Translate

TOTAL DE VISITANTES

TOTAL DE VISITANTES

Quem sou eu

Minha foto
Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

Digite aqui o que quer pesquisar

sexta-feira, setembro 30, 2011

HALO: FENÔMENO É VISTO POR MORADORES DE BRASÍLIA





Nesta sexta-feira, um fenômeno natural conhecido como halo solar, chamou a atenção de moradores da região Centro-Oeste do Brasil e repercutiu entre os internautas nas redes sociais Facebook e Twitter.

"Hoje o céu e o sol de Brasília está com o efeito Halo. Não sabe o que é? Olhe para o sol e veja o milagre da natureza", escreveram no Twitter, e mais: "saia do abrigo e vá ver o "efeito halo"... o sol ta liiiiiiiiiiindo!".

De acordo com informações da metereologista Josélia Pegorim, da agência Climatempo, o halo é um fenômeno relativamente comum e pode ocorrer em qualquer lugar ao redor do Sol (halo solar) ou ao redor da lua cheia (halo lunar).

Em qualquer um dos casos, a formação do halo indica que o céu está coberto de nuvens finas, formadas basicamente por diminutos cristais de gelo. São estes cristais que interagem com a luz que vem Sol ou da Lua e geram os círculos concêntricos coloridos, nas mesmas cores do arco-íris.

Ainda segundo a metereologista, em algumas situações especiais pode ocorrer um duplo-halo. Neste caso o observador veria dois arco-íris concêntricos: um mais próximo do Sol ou da Lua, com cores mais fortes. O segundo halo apareceria mais distante e com as cores mais suavizadas.



AINDA BEM







AINDA BEM QUE TEM FINAL DE SEMANA, FÉRIAS, FERIADO. JÁ IMAGINOU SE A SEMANA FOSSE APENAS DE SEGUNDA A SEXTA E SE TIVÉSSEMOS QUE TRABALHAR 12 HORAS POR DIA?! AINDA BEM QUE PARA O DIA DE HOJE EXISTE SEMPRE O AMANHÃ...







.

O PERIGO DO PRESSUPOSTO

O PERIGO DO PRESSUPOSTO - 






Abriu a porta e deu com o amigo que há tanto não via. Estranhou que ele viesse
acompanhado por um cão. Cão forte, saltitante e com um ar agressivo. Cumprimentou o amigo, efusivamente.

- Quanto tempo!

- quanto tempo! ecoou o outro.


O cão aproveitou a saudação e entrou casa adentro. Logo, um barulho na cozinha
demonstrava que ele tinha virado qualquer coisa. O dono da casa encompridou as orelhas. O amigo visitante, porém nada.


- A última vez que nos vimos foi em...

O cão passou pela sala, entrou no quarto e novo barulho; desta vez de coisa

quebrada. Houve um sorriso amarelo do do no da casa, mas perfeita indiferença do
visitante.
- Quem morreu foi o... você se lembra dele?!


O cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur. Logo trepou as patas sujas no sofá e deixou a marca digital e indelével de seu crime. Os dois amigos, tensos, agora

fingiram não perceber.

Por fim, o visitante se despediu e já ia saindo, quando o dono da casa perguntou:
- Não vai levar o seu cão?
- Cão? Ah, cão! Oh, agora estou entendendo. Não é meu, não. Quando eu entrei, ele

entrou comigo tão naturalmente que pensei que fosse seu.




+++++ SORRIAS E MELHORES SEU DIA +++++

quinta-feira, setembro 29, 2011

CARTA ABERTA A EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA DILMA ROUSSEFF - DD. PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL



EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA DILMA ROUSSEFF
DD. PRESIDENTA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL





Senhora Presidenta,

precisamente há um ano essa mesma Carta foi redigida em Porto Alegre-RS e enviada ao Gabinete da Presidência da República e Gabinete do então Ministro da Cultura as vésperas do pleito eleitoral em nosso país, e, hoje, do Plano Piloto de Brasília, submeto a apreciação de Vossa Excelência e providências de vossos Ministros o inteiro teor da mesma na expectativa de dias melhores para asituação cultural do nosso país.

(Foto da internet)

     Falar um pouco da compreensão das questões culturais do Brasil e de como a fome assola tanto as mentes malditas de polítcos metidos a economistas que propalam aos quatro cantos do Brasil que o mundo gira em torno do dinheiro e da economia quando a vida mostra que a economia faz parte da atividade humana, mas jamais será o centro de tudo como pretendem alguns para valorizarem seus ofícios e remunerações, é chover no molhado.

