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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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sábado, novembro 28, 2015

ANALISANDO OS PRÓPRIOS VALORES, SEMPRE!

Reavaliemos nossos valores.

Valores. Ton MarMel +Ton MarMel 



Acreditamos que, devido ao bombardeio de informações que recebemos hoje em dia somadas as exigências que nos são feitas, cotidianamente acabamos, às vezes, confundindo alguns de nossos valores, ou melhor, esquecendo-os e chegando a pensar que tudo se resume a cifra$$ - o colégio das crianças, o plano de saúde, as despesas da casa, a viagem, ao carro, a conta bancária, restaurantes, compras, etc ... - que terminam se misturando com a felicidade, o bem-estar, a saúde, segurança, etc... E, NESSE MOMENTO PERDEMOS a noção da realidade e passamos a acreditar que dinheiro é nosso objetivo, esquecendo-nos do mais básico dos sentimentos - AMOR.

QUAL FOI A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ DISTRIBUIU AMOR?

"No fundo de cada alma há tesouros escondidos que somente o amor permite descobrir".

E pensando nisso lembrei desse suposto diálogo que atribuíram a Madre Teresa de Calcutá com um missionário...

Um dia, um senhor disse à Madre Teresa de Calcutá:
- Eu não daria banho em um leproso nem por um milhão de dólares.

Ao que Madre Teresa respondeu:
- O senhor não daria banho em um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho em um leproso.



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A TEORIA NA PRÁTICA COTIDIANA

Outro dia, estava lendo o novo livro do Mauricio Góis, onde ele dizia que " .... vivemos em uma época onde se parou de descobrir o conhecimento e passou-se a inventar o conhecimento". E que, nos dias de hoje, é necessário ser um alfabetizado emocional para conseguir distinguir o joio do trigo, dentre tantas novas ideias e novos pensamentos, sendo que a maioria deles são apenas conhecimentos antigos, com roupagem e nomes diferentes.

"A minha vida particular não é pública e minha vida pública não é privado público".  Ton MarMel +Ton MarMel 


Na realidade, é mais importante praticar o conhecimento do que propriamente adquiri-lo; a excelência está em colocar em ação esse conhecimento. Conheço mulheres e colegas que passaram a viver felizes, alcançaram o sucesso simplesmente porque praticaram o que ensinaram. Parece ser óbvio, mas, você faz isso? ou é um teórico de carteirinha do tipo “faça o que digo, não faça o que faço”?

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".  (Cora Coralina).

E falando nisso, lembrei de uma estorinha que veio a calhar...

Um mercador que tinha um papagaio preso a um poleiro, um dia, resolveu viajar para a  Amazônia e perguntou ao louro o que desejava de lá, Este lhe pediu:
- Se vires algum bando de papagaios livres, pergunta-lhes como também posso ser livre e voar.

Na Amazônia, o mercador viu um bando de papagaios e gritou-lhes a mensagem do louro.

Ao ouvi-lo, o guia do bando caiu como morto. O homem, penalizado, pensou: "Coitado, devia ser parente do meu papagaio".

Ao voltar, contou o sucedido a seu papagaio e este, para seu espanto, tombou como morto.

O homem lamentou, mas, resignado, desprendeu o louro inerte e o atirou ao quintal. No próprio impulso com que foi jogado, ele alçou voo e pousou num galho, O mercador, muito admirado, perguntou-lhe:
- Afinal, que significa tudo isso?

E o papagaio respondeu-lhe:
- Apenas segui a lição.

Portanto, não basta adquirir sabedoria, é preciso também saber usá-la e usá-la na sua própria vida cotidiano, em seu benefício e benefício das demais pessoas.

Abraços.


Ton MarMel.


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sábado, novembro 14, 2015

ATENTADO EM PARIS

Jamais em toda e história do mundo o ódio acabou com o ódio. O que acaba com o ódio é o amor.

 (Liberdade, igualdade, fraternidade. Minha homenagem aos mortos dos atentados em Paris, em 13.11.205 - Ton MarMel +Marmel Ton +MarMel Jurista +MarMel Artista ).



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terça-feira, novembro 10, 2015

O OBSTÁCULO



Será que você já parou para pensar o quanto está realmente comprometida consigo mesma, isto é, com seus desejos, sonhos, objetivos? Parece meio paranoico escrever isso, mas será que você não se tornou o seu maior obstáculo?

É claro que outras pessoas e situações cotidianas fora de controle contribuem para concretizar esses obstáculos, mas você compactuou com eles a partir do momento que passou a acreditar mais nos outros do que em você mesma.

E, talvez, sendo assim, será que não está na hora de retomar o controle?
 


AFINAL...
Na profundeza do seu ser está o seu desejo.
No seu desejo está a sua vontade.
Na sua vontade estão os seus atos.
Nos seus atos está o seu destino.
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam e palavras.
Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação.
Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos: eles moldam e revelam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla o seu destino.

