Depois de muita
reflexão, chegamos à conclusão que levamos mais tempo do que imaginamos para
nos tornar a pessoa que queremos ser e que o tempo é curto. Então, devemos
levar em consideração que não importa onde já chegamos, mas para onde estamos
indo - se soubermos disso, o tempo pode até tornar-se nosso aliado.
Conscientizemo-nos de que o tempo não é algo que possa voltar.
Por isso, pare e
pense, lembrando-se de que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não para, esperando que você o conserte. Portanto, você é o responsável
por plantar seu próprio jardim e decorar sua alma, em vez de aguardar que
alguém lhe traga flores.
Acredite no seu
caminho e siga em frente, o importante é não parar.
As dificuldades
devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce
mais forte no conflito.
E o anel, heim?! A
estória do anel é a seguinte...
- Venho aqui,
professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para faze
nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e
muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem
mais?
O professor sem
olhá-la, disse:
- Sinto muito, minha
jovem, mas não posso ajudá-la, devo primeiro resolver meu próprio problema.
Talvez depois.
E fazendo uma
pausa falou:
- Se você me
ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez
possa ajudá-la.
- C. .. Claro,
professor, gaguejou a jovem.
Mas se sentiu outra
vez desvalorizada e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel
que usava no dedo pequeno deu a garota e disse:
- Vá até o
mercado. Devo vender esse anel, porque tenho que pagar uma dívida. É preciso
que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de
ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
A garota pegou o
anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando a jovem dizia o quanto pretendia
pelo anel. Quando
o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos
olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar-lhe que uma moeda
de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar a jovem, chegaram
a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas a jovem seguia as
instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro, e recusava as ofertas.
Depois de oferecer
a joia a todos que passaram pelo mercado, abatida pelo fracasso, a garota voltou.
A jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ela mesma pudesse comprar o
anel, assim livrando a preocupação de seu professor e podendo receber ajuda e
conselhos. Assim, entrou na casa e disse:
- Professor, sinto
muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas
ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre valor
do anel.
- Importante o que
disse, jovem - contestou sorridente -, devemos saber primeiro o valor do anel.
Volte até o
joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o
anel e pergunte quanto ele lhe dá por ele. Mas não importa o quanto ele lhe
ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.
Então, a jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel
para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diga ao seu
professor, se ele quer vender, agora, que não posso dar mais que 58 moedas de
ouro pelo anel.
- Cinquenta e oito
MOEDAS DE OURO!!! exclamou a jovem.
- Sim, replicou o
joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas
se a venda é urgente ...
A jovem correu
emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Senta, disse o
professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse
anel, uma joia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert.
Pensava que-qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor?
E dizendo isso
voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como
esta joia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida
pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Ninguém pode fazê-lo
sentir-se inferior sem seu consentimento.
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