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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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quinta-feira, março 30, 2017

9 MESES EM 4 MINUTOS (Ton MarMel)

Uma viagem incrível. O dom da vida é o melhor dom que Deus nos deu! Não seja um covarde em sua vida! Seja um vencedor. Seja uma pessoa digna de sua própria vida. Você não nasceu porque quis, mas porque Deus quis e te deu esse presente de Deus para que você o aproveite, que saiba desfrutar de presente único no seu curto tempo de existência.







segunda-feira, março 27, 2017

EU, A VACA E A FAUNA

Não há nada na vida que o amor não supere e não há nada mais gostoso que um amor correspondido .Mas o amor é um mistério divino sem fim, e quando incondicional não há nada mais triste que a luta para esquecer um grande amor. 


Eu, a Vaca e a Fauna. Série avulsa de 20 pinturas, colagens, desenhos que foram utilizados em Arte Terapia de psicologia para cura e libertação. 2010. Ton MarMel #tonmarmel #marmel 






NAMORANDO ARTISTA

SE VOCÊ NAMORA UM(A) ARTISTA, LEIA ESSE TEXTO!


Namorar já é complicado por natureza, mas se tratando de namorar artista, se torna um pouco mais complexo.


O artista não é uma pessoa comum, falo isso por experiência própria, por ser artista. Se você está pensando em namorar um poeta, uma escritora, um fotógrafo, uma desenhista, um grafiteiro, uma dançarina, um músico ou qualquer outro tipo de artista, saiba que existem algumas coisas específicas de artista, um “mal de artista” que você precisa saber.


Eu vou listar algumas coisas que tenho percebido:

1. Se você é a primeira pessoa que ela(e) mostra uma arte nova, saiba que você é muito especial:

Certa vez eu escrevi “Dê valor a quem mostra para você as coisas que escreve, despir a alma é mais íntimo que despir o corpo”. Isso faz muito sentido para quem faz arte. Quando o artista faz alguma coisa, ele coloca todo seu coração e sinceridade naquilo, é algo muito íntimo para ele, é como se estivesse com o coração pelado! Se você é a primeira pessoa a quem mostra a arte, seja uma poesia, uma música, uma foto, um vídeo, um desenho, uma dança ou qualquer outra obra de arte, saiba que a pessoa confia muito em você.

2. Artista precisa de tempo sozinho:

Ficar sozinho é preciso para o artista, é quase como um ritual. A cabeça do artista é um turbilhão e precisa ficar sozinho hora ou outra para conseguir filtrar suas ideias, refletir sobre si mesmo, acalmar a ansiedade. Não é que não queira ficar com você, a pessoa só precisa de um tempo só pra ela.

3. Artista tende a ser dramático com seus sentimentos:

Pode ser só uma tristezinha momentânea e sem sentido, ela vai fazer daquilo uma novela, vai sofrer, vai lamentar a vida, o mundo dela acabou, vai ouvir Adelle e chorar. Artista não consegue sentir pouco as coisas, todas as emoções são levadas a sério. Mas isso passa. É só deixar ela sozinho um pouco e o drama acaba haha

4. Ou a pessoa está SUPER ENTUSIASMADO ou 100% desinteressado:

Artista precisa viver tudo com muita emoção, ou AMA o trabalho ou odeia demais (!), ou ADORA algum filme ou ACHA O PIOR FILME DO MUNDO! Artista não consegue viver muito tempo fazendo alguma coisa que não lhe cause tesão, paixão, entusiasmo!

5. NUNCA CRITIQUE SUA ARTE ASSIM QUE TERMINAR DE FAZER:

Essa é muito importante. Quando um artista acaba de fazer alguma coisa, ele está apaixonado pela sua obra prima, é como um filho recém nascido! Se ele pede sua opinião, não quer saber mesmo, quer apenas mostrar para alguém. Sorria e acene! Se você tem alguma crítica para fazer, espere algumas horas para comentar, e com muita delicadeza, qualquer crítica será levada para o lado pessoal e ele se ofenderá profundamente. (volte para o item 1 e 3 haha)

6. Cada dia uma novidade

Gostar das mesmas coisas sempre, fazer sempre igual, rotina… não são coisas de artista! Namorar artista é saber que ele virá cada dia com uma novidade, com um gosto musical diferente, com um hobbie novo, um estilo diferente de se vestir. O artista precisa experimentar o novo, ele é movido pela novidade!

7. O Sonho é mais importante que o agora!

O artista é um sonhador, ele vive em função do sonho, trabalha em função do sonho! Você tem que sonhar com ele, namorar artista é ser parceiro de sonho, é pra sonhar junto!

