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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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sexta-feira, outubro 30, 2015

ANEL OU ALIANÇA



Depois de muita reflexão, chegamos à conclusão que levamos mais tempo do que imaginamos para nos tornar a pessoa que queremos ser e que o tempo é curto. Então, devemos levar em consideração que não importa onde já chegamos, mas para onde estamos indo - se soubermos disso, o tempo pode até tornar-se nosso aliado. Conscientizemo-nos de que o tempo não é algo que possa voltar.





Por isso, pare e pense, lembrando-se de que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para, esperando que você o conserte. Portanto, você é o responsável por plantar seu próprio jardim e decorar sua alma, em vez de aguardar que alguém lhe traga flores.

Acredite no seu caminho e siga em frente, o importante é não parar.

As dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito.

E o anel, heim?! A estória do anel é a seguinte...

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para faze nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-la, disse:
- Sinto muito, minha jovem, mas não posso ajudá-la, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudá-la.
- C. .. Claro, professor, gaguejou a jovem.

Mas se sentiu outra vez desvalorizada e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno deu a garota e disse:
- Vá até o mercado. Devo vender esse anel, porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

A garota pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando a jovem dizia o quanto pretendia
pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar-lhe que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar a jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas a jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro, e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a joia a todos que passaram pelo mercado, abatida pelo fracasso, a garota voltou. A jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ela mesma pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e podendo receber ajuda e conselhos. Assim, entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre valor do anel.

- Importante o que disse, jovem - contestou sorridente -, devemos saber primeiro o valor do anel.

Volte até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá por ele. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

Então, a  jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu professor, se ele quer vender, agora, que não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

- Cinquenta e oito MOEDAS DE OURO!!! exclamou a jovem.

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente ...

A jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Senta, disse o professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse anel, uma joia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que-qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor?

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta joia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem seu consentimento.


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