ENTÃO...
Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, era tamanha sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio -, a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido.

Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho. E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso amor, nossos sonhos, nosso crescimento, nossa realização emocional, intelectual e profissional. Se a barreira fosse alguma pessoa, poderíamos nos desviar. Mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar - quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra.

Esse é o ponto onde nós estamos - junto da água, quase mortos de sede. Mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro, não nos atiramos de cabeça, não mergulhamos fundo, não nos esforçamos minimamente e compromissadamente para viver nossos sonhos, realizar nossos desejos de amor, de profissão; e mesmo quando estamos decididos a levar adiante, seriamente e perseveradamente essa vontade muitas vezes NÓS MESMOS BOICOTAMOS A NOSSA PRÓPRIA VONTADE a menor distração que surge, e terminamos por perder tempo, perder o foco, a oportunidade, a fé na própria mudança e no sucesso do resultado final de nossos esforços, e tudo vai por água abaixo.

Então, alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo. Porque a margem do rio que estamos já é conhecida, é familiar, e pular no rio é ir em direção ao amor, às emoções, é investir em novas possibilidades de trabalho, de crescimento, de realizações. Assim, é preferível se manter comodamente na conhecida zona de conforto, mesmo que se permaneça sozinho, solitário, vazio,  sem amor, sem crescimento, estagnado, apodrecendo, vivendo o volátil, o efêmero e morno cotidiano, pois o medo sempre diz: "Agarre-se àquilo que é familiar, ao que é conhecido".

Raul Seixas, em sua música Ouro de Tolo, cantava: “... Eu que não me sento/ No trono de um apartamento/ Com a boca escancarada cheia de dentes/ Esperando a morte chegar...”. Enquanto Carlos Drumond de Andrade versificava No Meio do Caminho: “No meio do caminho tinha uma pedra/ Tinha uma pedra no meio do caminho/ Tinha uma pedra/ No meio do caminho tinha uma pedra.”

E as nossas misérias, nossas tristezas, nossas depressões, nossas angústias, nossos complexos nos são familiares, são habituais. Nós vivemos com eles por tanto tempo e nos agarramos a eles como se fossem um tesouro. E o que nós temos conseguido com isso? Será que não podemos renunciar às nossas misérias? Já não vivemos o bastante com elas? Será que já não nos mutilaram demais? O que nós estamos esperando?

Este é o caso de todos nós. Ninguém nos está impedindo. Apenas o próprio reflexo entre nós e nosso destino, entre nós como uma semente e nós como uma flor. Não há ninguém nos impedindo, criando qualquer obstáculo. Portanto, não continuemos a jogar a responsabilidade nos outros. Essa é uma forma de nos consolar. Deixemos de nos consolar, deixemos de ter autopiedade. Fiquemos atentos. Abramos os olhos.

“VIGIAI E ORAI, PARA NÃO CAIRDES EM TENTAÇÃO. O ESPÍRITO, COM CERTEZA, ESTÁ PREPARADO, MAS A CARNE É FRACA.” (Mateus, 26:41).

Então, assim sendo, vejamos o que está acontecendo com nossa vida. Escolhamos o certo sem mais demoras e decidamos dar o salto.

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EM TEMPO: Raul Seixas. Ouro de Tolo:
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73

Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa

Ah! Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa

Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: E daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos

Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco

É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua
Cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para nosso belo quadro social

Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

E POR SUA VEZ, Carlos Drumond de Andrade em seu poema NO MEIO DO CAMINHO:
No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.


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domingo, novembro 08, 2015

ARRISCANDO TUDO



Viver é arriscar-se todo dia e isso não garante o seu sucesso, mas, com certeza, irá diminuir em muito a possibilidade de fracasso, pois quem não teme em lançar-se ao encontro de seus objetivos, de seus sonhos, de seu amor tão desejado, dificilmente fracassará algum dia.

"É melhor lançar-se à luta em busca do triunfo, mesmo expondo- se ao insucesso, que formar na fila dos pobres de espírito, que nem gozam muito, nem sofrem muito, e vivem na penumbra cinzenta sem conhecer vitória nem derrota".


 
ARRISCANDO TUDO

Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede.

Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem teto.

O homem andou por ali e encontrou uma pequena sombra, onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.

Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.

Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa.

Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
"Você precisa primeiro preparar a bomba com toda água desta garrafa, meu amigo. Depois, faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir".

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.

Mas, se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda água que quisesse. Ou talvez não. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem? Deveria perder toda aquela água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não sabia quando?

Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear ... e a bomba pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu. E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água; depois, um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância.

Para alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.

Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo,
arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
"Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água, antes de poder obtê-la de volta".

Várias lições preciosas podemos extrair desta história: quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto, pois este demandaria um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento! Quantos ficam parados, satisfazendo-se com resultados medíocres, quando poderiam conquistar significativas vitórias!


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