Bom, espero ter ajudo a todos com essas sete características gerais dessas pessoas tão complicadas… Claro que vale para namorar um artista ou uma artista né!




(Desconheço o autor)

sexta-feira, março 24, 2017

VIDA EM ABUNDÂNCIA 2- Parque Olhos D'Água de Brasília

Assim como a purificação da nascente do rio faz com que a foz se purifique, a purificação do aspecto espiritual, a elevação do nível espiritual e o renascimento ABANDONANDO O EGO constituem o meio misterioso que rapidamente conduz à saúde , harmonia e prosperidade... (Arte Mahikari. O Sonen do Kamikumite).

Filmado na Asa Norte de Brasília, Parque Olhos D'água, sexta-feira, 24.3.2017, exatamente a 10min a Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional, Presidência da República.








VIDA EM ABUNDÂNCIA - Parque Olhos D'água (Ton MarMel)

Assim como a purificação da nascente do rio faz com que a foz se purifique, a purificação do aspecto espiritual, a elevação do nível espiritual e o renascimento ABANDONANDO O EGO constituem o meio misterioso que rapidamente conduz à saúde , harmonia e prosperidade... (Arte Mahikari. O Sonen do Kamikumite).

 Filmado na Asa Norte de Brasília, Parque Olhos D'água, sexta-feira, 24.3.2017, exatamente a 10min a Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional, Presidência da República.










quinta-feira, março 09, 2017

DESORDINÁRIAS - EXPOSIÇÃO DE ARTES: SERVIÇOS GERAIS (Laryssa M - Laryssa Albuquerque Martins) Galeria Espaço Piloto. UnB. Brasília. 2017

Formand@s dos cursos de Artes Plásticas e Teoria, Crítica e História da Arte da Universidade de Brasília, juntamente com seus orientador@s e a Galeria Espaço Piloto têm a honra de convidá-l@s para a exposição de graduação Serviços Gerais.

Laryssa M. (Laryssa Albuquerque Martins). Desordinárias I, II e III. Impressão fotográfica sobre PVC de 120 x 120 cm. Ano: 2016. Preço atual: R$ 1.000,00 cada obra. 


ARTISTAS PARTICIPANTES DA EXPOSIÇÃO COLETIVA
Amanda Yuki | Amanda Rodrigues | Bianca Brivarez | Cainan Rodrigues | Camila Ligabue | Cirilo Quartim | Gisele Lima | Henrique Siqueira | Isabela Formiga | Jess Rod | José de Deus | Keyla Cristyna Oliveira | La Conga Rosa | Laryssa M. | Luísa Bianchetti | Maísa Rabelo | Marcela Eduarda | Sara Soyaux | Thaís Oliveira | Thalita Caetano | Yuri Thevenard |
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Desordinária I. Laryssa M. Fotografia impressa sobre PVC. 160 x 160 cm. 2016

Data de Abertura: quinta, 09/03, às 18h
Visitação: de 10 a 24/03, de segunda a sexta
Horário: das 10h às 18h
Local: Galeria Espaço Piloto (Ed. Oficinas Especiais, Bloco A - Campus Universitário Darcy Ribeiro, UnB - Asa Norte, Brasília, DF)


Desordinária II. Laryssa M. Fotografia impressa sobre PVC. 160 x 160 cm. 2016

O Objectivo da Arte não é Ser Compreensível

Toda a arte é expressão de qualquer fenómeno psíquico. A arte, portanto, consiste na adequação, tão exacta quanto caiba na competência artística do fautor, da expressão à cousa que quer exprimir. De onde se deduz que todos os estilos são admissíveis, e que não há estilo simples nem complexo, nem estilo estranho nem vulgar. 

Há ideias vulgares e ideias elevadas, há sensações simples e sensações complexas; e há criaturas que só têm ideias vulgares, e criaturas que muitas vezes têm ideias elevadas. Conforme a ideia, o estilo, a expressão. Não há para a arte critério exterior. O fim da arte não é ser compreensível, porque a arte não é a propaganda política ou imoral. 



Fernando Pessoa, in 'Sobre «Orpheu», Sensacionismo e Paùlismo' 

Desordinária II. Laryssa M. Fotografia impressa sobre PVC. 160 x 160 cm. 2016

O Valor da Obra de Arte

A fonte imediata da obra de arte é a capacidade humana de pensar, da mesma forma que a «propensão para a troca e o comércio» é a fonte dos objectos de uso. Tratam-se de capacidades do homem, e não de meros atributos do animal humano, como sentimentos, desejos e necessidades, aos quais estão ligados e que muitas vezes constituem o seu conteúdo. 

