivia dos minguados recursos do mercenato enquanto as verbas públicas eram entregues nas mãos dos apadrinhados.


----- Aleluia! Aleluia! Sai desse corpo que ele não te pertence! Aleluia! Aleluia!






terça-feira, maio 08, 2018

NATURISTAS EM MUSEU

Passear por um prestigioso museu nu como se veio ao mundo: essa foi a experiência vivida por cerca de 200 naturistas, que visitaram o Palais de Tokyo, em Paris, em um dia classificado por eles como "inesquecível".



"Que dia inesquecível! Una nova página se abre para o naturismo", tuitou a Associação de Naturistas de Paris (ANP), que respondeu com entusiasmo ao convite feito por esse centro de Arte Contemporânea - algo sem precedentes na França, segundo a instituição.

Duas horas antes da abertura habitual do museu ao público, 161 felizes escolhidos puderam visitar a exposição "Discórdia, filha da Noite", antes de fazerem um "brinde da amizade", no alto do edifício, com vista para a Torre Eiffel.

Os lugares, disponíveis on-line, acabaram em menos de dois dias para essa visita guiada por um mediador cultural do Palais de Tokyo, informou o centro.

"Que momento incrível, que sucesso! As mentalidades mudam, e a prática do naturismo de populariza", comemorou a ANP em sua conta no Twitter.


(Fonte - Jornal Correio Braziliense. 07.5.2018)


quinta-feira, maio 03, 2018

LULA TOBA LIVRE: DESENHANDO DIREITO

Desenhando Direito: Prova, Autoria, Materialidade, Culpabilidade.

As provas materiais, testemunhais e periciais robusteceram a convicçao da culpabilidade do réu. 

Certíssima e cristalina a ilustre Sentença que condenou e levou ä prisáo o ladráo contumaz, Lula.

As manifestaçóes orquestradas de solidariedade compóem-se de séquitos integrantes da mesma laia e quadrilha e vários deles também já estáo sendo processados, seráo julgados, condenados e presos por corruçao e outros crimes.

(#lulatobalivre #deusmelivredelulalivre #marmel #tonmarmel #martmel)


Quando exaurirem as "gorjetas" e os sanduíches de "morTANdela" acabaráo os lamentos das carpideiras, viúvas e órfáos, inclusive nas portas das cadeias.

Tudo é mera questáo de tempo. Aguardemos e veremos!

(#lulatobalivre #deusmelivredelulalivre #marmel #tonmarmel #martmel)


Deixando de lado os casos envolvendo interesses pessoais, a afirmação mais frequente que leigos fazem a advogados é sobre declarações de suspeitos e seus advogados nas quais estes contestam a legalidade das provas e não a veracidade das acusações. Algo na linha do ‘ele é culpado, afinal ele não está dizendo que é inocente, está apenas dizendo que aquelas provas são ilegais’.

Às vezes os indícios são tão cabais que chegam a revoltar quem ouve argumentos em contrário.

O problema é que para se condenar alguém legalmente, e não apenas moralmente, é necessário que existam provas de sua culpa.

É verdade que o direito às vezes protege o direito de alguém baseado apenas em indícios. É a chamada ‘fumaça de bom direito’, que vem do adágio ‘onde há fumaça, há fogo’, ou seja, onde há indícios (fumaça), há fato (fogo).

Mas o contrário não é verdadeiro. Nem sempre onde há um fato há indícios ou provas que consubstanciem a culpa. O chamado crime perfeito.

Além disso, não podemos nunca nos esquecermos que suspeita e culpa não andam necessariamente de mãos dadas. Às vezes alguém parece suspeito, age de forma suspeita, mas não é culpado.

E é justamente porque não sabemos em qual dos dois extremos – culpa ou inocência – alguém está é que precisamos de provas, e não apenas de suspeitas e indícios.

A função da prova é ligar os pontos entre a teoria e a realidade. Entre aquilo que dizemos que ocorreu e aquilo que de fato ocorreu.

Se eu digo que Huguinho matou Zezinho, não basta eu provar que Huguinho não gostava de Zezinho, que Huguinho tinha uma arma, que Huguinho disse que iria matar Zezinho, e que Zezinho desapareceu ou apareceu morto na frente da casa de Huguinho. Tudo isso são indícios que nos levam a suspeitar de Huguinho e focar nossas investigações nele. Mas para que possamos condenar Huguinho, teríamos que colher uma série de provas que, colocadas em sequência, mostram que o crime foi cometido por Huguinho. Por exemplo, prova que Zezinho morreu por causa do tiro, que a bala que matou Zezinho saiu da arma de Huguinho, que Huguinho estava presente no momento do crime e que ele usou sua arma.

Em um dos extremos, a função da prova é que os fatos alegados não sejam apenas uma série de meras possibilidades, mas que formem uma cadeia de probabilidades que, comparadas a todas as outras possibilidades, torne-se a explicação mais lógica dos fatos. E no outro extremo, sua função também não é dar a certeza porque, infelizmente, apenas o culpado sabe a real verdade. E o culpado nem sempre é o suspeito.