     Senhora Presidenta, não há possiilidade de pensar no Brasil apenas na  circulação de mercadorias, no desevolvimento da capacidade produtiva do País, na satisfação das demadas mais elementares de sobrevvência, no aumento do poder aquisitivo, na saúde, na habitação, no transporte e todos os direitos sociais inseridos ou não na nossa Lei Maior. É evidente que esse conjunto que compõe as necessidades básicas mais reconhecidas pela sociedade é fundamental. Não existe possibilidade de fortalecer, de se desenvolver se não gerarmos redução da desigualdade social. Aumentar  o poder aquisitivo por meio do aumento da capacidade podutiva da sociedade é uma instância que já está na consciência, já faz parte da demanda social, de um progrma de cidadania, e o Brasil, um país com a dimensão que possuil, com uma riqueza cultural, como a nossa, reconhecida no mundo todo como uma das maiores diversidades culturais do mundo não pode continuar tendo e elegendo governantes que insistem em ignorar a importância social, a importância de projeto de qualidade de vida, a importância para o desenvolvimento, considerando que hoje está entre as três maiores economias do mundo, a que mais cresce e a que mais emprega.

     De forma errada, completamete equivocada e contraditória, a questão cultural sempre foi tratada à margem dos problemas mais importantes do país e como coisa de somenos importância. O ex-ministro Gilberto Gil  dizia que o Estado brasileiro tratava a cultura como se fosse a cereja do bolo. Na hora da festa, convidavam-se os artistas, dava-se um brilho aos eventos, geravam-se políticos pontuais de se associar aos artistas plásticos, cantores, músicos, atores, e outras áreas da cultura que tinham uma proeminência social.  O Estado estabeleceu uma relação privilegiada para conseguir captar essa sinergia social produzida pelos artistas..

     O principal slogan do Ministério da Cultura era de que “Cultura é um bom negócio”, reflete bem a lógica de como ainda é encaminhada a questão cultural e isso não é um reflexo do encaminhamento de estratégias dos govenos federal, estadual e municipal, ao contrário, isso é um equívoco e mais um passo na direção ao retrocesso. 

     Historicamente, desde os primórdos, sabe-se que a relação amorosa entre os Estados e a cultura nunca foi das mais fáceis e  um não sobrevive sem o outro pois a cultura é indispensável para formação da Nação, do desenvolvimento da sociedade, dos vínculos sociais e economia. Mas essa relação de amor e ódio visceral caminha complexamente ora na direção da isenção, ora do distanciamento, ora do intervencionismo, ora no excesso de presença do Estado na produção cultural até mesmo quando absurdamente determina as correntes estéticas e padrões culturais como prioridade nacional, tornando ineficaz todo e qualquer pensamento e atitude críticos cuja a história recente revela em suas páginas a desconfiança da produção cultural, de seus órgãos e seus agentes. 

     Também é fato, que históricamente o Estado brasileiro além de ter frequentemente sua legitimidade questionada e pequena, também é fato inegável que pouco o Estado tem feito para melhorar sua relação com os autores culturais e menos ainda tem-se mostrado sensível aos interesses da sociedade, que tem dado amplas e inegáveis provas de que é  capaz  de absorver demandas e transformá-las em processos de construção e fortalecimento do conjunto dos artistas e da própria sociedade como um todo.

     Pode até parecer contraditório falar em falta de legitimidade quando de quatro em quatro anos o brasileiro é intimado para obrigatoriamente eleger seus governantes.  Mas vejam, temos um histórico recente de governos autoritários e mesmo com eleição obrigatória é fato que o brasileiro não se identifica nem com as políticas que são desenvolvidas e não raro se vê traído pelos eleitos no dia seguinte da eleição pelo abandono das promessas e programas de governo em troca do vil metal. Assim, com o aceno de outras e igualmente importantes questões sociais, a maioria da população aceita a deslavada traição cultural, e mais uma vez são colocados a deriva os inadiávies projetos de melhoria cultural para toda uma nação e gerações inteiras..     

     Digníssima Presidenta, não há a menor possibilidade de se vislumbrar um país de tamanho continental como o Brasil apenas e isoladamente pelas lentes da circulação de mercadorias, da balança de exportação, do desenvolvimento da capacidade produtiva, da satisfação das necessidades mais elementares de sobrevivência, da indiscutível necessidade de aumento do poder aquisitivo, da saúde, do trabalho, da habitação, do transporte. É evidente que esse conjunto de direitos assegurados pela Constituição Brasileira, e no qual se encontra no mesmo patamar a cultura, são fundamentais e indissociáveis. Mas igualmente é evidente  que a população tem como necessidade básica a cultura e não existe a menor possibiliade de fortalecer a cultura, de desenvolver e incentivar meios de fomento da cultura se o Estado não gerar meios eficazes de diminuir e até mesmo acabar com a desigualdade social. Afinal, aumentar o poder aquisitivo por intermédio do aumento da capacidade produtiva também no meio artístico é uma instância que já está na consciência da cidadania e faz parte da demanda social, muito embora o Administrador público quando eleito e empossado, traindo promessas de campanha eleitoral, se torna contumaz e dolosamente reincidente ao fazer vista grossa quando desvia recursos de programas culturais, frustrando sonhos de cidadania cultural de uma nação inteira.

