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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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quarta-feira, dezembro 11, 2019

PERFEIÇÃO DO FIGURATIVISTA


Perfeição do Figurativista retrata a paixão de um artista pela sua obra. Mostra visão do artista. Sempre movido por uma paixão arrebatadora que o faz perder a noção do tempo, passar noites em claro. Dominado por uma força que até mesmo se sobrepõe às suas necessidades básicas!







___ Existe a intenção de parar, mas uma energia intensa o mantém preso em seu processo criativo. Será que essa força que impulsiona a criação artística é sempre benéfica ou poderá ser destrutiva?




___ Nesse artigo, irei comentar sobre a visão da Psicologia Analítica e da Psicanálise diante da pulsão artística.




___ A arte e as pessoas. A arte possui um lado objetivo ligado à forma como o artista se comporta diante do mundo. E se refletirá nas preferências técnicas e compositivas em uma obra.


___ Também tem um lado impessoal, quando o indivíduo mergulha dentro de si mesmo. Acaba encontrando conteúdos que não estão relacionados à sua vida em particular, mas a toda a humanidade.

___ A criação pode ter um propósito determinado pela mente do artista que busca através de efeitos,

técnica e estilo alcançar o que deseja. Ou pode surgir como um objeto autônomo. Este se impõe como se não fosse possível fazer alterações, de acordo com a sua própria vontade.




___ A explicação para esse tipo de ocorrência está relacionada ao tipo de personalidade que cada pessoa possui. Ligada a fatores de introversão e extroversão.




___ Pessoas introvertidas precisam afirmar a sua intenção e domínio sobre o objeto. Por outro lado, os extrovertidos se sentem subordinados a ele.




___ A atitude do artista, no entanto, poderá alternar sendo hora introvertida, hora extrovertida. E, desse modo, a forma de perceber o objeto artístico será diferente. Apesar de existir uma tendência dominante.



___ A paixão, segundo a Psicologia Analítica




___ O ímpeto criativo, quando se apodera do indivíduo, assemelha-se a uma essência dotada de vida. A psicologia analítica chama essa essência de Complexo Autônomo. Este atua como uma parte destacada da personalidade.




___ Um Complexo Autônomo engloba os desenvolvimentos psíquicos que, de início, eram inconscientes e se tornam conscientes. Não podem ser controlados, inibidos ou reproduzidos a nossa vontade.

Esse caráter independente se assemelha aos estados patológicos e distúrbios, mas no caso da arte não é um estado de adoecimento.



___ Segundo a Psicanálise - De acordo com Freud, as obras de arte estão apenas relacionadas à vida pessoal do artista. Seja por situações que ocorreram em sua vida familiar ou nos distúrbios que possa apresentar.




___ No processo de criação, existiriam conteúdos reprimidos. E a arte seria a expressão desses conflitos internos.




___ Essa percepção, ligada à Psicanálise, fez com que os historiadores de arte passassem a dar muita importância às vivências pessoais do artista. Condicionando causa e efeito.




___ Jung critica essa visão, pois seria transformar a arte em uma expressão dos estados de adoecimento. Afirma que existe a relação entre homem e obra de arte, mas um não explicaria o outro. Pois no momento criador,




___ Existem elementos irracionais que não são clarificados pela história de vida ou qualquer outro fator limitante.




___ A arte jamais será a expressão de patologias ou sintomas de um distúrbio. Ela não intensifica o que é nocivo, pois permite justamente uma reorganização criativa dos nossos problemas.



___ Ao mergulharmos por inteiro no processo criativo, a vida passa a ter um sentido maior e mais profundo. Porque somos capazes de oferecer algo realmente significativo para o mundo.





terça-feira, dezembro 03, 2019

BRASIL: PLANETA DE ZUMBIS

Duas realidades. Dois mundos.


Um dos mundos, CongressusSUPREMUS, é um planeta paralelo de atmosfera turva, de ar envenenado, radioativo, contaminado, mortal, doentio, decadente, decrePTo, condenado, cujos moradores zumbis tentam dominar o mundo exterior exterminando os vivos para que possam se manter perambulando sobre a face do planeta.