Estes atributos humanos são tão alheios ao mundo que o homem cria como seu lugar na terra, como os atributos correspondentes de outras espécies animais; se tivessem de constituir um ambiente fabricado pelo homem para o animal humano, esse ambiente seria um não mundo, resultado de emanação e não de criação. A capacidade de pensar relaciona-se com o sentimento, transformando a sua dor muda e inarticulada, do mesmo modo que a troca transforma a ganância crua do desejo e o uso transforma o anseio desesperado da necessidade - até que todos se tornem dignos de entrar no mundo transformados em coisas, reificados. Em cada caso, uma capacidade humana que, por sua própria natureza, é comunicativa e voltada para o mundo, transcende e transfere para o mundo algo muito intenso e veemente que estava aprisionado no ser. 



Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'

O Melhor Motivo para Criar Arte



No artista criador, qualquer produção deve estar marcada com o cunho da necessidade, caso contrário, é desviada no sentido exacto do termo. Naquele que cria por imitação e se prende em todo o caso ao efeito do instante, esse elemento de necessidade interior pode ser também substituído por um outro: a rotina, a ambição, o desejo de causar efeito. 


Arthur Schnitzler, in 'Observação do Homem' 


A Arte e a Vida

Todos nós sabemos, quando fazemos algo, o quanto deixámos de fora, o quão grandemente falhámos, e carregamos dentro de nós uma imagem da coisa perfeita que falhou na materialização, e isso nós encaramos como o poema, isso é o que pedimos que nos reconheçam. Isso é o nosso orgulho, o nosso ego, exigindo completo reconhecimento. 



E é difícil separar a obra de arte do homem ou da mulher que a produziu. Tendemos a confundir os dois. No fim de contas, suponho, a história da luta que o artista atravessou para dar à luz a sua ideia é tão patente, tão intensa, que mesmo que queiramos permanecer críticos — às vezes — vemos que é quase impossível fazê-lo. Mas só porque a arte não é vida, só porque a arte é uma criação tão inextrincavelmente ligada à vida, precisamos de fazer grandes esforços para isolar o elemento da arte em vez do elemento da vida. Por vezes, parece-me quase ridículo dizermos que este homem é mais humano do que aquele, que revela mais da vida, etc., no seu trabalho. 



Como pode alguém realmente dizer isso... se levarmos isto ao limite? Porque o último movimento da caneta é revelador... Tudo é revelação. É tudo um registo claro — para aquele que consegue ler — da luta entre o indivíduo e a vida. Exactidão e autenticidade... Estas são palavras que exprimem o grau da relação vital entre as duas, arte e vida, o grau de medida da luta. 

Henry Miller, in "Carta de Henry Miller a Anais Nin, 1933" 


A Importância da Arte

A arte é, provavelmente, uma experiência inútil; como a «paixão inútil» em que cristaliza o homem. Mas inútil apenas como tragédia de que a humanidade beneficie; porque a arte é a menos trágica das ocupações, porque isso não envolve uma moral objectiva. Mas se todos os artistas da terra parassem durante umas horas, deixassem de produzir uma ideia, um quadro, uma nota de música, fazia-se um deserto extraordinário. Acreditem que os teares paravam, também, e as fábricas; as gares ficavam estranhamente vazias, as mulheres emudeciam. A arte é, no entanto, uma coisa explosiva. Houve, e há decerto em qualquer lugar da terra, pessoas que se dedicam à experiência inútil que é a arte, pessoas como Virgílio, por exemplo, e que sabem que o seu silêncio pode ser mortal. Se os poetas se calassem subitamente e só ficasse no ar o ruído dos motores, porque até o vento se calava no fundo dos vales, penso que até as guerras se iam extinguindo, sem derrota e sem vitória, com a mansidão das coisas estéreis. O laço da ficção, que gera a expectativa, é mais forte do que todas as realidades acumuláveis. Se ele se quebra, o equilíbrio entre os seres sofre grave prejuízo. 

Agustina Bessa-Luís, in 'Dicionário Imperfeito' 


A Utilidade da Arte


- Mas, com licença - dirão os senhores - em que se funda; que razão concreta a sua para dizer que a arte nunca pode ser contemporânea e não corresponde à realidade quotidiana? 

Respondemos. 


Em primeiro lugar, se tomarmos em conjunto todos os factos históricos, principiando no começo do Mundo e acabando nos nossos dias, veremos que a arte esteve sempre com o homem; respondeu sempre aos seus anseios e ao seu ideal; ajudou-o a procurar este último... foi co-natural com ele, evolucionou em uníssono com a sua vida histórica e morreu também ao mesmo tempo que a sua vida histórica. 