     Sim! Temos garantido por lei o direito de produzir e ter acesso aos meios e modos culturais não apenas como letra morta na lei, e os futuros governantes do Estado Brasileiro precisam necessáriamente possuir visão estratégica para a cultura e obrigatoriamente devem passar a tratá-la como uma necessidade básica urgente e inadiável, pois o que diferencia o ser humano de todos os outros animais é a capacidade de simbolização, de produção de cultura, necessidade de expressão e estamos sempre envoltos pela dimensão simbólica. Além disso, já foi dito que existe um filme de Godard que que a mãe está lavando louça, e a filha ao lado questiona: “Mãe, o que é linguagem?”. E a mãe placidamente responde: “Liguagem é a casa onde a gente mora”.

     De fato, “linguagem é a casa onde a gente mora”, e a visão de cultura é a mesma se tomada em sentido amplo - a produção de valores, a produção simbólica, as artes, as expressões culturais que são múltiplas, e com essa complexidade, esse mundo simbólico – ela é o que nos caracteriza como seres humanos; o que caracteriza a cultura como uma necessidade básica inadiável por qualquer governo, seja federal, estadual ou municipal. E tanto isso é verdade que o ser humano produz cultura em qualquer ambiente, por mas degradado socialmente que esteja. E tanto isso é uma verdade inquestionável que pode-se discutir a qualidade da produção, a pertinência de valores, pode-se discutir a recriação do univesro que determinada comunidade produz, pode-se discutir tudo no mundo da cultura e das artes, e isso prova a sua diversidade e possibilidade infinita, mas não se pode negar a urgência de uma efetiva e eficaz política cultural para o Brasil.    

     Então, Senhora Presidenta, como a construção simbólica é um processo social e é ao mesmo tempo uma necessidade social e se dá em qualquer situação,  portanto um direito assegurado a todos os brasilleiros até mesmo na Constituição Federal, cabe ao Estado a obrigação de satisfação desse direito até porque a todo direito corresponde uma obrigação equivalente. Entretando, a produção cultural não é expontânea, daí a necessidade de existir escolas de formação acessível a todos, mesmo para os que não serão artistas, daí a necessidade urgente de rever os critérios de fomento, de equidade e justiça na distribuição de verbas públicas, incentivos e financiamentos de projetos culturais longe de padrinhamentos políticos perniciosos, retrógrados, antidemocráticos e infelizes como se denota facilmente, escandalosamente  e vergonhosamente no Brasil, hoje; e o Estado tem a obrigação de dar acesso a produção cultural a sociedade, e sem essa dimensão a sociedade enfraquece seus vínculos.  

   Na década de 1960, quando a televisão começou a ser implantada no país, muitos intelectuais estranharam o pipocar de antenas de televisão em casas que não haviam nem comida na geladeira, aliás, nem geladeira nem luz elétrica, e intelectuais questionavam o por que a televisão havia se tornado objeto de desejo mais importante?! Exatamente por essa importância!!!

     Ora, não se pode esquecer que até o fim da década de 1950 mais de 80% da população vivia no meio rural e o fluxo migratório para as cidades contribuiu pra a urbanização de cidades, e as pessoas orinundas do campo estavam em busca de educação, de saúde, trabalho e também de acesso a cultura e informação. Então, naquele momento somente a televisão foi capaz de corresponder a sede de cultura, e essa sede foi uma necessidade básica independente da discussão sobre a televisão ser capaz de satisfazer plenamente as demais necessidades básicas. Portanto, a cultura é ponto central na vida das pessoas e pode ser abordada e compreendida em três dimensões: a simbólica, que me referi, ressaltando como uma dimensão essencial da condição humana, e dpois como direito, ao qual também me referi, e por último como uma economia estratégica para o desenvolvimento do país.  

     Infelizmente, no Brasil não se compreende ainda a importância da economia da cultura, do mercado de trabalho que a cultura produz, da movimentação financeira que gera, nas milhares de oportunidades que cria, no volume de dinheiro que movimenta todos os dias e anos. Assim como os economistas, todas as familias políticas no Brasil tem por obrigação de compreender a política cultural porque, numericamente, em termos absolutos, já é uma economia relevante no mundo inteiro e só o administrador público no Brasil não se deu conta disso ou finge que não sabe, pois temos uma das maiores diversidades culturais do mundo, mas desgraçadamente não conseguimos compreender a importância e as possibilidades de alavancar nossa economia a partir disso a exemplo das políticas consolidadas na área da contrução civil, indústria automobilística e todos os setores tradicionais da economia, e as artes plásticas e cultura de um modo geral permanecem como um hiato, um triste e enfadonho calo para as administrações brasileiras, uma lacuna política que padece na Unidade de Terapia Intensiva da economia entregue a própria sorte, pois temos uma diversidade cultural admirada e atraente para o mudo inteiro, mas que é desprezada pela falta de conhecimento, de aptidão e vocação do próprio administrador da coisa pública.