Democracia (Ton MarMel #marmel #tonmarmel)


Esses zumbis são cegos. Fazem questão de esquecer que a realidade e o mundo são um só e não se resume ao interior das paredes frágeis da bolha de vidro transparente que acham que mantém o que ocorre dentro de  CongressusSUPREMUS longe da visão e do conhecimento do restante de habitantes do planeta.


Notícias Populares (Ton MarMel #marmel #tonmarmel)




Mas, para os ocupantes desse mundo vil, só existe e só importa o que ocorre dentro das paredes da bolha de CongressusSUPREMUS, enquanto para os outros habitantes, os enganados e traídos, que estão no mundo paralelo, real e nada virtual e assistem  placidamente a novela de terror que acontece dentro das paredes de vidro transparente dCongressusSUPREMUS, resta conviver com a chuva ácida que cai e corrói as entranhas.

Deus me  livre. Deus me salve. Deus me guie.



terça-feira, setembro 10, 2019

PINTURA DE ELEVADOR – ARTE DE ELEVADOR – ARTE NON OLET (Ton MarMel)


“Pintura de elevador, arte de elevador, arte NON OLET”, você sabe o que é? Já viu? Lembra de alguma? E daquela plantinha samambaia (ou feto) leptoesporângio muito comum, que é muito usada por donas de casa para decorar, enfeitar cantinhos, e que é muito cultivada dentro de casa, como uma planta caseira ou no jardim e que existe desde os tempos pré-históricos em dezenas de milhares de espécies? Lembra?!

Te toca. Pintura de elevador. Arte de elevador. Arte non olet (Ton MarMel)  #tetoca #pinturadelevador #arteelevador #artedeelevador #artenonolet #arte #pintura #tonmarmel #marmel #nonolet #olet


Pois é! Mas daquela musiquinha entediante que tocava nos elevadores para amenizar o clima de desconforto e constrangimento dos tripulantes que embarcam no cubículo de elevador enquanto sobem ou descem trancafiados por entre andares, você lembra? Chegou a conhecer? Pois é... No Congresso Nacional, Ministérios e muitos órgãos públicos em Brasília, ainda existem ascensoristas (que é o nome que se dá à profissão do piloto(a) de elevador...

Então... Nos teatros, por picardia, chamavam de “samambaias de palco” às dançarinas que - não ocupando o papel principal (nem de destaque) na apresentação – eram pessoas que se prestavam ao papel de compor a apresentação, no sentido de ajudar a dar brilho a apresentação de outrem,  com a finalidade básica de quebrar pouco a monotonia a plateia, ajudando durante a apresentação do show do artista principal, como “degrau de escada” para dar suporte a trama principal; seriam as “chacretes” do antigo programa do Chacrinha (O Velho Guerreiro).

E “arte de elevador”, afinal, o que é?!

Ora, ora... Arte de Elevador são as pinturas e objetos que - dizem que são obras de arte – que colocam no hall de entrada das portarias de edifícios, prédios, geralmente próximo aos elevadores, em muitos jardins, gramados e praças. São aqueles objetos (pinturas, esculturas) que são utilizados por arquitetos, decoradores, lojas de móveis e eletrodomésticos, hospitais e clínicas, para ocupar espaço visual em paredes, compor ambientes, sem interferir no foco do objeto principal, sem desviar a atenção do expectador de modo que tornam o ambiente um pouco mais acolhedor, com um ar de sofisticado, mas que, por não possuírem uma função maior, um encargo maior no contexto em que se situam, por não carregarem uma concepção que lhes dê um sentido maior para a própria existência, salvo, a função de servir de trampolim (acessório) para uma finalidade principal e maior, não se permitem – por isso mesmo – que o observador conserve em sua memória a lembrança da imagem desses objetos.

Por isso mesmo, tais objetos, descartáveis, desprovidos de um sentido maior, de um propósito maior, podem ser facilmente substituídos por outros sem que sua falta seja notada pelos expectadores, transeuntes, visitantes.