Em segundo lugar (e isto é o importante), o génio criador, base de toda a arte, vive no homem como manifestação de uma parte do seu organismo, mas vive inseparável do homem. De onde se conclui que o génio criador não pode tender para outros fins que não sejam os que visa o próprio homem. Se seguisse outro caminho, quereria dizer que se separara dele. E, por conseguinte, teria infrigido as leis da natureza. Mas o homem enquanto são não viola as leis da Natureza (de maneira geral). De onde se conclui que não há nada a temer no que diz respeito à arte: esta não atraiçoará a sua missão. Viverá sempre na vida real e presente do homem; não pode fazer outra coisa. Por conseguinte, sempre se manterá fiel à realidade. 

Claro, o homem sempre pode, no decurso da sua vida, afastar-se da realidade normal, infringir as leis da natureza: então a arte, arrastada atrás dele, também se afastará. Mas isto só prova a sua íntima, inquebrantável união com o homem, a sua eterna fidelidade ao homem e aos seus interesses. 
Mas voltamos a repetir que a arte só será fiel ao homem enquanto não servir de obstáculo ao seu desenvolvimento. 
Assim, o primeiro dever, neste ponto, é de não coibir a arte seja com o que for capaz de a entravar ou de a afastar para fins diversos, não ditar-lhe leis que, mesmo sem isso, já não são poucos os escolhos com que ela tropeça no caminho. Não lhe faltam seduções e aberrações inerentes à vida histórica do homem. Quanto mais livremente se desenvolver tanto mais normalmente actuará e tanto mais depressa encontrará o seu caminho quotidiano e «útil». E sendo os seus interesses e os seus fins idênticos ao do homem, a que serve e de quem é inseparável, quanto mais livre for o seu desenvolvimento tanto maior utilidade trará aos mortais. 

Fiodor Dostoievski, in 'Diário de um Escritor' 

Arte e Sensibilidade


1) Toda a arte se baseia na sensibilidade, e essencialmente na sensibilidade. 


2) A sensibilidade é pessoal e intransmissível. 

3) Para se transmitir a outrem o que sentimos, e é isso que na arte buscamos fazer, temos que decompor a sensação, rejeitando nela o que é puramente pessoal, aproveitando nela o que, sem deixar de ser individual, é todavia susceptível de generalidade, portanto, compreensível, não direi já pela inteligência, mas ao menos pela sensibilidade dos outros. 

4) Este trabalho intelectual tem dois tempos: a) a intelectualização directa e instintiva da sensibilidade, pela qual ela se converte em transmissível (é isto que vulgarmente se chama "inspiração", quer dizer, o encontrar por instinto as frases e os ritmos que reduzam a sensação à frase intelectual (prim. versão: tirem da sensação o que não pode ser sensível aos outros e ao mesmo tempo, para compensar, reforçam o que lhes pode ser sensível); b) a reflexão crítica sobre essa intelectualização, que sujeita o produto artístico elaborado pela "inspiração" a um processo inteiramente objectivo — construção, ou ordem lógica, ou simplesmente conceito de escola ou corrente. 

5) Não há arte intelectual, a não ser, é claro, a arte de raciocinar. Simplesmente, do trabalho de intelectualização, em cuja operação consiste a obra de arte como coisa, não só pensada, mas feita, resultam dois tipos de artista: a) o inspirado ou espontâneo, em quem o reflexo crítico é fraco ou nulo, o que não quer dizer nada quanto ao valor da obra; b) o reflexivo e crítico, que elabora, por necessidade orgânica, o já elaborado. 

Dir-lhe-ei, e estou certo que concordará comigo, que nada há mais raro neste mundo que um artista espontâneo — isto é, um homem que intelectualiza a sua sensibilidade só o bastante para ela ser aceitável pela sensibilidade alheia; que não critica o que faz, que não submete o que faz a um conceito exterior de escola ou de moda, ou de "maneira", não de ser, mas de "dever ser". 

Fernando Pessoa, in 'Carta a Miguel Torga, 1930' 

O Melhor Motivo para Criar Arte

No artista criador, qualquer produção deve estar marcada com o cunho da necessidade, caso contrário, é desviada no sentido exacto do termo. Naquele que cria por imitação e se prende em todo o caso ao efeito do instante, esse elemento de necessidade interior pode ser também substituído por um outro: a rotina, a ambição, o desejo de causar efeito. 


Arthur Schnitzler, in 'Observação do Homem'