     A presença do artista e da arte brasileira no mundo é fruto do esforço individual de cada artista  e de seu produtor. Então atingimos algo impressionante, o talento do brasileiro é considerado e reconhecido como um dos melhores do mundo, mas que se firmou sem qualquer participação do Estado até porque o Brasil nunca teve uma política para colocar o talento do brasileiro em evidência num patamar satisfatório do ponto de vista econômico; do mesmo modo, é impressionante que o Brasil seja um dos poucos países do mundo, fora os Estados Unidos, em que 80% da música que é consumida e veiculada no país é produzida no próprio país, e nem esse fato consegue chamar a atenção de nossos economistas e estrategistas de políticas públicas da área econômica, que não tiveram  a capacidade de perceber o potencial econômico que a atividade cultural gera; e o mesmo fato comprovadamente se repete na indústria da animação que emprega uma enorme quantidade de brasileiros, e se repete todos os dias no mercado de artes plásticas, cinema, teatro e por aí segue a lista.

     Essa área da economia, essa terceira dimensão que chamo de atenção da cultura, conta com uma incompreensão profunda, uma incapacidade de compreender cultura econômica, que é uma economia estratégica. Essa área já é responsável, segundo o Ipea e o IBGE, por pouco mais de 5% do PIB brasileiro – sem mencionar as repercussões nas cadeias produtivas, porque esta pesquisa ainda não foi feita. E temos aqui ainda a geração de quase 6% do emprego formal do Brasil, mais do que a indústria da construção civil, mais do que muitas dessas economias que contam com um carinho enorme por parte das políticas econômicas de governo, no sentido de protegê-las e alavancá-las e de dar uma dimensão de fato

     Deve-se encarar a cultura em três dimesões. A primeira como fato símbólco, como dimensão importante da constituição do conceto de Nação, de desnvvimeno do povo brasileiro de recriar o mudo e de interpretá-lo. Aqui a expresão povo há de ser entendida tanto a identidade coletiva quanto  indvidualidade, a culltura tem essa capacidade, potencilizar indviduos ao pleno acesso a cultura no sentido de  inserir no mercado de trabalho com cdadão, com ser capaz de se tornar produtivo dentro das comundades seu país.

     A seguda dimensão é a do direito. Os números no Brasil são escadalosos. Sempre soubemos que quando fizéssemos a pesquisa sobre o íindice de  acesso a cultura no Brasil, nos depararíamos com algo assustador PORQUE A CULTURA NUNCA FOI TRATADA COMO POLÍTICA PÚBLICA E OS DADOS SÃO NECESSÁRIOS, precisa-se de formações detalhadas sobre o desenvlolvmento da atividade cultural e artistica para definir quais são as metas, as estratégias, as táticas que serão usadas para ampliar o acesso e o desenvolvmento dessa ativdade.

     Segundo dados forecidos pelo atual Minisro da Cultura, sómente 5% dos brasileiros entraram alguma vez na vida em um museu, só 13% dos brasileios vão ao cinema com frequênca média de uma vez por mês; 92% dos municípos brasleiros não têm um cinema sequer, nem teatro, nem centro cultural; apenas 17% dos brasileiros compra livros.

     Então, quando se fala de falta de acesso pleno a cultura, isso signfica que o povo faz cultura independente do Estado, independente das  condições sociais e econômicas a que tem acesso. E faltam no Basil as condições básicas para o desenvolvimento cultural e o Estado é o grande ausente desse processo, e não podemos esperar que o mercado resolva isso até porque o mercado tem interesse nas áreas lucrativas da atividade cultural, mas o mercado não é justo, é partidário e é um dos lados do setor que explora a mão de obra, o talento, a criatividade, a obra do autor e do artista sem a devida e justa contrapartida, sem a a remuneração a que faz jus. Mas, muito ao contrário, pelo arcaico processo da escravização da mão-de-obra e exploração da obra alheia, como voraz  parasita sangue-suga.

     Para se garantir o desenvolvimento da política cultural, seja na seara das artes plásticas, da música, do teatro, da dança, do cinema e de toda e qualquer área da atividade cultural, pela complexidade,  é preciso a particpação efetiva do Estado para suporte de educação e de capacitação para garantia de desenvolvimento. Portanto, é imprescindível a participlação do Estado, e sua omissão e remediação é absolutamente prejudicial até mesmo quando a questão cultural funciona como um fator de qualificação de ambientes sociais e das relações sociais, e essa dimensão é facilmente comprovada.        

