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Bem-vind@ à página artística de anTONio MARtins MELo (TON MARMEL, MARTMEL e TONMARMEL), artista visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a faculdade de Arquitetura e Urbanismo e faculdade de Direito, recebeu vários prêmios, participou de salões de artes, exposições individuais, coletivas e que também é advogado pós-graduado em Direito Público. Curriculo oficial na plataforma Lattes - CNPQ, governo do Brasil, https://lattes.cnpq.br/0798690696791139

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terça-feira, dezembro 08, 2015

O BRILHO DO VAGA-LUME

Não permita que ninguém, além de você, determine seu destino. Infelizmente muitas pessoas ao redor não conseguem ter luz própria e vivem à sombra do outro. Não acho que isso seja um problema, até o momento que essas pessoas comecem a querer roubar a sua luz ou ofuscá-la. Fuja dessas criaturas sombrias; elas não merecem seu respeito .



Escolha suas companhias, pois elas o ajudarão a determinar o seu destino.

"Fique longe de quem tenta diminuir suas ambições. Gente mesquinha sempre faz isso, mas realmente os grandes o fazem sentir que você também pode se tomar grande".


BRILHO DO VAGA-LUME

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume, que só vivia para brilhar.

Ele fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir. Fugia um dia e ela não desistia; dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?

- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas, já que vou comer você mesmo, pode perguntar ...

- Pertenço a sua cadeia alimentar?

- Não.

- Lhe fiz alguma coisa?

- Não.

- Então, por que você quer me comer?

- Porque não suporto ver você brilhar ...


Origem da palavra Vaga-Lume

Do português caga-lume ou caga-fogo, era o nome atribuído ao inseto que possui glândulas luminescentes na parte traseira do corpo.

Com o passar do tempo, por questões de pudor e censura, trocou-se a letra “C” por “V”. Assim, “vaga” passou a representar o verbo “vagar”, que significa “andar sem rumo”.

Neste caso, vaga-lume seria o mesmo que “luz que anda sem rumo”.

O lucente bichinho é um eufemismo vivo, porque “lume” significa “fogo”, “brilho”, “luz”.

Em Portugal, os vaga-lumes (também grafados sob a versão “vagalumes”) são chamados de pirilampos, um sinônimo para o nome deste animal.

De acordo com o livro “De onde vêm as palavras”, de Deonísio da Silva, foi o escritor Machado de Assis que aprovou definitivamente a palavra vaga-lume no dicionário da língua portuguesa, no século XIX. Antes disso, este termo teve que trilhar um longo caminho até chegar a forma conhecida contemporaneamente.



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