É isso! Agora você já sabe o que é “arte” de elevador” e sabe que arte de elevador é objeto “non olet”, que é indiferente, que não faz falta, que não tem cheiro e nem fede.34

Já dizia Goethe que o gosto só pode ser educado pela contemplação não do que é razoavelmente bom, mas daquilo que é puramente excelente. Por isso, só revisando apenas os melhores trabalhos é que se pode estabelecer um padrão para o futuro.




sexta-feira, junho 28, 2019

AUGUSTO RODIN: PERSEVERANÇA E RESILIÊNCIA (1840-1917)


Rodin nasceu em Paris onde estudou na Escola de Artes Decorativas. Viveu 77 anos e desde cedo teve de trabalhar para ganhar a vida, e foi nos intervalos do trabalho que conseguiu terminar a primeira obra, O Homem da Orelha Partida, apresentada ao Salão oficial de 1864. A recusa do júri inaugurou a longa e penosa luta que teve de travar durante muito tempo, contra a arte oficial, até conseguir impor-se como artista respeitado.



Em vez de desanimar com seu primeiro insucesso, Rodin continuou a criar. Viajou para a Bélgica, onde participou da decoração da Bolsa, e, na volta, expôs, no Salão de 1877, A Idade do Bronze, que lhe valeu novos dissabores: suspeitaram que houvesse executado o trabalho com modelagem do natural. Conseguiu provar brilhantemente a sua boa-fé, mas os detratores não se deram por vencidos. Contava já com o apoio de ardentes admiradores, mas só um quarto de século mais tarde, quando já possui 60 anos de idade (Exposição Universal de 1900, onde um pavilhão especial lhe foi reservado), é que pôde ver o triunfo de sua arte, ao ser reconhecido como o escultor mais notável da época.

Admirador da estatuária antiga e da renascentista, artista de força raramente igualada, profundamente realista, Rodin se distingue por resumir genialmente as características essenciais do modelo. Foi chamado de “o poeta do corpo humano” por Bourdelle.

Da sua obra numerosa, são mais conhecidos Os Burgueses de Calais, O Despertar, O Beijo, O Pensador, Balzac, etc. A maioria está reunida em Pais, no antigo gabinete do artista, hoje transformado em museu.


sexta-feira, junho 21, 2019

UTOPIA ROMÂNTICA (MarMel MartMel)


Utopia Romântica = Um amor + uma cabana + o céu + e nós.

Utopia Romântica. Pintura à óleo sobre tela cuja tela foi produzida pelo autor: Ton MarMel - mARTmel. Dimensões: 117cm x 97cm. Ano: 2019. 

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“Haverá na face de todos um profundo assombro
E na face de alguns risos sutis cheios de reserva
Muitos se reunirão em lugares desertos
E falarão em voz baixa em novos possíveis milagres
Como se o milagre tivesse realmente se realizado
Muitos sentirão alegria
Porque deles é o primeiro milagre
E darão o óbolo do fariseu com ares humildes
Muitos não compreenderão
Porque suas indulgências vão somente até os processos
E já existem nos processos tantas dificuldades...
Alguns verão e julgarão com a alma
Outros verão e julgarão com a alma que eles não têm
Ouviram apenas dizer...

Será belo e será ridículo

Haverá quem mude como os ventos
E haverá quem permaneça na pureza dos rochedos

No meio de todos eu ouvirei calado e atento, comovido e risonho
Escutando verdades e mentiras
Mas não dizendo nada

Só a alegria de alguns compreenderem bastará
Porque tudo aconteceu para que eles compreendessem
Que as águas mais turvas contêm, às vezes, as pérolas mais belas”



(Utopia Romântica. Pintura à óleo sobre tela cuja tela foi produzida pelo autor: Ton MarMel - mARTmel. Dimensões: 117cm x 97cm. Ano: 2019. Poema: Acontecimento. Vinícius de Moraes)