     Apesar de novidade para alguns, é fato que a cultura tem relação direta também com a questão de segurança e estudos americanos e canadenses comprovam que onde há desenvolvimento cultural a violência cai de modo significativo, e isso pode ser visto na famosa política de tolerância zero americana que foi aplicada inicialmente em Nova Iorque, de punir todas as infrações, mesmo as pequenas, e criar uma relação com a lei de respeito as regras sociais, através da criação de aparelhos e equipamentos de arte e cultura, com a possibilidade de acesso para as pessoas que viviam em meio social de risco, nos becos e conhecidos redutos de marginais. Porém no Brasil, o que ganhou repercussão foi o aspecto repressivo por influência da imprensa, do governo por acreditar que por meio da repressão, consegue-se qualificar ambientes tornando-os menos violentos e mais habitáveis socialmente.

     Inobstante o crime de ausência do Estado na política cultural, é certo que a população tem desenvolvido suas estratégias até com certo grau de espontaneidade, constituindo organizações da própria comunidade, por intelectuais orgânicos, por organizações não governamentais, por igrejas, associações, grupos, ao ponto do Brasil possuir hoje mais de 200 mil grupos culturais nas favelas, nas periferias, nos assentamentos rurais, nas tribos indígenas. Portanto, é uma quantidade enorme de grupos culturais existentess que nunca tiveram visibilidade nem para imprensa nem para os governos municipais, estaduais e federal.

     Portanto, é patente a necessidade de qualificar ambientes por meio da atividade cultural, que é uma dimensão pouco lembrada na sociedade brasileira, mas é um direito no qual cada indivíduo escolhe qual é o instrumento, o estilo, o artista, a linguagem com que ele mais se afina, mas não há a possibilidade de se viver sem criar relação com essa dimensão, tão imprescindível quanto a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer.    

     Certa feita alguém disse que os artistas são a antena da raça que interpretam o que a sociedade vive, pensa, espera e faz, e o que estamos vivenciando e toda a sociedade e governos não foram capazes de compreender por sua complexidade; já foram objeto e tema de trabalho de alguns artistas conhecidos e outros nem tanto, e que embora o Estado não tenha compreendido ou colocado em prática, é certo que sem esses artistas seriamos capazes de entender, mas.com um grau infinitamente inferior ao que é possível depois dessa contribuição; o que comprova que essa dimensão é relevante.  

     Sem dúvida, o Estado Brasileiro será a quinta economia do mundo de acordo com cálculos de economistas mundiais em no máximo dez anos. Temos todas as condições e estamos caminhando no sentido de nos tornar uma das maiores do mundo. Mas se queremos, de fato, construir a sociedade que sonhamos, temos de alargar o campo de visão do projeto de desenvolvimento do País para uma abordagem mais profunda da construção da política cultural, o que me parece profundamente didádico a começar da ampliação do mercado interno, pela incorporação de pessoas ligadas a atividades culturais, até então ignoradas do ponto de vista puramente capitalista. O País não pode continuar como um mercado quase que de monocultura e é estratégico para o Brasil corrigir o rumo do seu desenvolvimento e incorporar na sua economia essa rica face do PIB.

     Então, é fundamental incorporar economicamente o artista plástico e o produto do artista e do povo brasileiro. É importante agregar valor ao desenvolvimento brasileiro. Não  podemos pensar como pensávamos na metade do século passado, éramos uma China da época. Tivemos um dos maiores índices de desenvolvimento econômico, mas com enorme custo social e ambiental. Estamos pagando o preço até hoje.

     Portanto, a conclusão é que não basta incorporar economicamente as pessoas. Não basta aumentar seu poder aquisitivo. O resultado disso seria apenas a ampliação do consumo de proteína e carboidrato. Dinheiro no bolso e cabeça vazia é vendaval. Então, é necessário constituir também o desenvolvimento cultural e especialmente artístico do povo brasileiro.

     Há dois vetores estratégicos para a sociedade brasileira. Desses dois, um já está consolidado: a consciência da necessidade de cultura de qualidade para todos os brasileiros e o governo ainda persegue isso, ainda está tateando, ainda está construindo o modelo brasileiro de garantia de cultura, de arte e educação de qualidade para todos, mas já está na consciência da cidadania a necessidade de ampliar, universalizar o acesso à cultura, a arte, a educação. Não basta universalizar as artes plásticas, a cultura de um modo geral, a educação, não basta ter uma estatística de 99% dos jovens e das crianças na escola. É preciso que a escola pública e de boa qualidade seja capaz de garantir a mesma qualidade de educação numa cidadezinha no interior do Rio Grande do Sul como Anta Gorda ou em Porto Alegre, em Ribeirão Preto-SP, Brasíla, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Piauí, ou nos bairros do Amazonas ou Acre. Mas isso ainda é pouco. A cultura e a arte de um modo geral é o que dá possibilidade do sentimento de pertencimento à mesma nação. É preciso que o gaúcho, o paraense, o baiano, o pernambucano, o piauiense e o goiano se sintam pertencentes à mesma nação, com a mesma possibilidade de acesso ao mundo simbólico dessa sociedade. É preciso enriquecer esse mundo simbólico.

