“Pintura
de elevador, arte de elevador, arte NON OLET”, você sabe o que é? Já viu? Lembra
de alguma? E daquela plantinha samambaia (ou feto) leptoesporângio muito comum,
que é muito usada por donas de casa para decorar, enfeitar cantinhos, e que é muito
cultivada dentro de casa, como uma
planta caseira ou no jardim e que existe desde os tempos pré-históricos em
dezenas de milhares de espécies? Lembra?!
Te toca. Pintura de elevador. Arte de elevador. Arte non olet (Ton MarMel) #tetoca #pinturadelevador #arteelevador #artedeelevador #artenonolet #arte #pintura #tonmarmel #marmel #nonolet #olet |
Pois
é! Mas daquela musiquinha entediante que tocava nos elevadores para amenizar o
clima de desconforto e constrangimento dos tripulantes que embarcam no cubículo
de elevador enquanto sobem ou descem trancafiados por entre andares, você lembra?
Chegou a conhecer? Pois é... No Congresso Nacional, Ministérios e muitos órgãos
públicos em Brasília, ainda existem ascensoristas (que é o nome que se dá à
profissão do piloto(a) de elevador...
Então...
Nos teatros, por picardia, chamavam de “samambaias de palco” às dançarinas que
- não ocupando o papel principal (nem de destaque) na apresentação – eram pessoas
que se prestavam ao papel de compor a apresentação, no sentido de ajudar a dar
brilho a apresentação de outrem, com a
finalidade básica de quebrar pouco a monotonia a plateia, ajudando durante a
apresentação do show do artista principal, como “degrau de escada” para dar
suporte a trama principal; seriam as “chacretes” do antigo programa do
Chacrinha (O Velho Guerreiro).
E
“arte de elevador”, afinal, o que é?!
Ora,
ora... Arte de Elevador são as pinturas e objetos que - dizem que são obras de
arte – que colocam no hall de entrada das portarias de edifícios, prédios,
geralmente próximo aos elevadores, em muitos jardins, gramados e praças. São aqueles
objetos (pinturas, esculturas) que são utilizados por arquitetos, decoradores, lojas
de móveis e eletrodomésticos, hospitais e clínicas, para ocupar espaço visual em
paredes, compor ambientes, sem interferir no foco do objeto principal, sem
desviar a atenção do expectador de modo que tornam o ambiente um pouco mais acolhedor,
com um ar de sofisticado, mas que, por não possuírem uma função maior, um encargo
maior no contexto em que se situam, por não carregarem uma concepção que lhes
dê um sentido maior para a própria existência, salvo, a função de servir de
trampolim (acessório) para uma finalidade principal e maior, não se permitem – por
isso mesmo – que o observador conserve em sua memória a lembrança da imagem
desses objetos.
Por
isso mesmo, tais objetos, descartáveis, desprovidos de um sentido maior, de um
propósito maior, podem ser facilmente substituídos por outros sem que sua falta
seja notada pelos expectadores, transeuntes, visitantes.
É
isso! Agora você já sabe o que é “arte” de elevador” e sabe que arte de
elevador é objeto “non olet”, que é indiferente, que não faz
falta, que não tem cheiro e nem fede.34
Já
dizia Goethe que o gosto só pode ser
educado pela contemplação não do que é razoavelmente bom, mas daquilo que é
puramente excelente. Por isso, só revisando apenas os melhores trabalhos é que
se pode estabelecer um padrão para o futuro.
Já dizia Goethe que O GOSTO SÓ PODE SER EDUCADO PELA CONTEMPLAÇÃO NÃO DO QUE É RAZOAVELMENTE BOM, MAS DAQUILO QUE É PURAMENTE EXCELENTE. POR ISSO, SÓ REVISANDO APENAS OS MELHORES TRABALHOS É QUE SE PODE ESTABELECER UM PADRÃO PARA O FUTURO.
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