Rodin
nasceu em Paris onde estudou na Escola de Artes Decorativas. Viveu
77 anos e desde cedo teve de trabalhar para ganhar a vida, e foi nos intervalos do trabalho
que conseguiu terminar a primeira obra, O Homem da Orelha Partida, apresentada ao
Salão oficial de 1864. A recusa
do júri inaugurou a longa e penosa luta que teve de travar durante muito tempo, contra a arte oficial, até conseguir impor-se como artista respeitado.
Em
vez de
desanimar com seu primeiro insucesso, Rodin continuou a criar.
Viajou para a Bélgica, onde participou da decoração da Bolsa, e, na
volta, expôs, no Salão de 1877, A Idade do Bronze, que lhe valeu novos dissabores: suspeitaram
que houvesse executado o trabalho com modelagem do natural. Conseguiu
provar brilhantemente a sua boa-fé, mas os detratores não se deram
por vencidos. Contava já com o apoio de ardentes admiradores, mas só um quarto de
século mais tarde, quando já possui 60 anos de idade (Exposição Universal de
1900, onde um pavilhão especial lhe foi reservado), é que pôde ver o triunfo de
sua arte, ao ser reconhecido como o escultor mais notável da época.
Admirador da
estatuária antiga e da renascentista, artista de força
raramente igualada, profundamente realista, Rodin se distingue por
resumir genialmente as características essenciais do modelo. Foi
chamado de “o poeta do corpo humano” por Bourdelle.
Da sua
obra numerosa, são mais conhecidos Os Burgueses de Calais, O Despertar, O
Beijo, O Pensador, Balzac, etc. A
maioria está reunida em Pais, no antigo gabinete do artista, hoje transformado
em museu.
Rodin nasceu em Paris onde estudou na Escola de Artes Decorativas. Viveu 77 anos e desde cedo teve de trabalhar para ganhar a vida, e foi nos intervalos do trabalho que conseguiu terminar a primeira obra, O Homem da Orelha Partida, apresentada ao Salão oficial de 1864. A recusa do júri inaugurou a longa e penosa luta que teve de travar durante muito tempo, contra a arte oficial, até conseguir impor-se como artista respeitado.
ResponderExcluirEm vez de desanimar com seu primeiro insucesso, Rodin continuou a criar. Viajou para a Bélgica, onde participou da decoração da Bolsa, e, na volta, expôs, no Salão de 1877, A Idade do Bronze, que lhe valeu novos dissabores: suspeitaram que houvesse executado o trabalho com modelagem do natural. Conseguiu provar brilhantemente a sua boa-fé, mas os detratores não se deram por vencidos. Contava já com o apoio de ardentes admiradores, mas só um quarto de século mais tarde, quando já possui 60 anos de idade (Exposição Universal de 1900, onde um pavilhão especial lhe foi reservado), é que pôde ver o triunfo de sua arte, ao ser reconhecido como o escultor mais notável da época.
Admirador da estatuária antiga e da renascentista, artista de força raramente igualada, profundamente realista, Rodin se distingue por resumir genialmente as características essenciais do modelo. Foi chamado de “o poeta do corpo humano” por Bourdelle.
Da sua obra numerosa, são mais conhecidos Os Burgueses de Calais, O Despertar, O Beijo, O Pensador, Balzac, etc. A maioria está reunida em Pais, no antigo gabinete do artista, hoje transformado em museu.