     O Brasil é o País mais complexo, sob o ponto de vista étnico e cultural do mundo que jamais puderam imaginar nossos mais intelectualizados segmentos desde do fim do século XIX quando eramos colonizados dramáticamente por portugueses, povoados por indígenas e africanos que viveram como escravos para trabalhar nas lavouras e na mineração. Há mais libaneses no Brasil do que no Líbano. Temos quase 30 milhões de descendentes de italianos e a maior colônia japonesa no mundo. Eu mesmo morei numa delas em São Paulo. Praticamente todos os povos do mundo compõem, como parte significativa ou não-significativa, o povo brasileiro. E isso tem relevância. Somos uma Nação de boa cepa, com generosidade, capacidade de dialogar, e exemplo disso é que mais de 30 comunidades ingressou com pedido junto ao governo para realização do Projeo Ano do Brasil – Itália, Portugal, Espanha, Inglaterra, China e outros. O Brasil se tornou oplayer cultural do mundo, e a cultura brasileira é uma economia importante.

     A nossa identidade é complexa, com desigualdades, mas com enorme potencial de construção de um sentimento de pertencimento ao mesmo povo. Todas as nações do mundo que são ricas em energia, em água, em biodiversidade, em minerais, como é o Brasil, são alvo da cobiça internacional, e são alvo de ações no sentido de desagregar o tecido social. A exempo disso tem-se que o Líbano já foi o paraíso da convivência social do Oriente Médio. E, artificialmente, de fora para dentro, inocularam o ódio ali entre aquelas comunidades de diversas situações culturais. Muçulmanos de vários matizes brigam entre si, bem como católicos, etc. E não estamos livres disso.  É preciso, na medida em que crescemos, ir fortalecendo a coesão social. Tal fortalecimento é construção de igualdade, de justiça social, de acesso, de sentimento de pertencimento e de constituição de uma superestrutura identidária que seja capaz de agregar essa diversidade que o Brasil hoje concentra. Esse é o epicentro do melhor lugar do mundo para se viver, esse é o quadro que qualquer país do mundo gostaria de ter como perfil do passado para projetar-se no futuro.

     Além disso, Digníssima Presidenta Dilma, a economia da cultura e das artes pode-se tornar a economia mais importante do Brasil, junto com a economia oriunda da biodiversidade brasileira. E não se trata de longo prazo, mas de curto prazo. Se montarmos uma infraestrutura para as artes plásticas, para o audiovisual, para animação, para a música, teatro, dança, seremos capazes de produzir renda e emprego numa escala não vista. Porque espontaneamente chegamos a 5%, e o próprio Ipea e o IBGE constataram que mais da metade dessa cultura (quase 53%) está na informalidade, não é reconhecida pela sociedade e não gera recursos porque não há impostos. Portanto, a compreensão generosa das artes e da cultura em geral passa também por uma visão pragmática de incluí-la no cerne de projeto de desenvolvimento do País, na economia, nas estratégias de aprofundamento da coesão social e da identidade de todos os brasileiros, na necessidade de lidar com as adversidades. Adversidade não é um fator de enfraquecimento da Nação, muito pelo contrário. Quando se vê um gaúcho numa manifestação musical ou de dança, sabe-se que é do Rio Grande do Sul, mas sabe-se também que é parte do País. O mesmo acontece quando se vê um samba carioca, um maracatu. Temos uma matriz positiva, o que não se pode é fingir que não existe discriminação, racismo, incapacidade social de incorporar todos os brasileiros, desigualdade profunda e um sistema que, se deixarmos à mercê das leis do mercado, sem as regras do mundo público, vai gerar concentração. É a lei do mais forte, sempre.

     FATO ABSURDO QUE MERECE ATENÇÃO E REPULSA PELA MAIORIA ABSOLUTA DO POVO BRASILEIRO É QUE DO DINHEIRO APLICADO PELO MINISTÉRIO DA CULTURA, 80% FICA EM DOIS ESTADOS DO BRASIL: RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO; 60% FICA EM DUAS CIDADES E, DENTRO DESSAS CIDADES, 3% DOS PROPONENTES FICAM COM 53% DO DINHEIRO DO MINISTÉRIO. É ESSA A VERGONHOASA REALIDADE QUE SE ENCONTRA NO PAÍS.