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sexta-feira, junho 14, 2019

A VELHA ARTE PÓS-MODERNA DA TIAZINHA


A arte no século 21 é tão diversificada quanto o mundo pós-Guerra Fria. Seguindo o ritmo das nações, que mudam de cor com a rapidez de camales, também a arte encontra-se num estado de fluxo. Ainda assim, há certas atitudes recorrentes, que mantêm uma freência significativa. Por exemplo: a arte dos anos noventa nada é se não for política. Instalações carregadas de textos exortam o espectador a refletir sobre temas como a epidemia de AIDS, os problemas ambientais, os sem-teto, racismo, sexo, violência, a falta de liberdade provocada pelos governos autoritários (ditaduras), o tráfico de drogas, a corrupção, o locupletamento, a exploração sexual de crianças, o trabalho infantil, o abandono dos velhos, o ultraje aos direitos fundamentais, a cena do jogo simulado de tentar colocar “classes” sociais contra “classes” sociais proletárias (do “nós” contra todos), da divisão do gênero humano entre si para que, enfraquecidos, fossem mais fáceis de serem dominados (contrariando princípios da Lei Constitucional do próprio Brasil que proíbe diferenças de tratamento por gênero, sexo, cor, idade, etc.), da hipocrisia e do cinismo político, da luta contra o aparelhamento dos órgãos do governo por grupos políticos de socialistas e comunistas numa tentativa desesperada de sair do anonimato e não assistir à missa em memória comemorativa aos mais de 100 anos de seu próprio enterro, do início do fim da implantação política da “revolução comunista permanente” que durou mais de 30 anos no Brasil e representou tudo que havia de mais retrógrado e grotesco na história da humanidade.

A Velha Arte Pós-Moderna da Tiazinha. (Foto: MarMel e Anna. (#marmel #arte #artepósmoderna #artemoderna)

Os materiais e os formatos são tão variados quanto os temas e admitem formas alternativas, como a arte performática, neros híbridos, como a arte derivada da fotografia, e continua se multiplicando. Os pós-modernistas podem afirmar que a rejeição modernista da realidade está obsoleta, mas o processo de reinvenção da arte continua inabalável.

Um conceito-chave do Modernismo esvaziado pela arte dos anos oitenta é a idéia de arte objeto, do original feito à mãos. Esperava-se que essa obra magna fosse a afirmação definitiva, o produto final do progresso gradual do artista. Esquam o progresso, diziam os s-modernistas, para quem "novo" não equivalia necessariamente a "melhor". O futuro da arte jaz mais no passado do que na imaginação individual.

Os artistas passaram a se apropriar de imagens de fontes diversas, como fizeram os artistas pop, mas recorrendo tanto à história da arte e à mitologia quanto à comunicação de massa. Combinavam imagens preexistentes com as suas próprias ou apresentavam imagens apropriadas como se fossem suas. Trilhando caminhos familiares, os artistas da apropriação buscavam anexar a força dos originais e ao mesmo tempo revelar sua força de manipulão como propaganda.

A arte deste início de século 21 viu o renascimento da pintura como uma maneira acessível de contar histórias. Nesta arte as palavras são talvez tão importantes quanto as imagens, quando textos-dencias se impõem aos freqüentadores de museus e galerias. Muito da arte puramente visual dos tempos atuais tem um falso (e até hipócrito) apelo feminista e sexista, do tipo, “A Ovelha Negra”, em que a autora dizendo-se indignada com o poder masculino e branco, trajando apenas uma calcinha e lambuzada de chocolate usou seu próprio corpo numa tentativa de denunciar a degradação da mulher enquanto “objeto”, quando na realidade essa mesma cena já foi protagonizada em um motel.

A arte nos anos atuais, assim como a vida doravante neste século 21, ainda reflete o gosto amargo, a visão turva do instável e decadente crepúsculo do século XX: Oferece mais perguntas que respostas, mais desafios que certezas.

Neste início de século, um quadro pode ser ao mesmo tempo uma escultura e um veículo: A gente pode desmontá-Io na garagem, remodelá-lo, transformá-lo, reprogramá-lo ou entrar nele e ir para algum lugar. Até o momento, a arte dos anos 2020 abrange muito além do figurativo ao abstrato, do "engraçado" ao "sério", do feito à mão ao fabricado por meios mecânicos. Mas, acima de tudo, a arte definitivamente não é mais mera tendência única de gosto duvidoso, autor e objeto imposto, de discurso acadêmico-universitário sobre sua composição descartável e momentânea, desprovida de sentidos múltiplos e fontes inesgotáveis.