     O Brasil tem o parque arqueológico mais importante do mundo, na Serra da Capivara, no interior do Piauí, com os traços mais antigos da presença do ser humano no planeta.Cientificamente é exemplar: ganhou uma polêmica intelectual com a Academia de Ciência da França porque aquele país queria manter o privilégio de ter a marca mais antiga. Depois de muito debate, eles reconheceram que, sob o ponto de vista de parque, é exemplar. E ainda assim, não se consegue um tostão de investidores! Não bastasse isso, um diretor de marketing de uma grande empresa ao ser questionado sobre a possibilidade de investir dinheiro nesse parque respondeu: “Querem que eu enterre dinheiro no interior do Piauí?”. De fato, é até compreensível e, aliás, até louvável a sinceridade dele. Afinal, quando uma empresa se associa à Lei Rouanet, ela quer retorno de imagem. E o retorno de imagem e quem pode dar são os segmentos mais bem aquinhoados da sociedade, nas cidades mais desenvolvidas, nas atividades culturais das classes que são consumidoras em potencial. Jamais vão investir em escolas de artistas, escolas de técnicos para cultura. É incontornável o papel do poder público, ora regulando, ora distribuindo, ora potencializando. É isso que precisamos aprender no Brasil, a constituir um Estado a serviço da sociedade, não a serviço de partidos, não a serviço de grupos, não a serviço de segmentos de empresários. A esfera pública é a dimensão que falta consolidar no Brasil para que, de fato, caminhemos na direção do País que queremos, e a cultura é essencial dentro desse programa.

     Assim, espera-se que o atual Governo no Brasil faça o que os anteriores prometeram e não cumpriram satisfatoriamente, deixando a classe artística descontente, mais uma vez. Espera-se um pouco mais de seriedade para com a política cultural e classe artística, em especial de artes plásticas; espera-se uma política cultural digna do povo brasileiro e da classe artística. Espera-se um tratamento digno para todos os artistas. Espera-se do Governo dos Trabalhadores, em todos os escalões, o mesmo tratamento igualitário deferido as demais categorias profissionias, por excelência. Espera-se em unidade de terapia intensiva um política cultural digna da nação dos brasileiros com uma justa distribuição de recursos públicos dotados a cultura; espera-se que a indicação de administradores da cultura e verbas destinadas a cultura promovam o desenvolvimento cultural do país distante dos vícios do apadrinhamento, desvios e corrupção - resquícios de políticas oligárquicas arcáicas que a história condenou e abominamos, em nome do Estado Democrático de Direito.  

Deus vos guarde em saúde plena.

Com todo o respeito e altíssima consideração,


Brasília -DF, 29 de setembro de 2011.


MARMEL
aTONio MARtins MELo
Artista Visual. Jurista.



.

quarta-feira, setembro 28, 2011

INSPIRAÇÃO E ATITUDE












Em 1958 Thomas J. Eatson, diretor da IBM chegou a declarar: "acho que existe um mercado mundial para cerca de cinco computadores".


Um pouco antes, em 1926, cientistas foram a jornais e afirmaram que “essa idéia de alcançar a lua é impossível”.

Equanto William Thomas Kelvin, físico e matemático inglês, no ano de 1890 deixava clara que “máquinas voadoras mais pesadas que o ar são impossíveis”.

E mais, Alfred Velpeau, médico francês, em 1839, sete anos antes da descoberta da anestesia chegou a jurar e propalar aos quatro cantos que “a abolição da dor da cirurgia é uma quimera” Que era “um absurdo continuar procurando-a hoje”.

Ora, grandes realizações de toda a história humana aconteceram quando alguem resolveu vencer o impossível...

E tanto isso é verdade que nas navegações encontramos Colombo disposto a seguir viagem pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.

Aqui mesmo, na terra tupiniquim brazilis (Terra do Pau de Fogo) Satos Dumond foi tachado de louco tantas vezes que nem ligava mais para os comentários maldosos, até conseguir fazer subir o seu 14 Bis, que como o nome indica, foram mais de uma dezena de tentativas de fazer a tal coisa estranha que era aquela aeronave, levantar vôo...

Não bastasse isso Einstein foi ridicularizado na Alemanha. Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditaram em carros em série...

ACREDITE, SONHOS PODEM SE TORAR REALIDADE, SÓ É PRECISO INSPIRAÇÃO E ATITUDE PARA SE FAZER O IMPOSSÍVEL, E MAIOR PROVA DISSO É QUE HÁ ALGUNS ATRÁS VOCÊ  NÃO PODERIA ESTAR LENDO O QUE ACABO ESCREVER E POSTAR SE NÃO FOSSEM A INTERNET E O COMPUTADOR. 


.
  

segunda-feira, setembro 19, 2011

O QUE É O AMOR?!




“Mandai-me Senhores, hoje que em breves rasgos descreva do Amor a ilustre prosápia, e de Cupido as proezas. Dizem que de clara escuma, dizem que do mar nascera, que pegam debaixo d’água as armas que o amor carrega. O arco talvez de pipa, a seta talvez esteira, despido como um maroto, cego como uma toupeira. E isto é o Amor? É um corno. Isto é o Cupido? Má peça. Aconselho que não comprem. Ainda que lhe achem venda. O amor é finalmente um embaraço de pernas, uma união de barrigas, um breve tremor de artérias. Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um reboliço de ancas, quem diz outra coisa é besta!”
(Gregório de Matos Guerra, O Boca do Inferno. Brasileiro. Bacharel em Direito que chegou a exercer o cargo de Juiz de Direito de Vara Cível, Vara Criminal e Vara de Órfãos e Sucessões durante muitos anos. Na Corte portuguesa, envolveu-se na vida literária que  deixava o maneirismo camoniano e atingia o barroco, seguindo as influências espanholas de Gôngora e Quevedo. Poeta satírico que viveu  entre 1633 a 1696)  

CAIXINHA DE SEGREDOS




CAIXINHA DE SEGREDO é sinônimo de lindinha, vagina, buceta, precheca, xana, perseguida, xereca, prexeca, perereca, xota, xoxota, abençoada, aranha, área vip, aveludada, bacalhau, bacurinha, bife a role, biscoito recheado, boca de baixo, borboleta, caixinha de ouro, caminho da felicidade, capô de fusca, casa do caralho, caverna, chavasca, checheca, chimbica, concha, dita cuja, esfirra, fenda divina, fonte da vida, fruto proibido, garagem da frente, gulosinha, house of love, jóia, lar do bilau, luvinha, marisco, massa folhada, ostrinha, papa-duro, paraíso, parmesão, passarinha, periquita, castidade, pinpolinha, picthulinha, pombinha, porta tacos, pussy, quebra-pinto, racha, saca-rola, setor de embarque, siririca, sono recheado, suadinha, tabaca, talho, taturana, thaca, tchuthuca, tentação, testador de batina, toca encantada, tomba-macho, travesseirinho, triângulo, túnel do amor, uh-tererê, valiosa, velcro, viela, xabasca, xaninha, xerereca, xotinha, taio, taioba, greta, xulipa, tabaco, pastel de pelo, chaleirinha, tcheca, escova, molhadinha, boquinha de veludo, losango, xibio, bolsinha, maravilha, elegância, magnitude. CAIXINHA DE SEGREDOS É RÉS-POSTA INQUIETA QUE GEROU ESTE ESPAÇO....

MARMEL - anTONio MARtins MELo

ARTE, TEMPO E VIDA



EFEMÉRIDES SOBRE ARTE, TEMPO E VIDA 


Eventualmente, podem sobrar recursos financeiros, mas nem isto constituirá sucesso se as pessoas participantes não tiverem estabelecido vínculos fortes e sinceros entre elas. Por isso, use toda a capacidade de sua inteligência e permaneça com a mente lúcida, de modo que quando chegar o momento de mudar de orientação e de planos você não ache que ainda seria tempo de agarrar-se aos desejos originalmente enunciados. É verdade, você só distinguirá o caminho certo do errado através da experiência e vivência, e não apenas da teoria pura. Mas, enquanto continuar apenas pensando novas e diferentes dúvidas e incertezas se agregarão às já existentes. Por isso aja, e todas as dúvidas desaparecerão. Este é o momento da ação, e neste sentido é melhor errar por fazer do que por evitar tomar atitudes concretas, mesmo que em nome do bom senso. Veja, longe é um lugar que não existe para nossa humanidade, pois todas as pessoas medianamente evoluídas podem viajar longe sem que seus corpos saiam do lugar em que se encontram, seja simplesmente pensando, seja realizando; ou simplesmente tentando realizar, a todo custo. Afinal o verdadeiro motivo que guia uma atitude não se deve avaliar pela intenção, mas pelos resultados. Assim é fácil arvorar boas intenções, mas é difícil aceitar que os resultados de urna ação sejam o retrato fiel das verdadeiras intenções. Mas preste atenção, sem uma meticulosa organização prévia, nada demais acontecerá, pois tudo será como fogo de palha, acenderá e queimará com rapidez, mas não produzirá calor aconchegante. Por isso, embora não se deva deter apenas no pensar, organize tudo muito bem, planeje tudo o melhor possível, pois todo ato gera uma consequência, e não é necessária grande luz mental para reconhecer este fato. Por isso, já que você está prestes a se deixar carregar pela força do desejo, conheça de antemão todas as conseqüências deste desejo. Afinal, sem algo ou alguém considerado sagrado para reverenciar nossa humanidade estaria perdida entre o céu e a terra. Afinal, a ilusão racionalista é a de achar que o sagrado é uma superstição, porém, supersticioso mesmo é pensar que a razão explica tudo.


MarMel- anTONio MARtins MELo

domingo, setembro 18, 2011