"Poder é ser confiante de que, mesmo que
poucas batalhas possam ser perdidas, a grande guerra será vencida. Apesar do
objetivo parecer muito alto e distante, seja determinado para alcançá-lo. Nada
o ataca ou distrai. Não tenha medo, não tenha pensamentos fracos ou dúvidas.
Tenha força e use-a para enfrentar. Não recue das impurezas de dentro e de
fora. Não se afete pelos objetos no caminho, sejam obscuros ou resplandecentes.
Seja incansável e a palavra obstáculo deixará de existir para você.” (BrahmaKurnaris).
Destino não é uma questão de chance; é uma questão de escolha. Tenho dito e repetido, sempre!
E quanto a isso
lembrei de uma estorinha contada por meus avós...
Estava andando nos
jardins de um asilo de loucos, quando encontrei um jovem rapaz lendo um livro
de filosofia. Pelo seu jeito e pela saúde que mostrava, não combinava muito com
os outros internos.
Curioso, sentei-me
ao seu lado e perguntei-lhe:
- O que você está
fazendo aqui?
Ele me olhou
surpreso, mas, vendo que eu não era um dos médicos, respondeu:
- É muito simples.
Meu pai, um brilhante advogado, queria que eu fosse como ele. Meu tio, que
tinha um grande entreposto comercial, gostaria que eu seguisse seu exemplo.
Minha mãe desejava que eu fosse a imagem de seu adorado pai. Minha irmã sempre
me citava o seu marido como exemplo de um homem bem-sucedido. Meu irmão
procurava treinar-me para ser um excelente atleta como ele. E o mesmo acontecia
com meus professores na escola, o mestre de piano, o tutor de inglês - todos
estavam convencidos e determinados de que eram o melhor exemplo a seguir.
Ninguém me olhava como se deve olhar um homem, mas, como se olha no espelho.
E continuou ele...
- Desta maneira,
eu resolvi internar-me neste asilo. Pelo menos, aqui, eu posso ser eu mesmo.
É verdade, às vezes, impomos aos nossos filhos ou às
pessoas que amamos aquilo que consideramos importante para nós, esquecendo-nos
de que cada ser humano é urMa individualidade, com sentimentos e vontade
própria.
Outras vezes
agimos assim pensando no melhor para essas pessoas que gostamos muito. Mas
muitas vezes agimos assim desapercebidamente sem nos darmos conta dessa invasão
e falta de respeito.
Enquanto outras
vezes nos deparamos com pessoas que maldosamente nos “sugerem” (“dão sugestões”
como serpentes que destilam veneno lentamente que escorre pelos cantos da boca),
a fim de nos dominarmos, a fim de que passemos a pensar, sentir e a nos
conduzir de acordo com sua mesquinha vontade, a fim de satisfazer sua vontade e
objetivos pessoais, para que possam nos manter cativos e dependentes como
marionetes num circo.
Assim, fiquemos
espertos quando ouvirmos “sugestões” e “opiniões” dos outros, pois nem sempre
os outros querem o nosso bem e desejam o melhor para nós, e apenas nós mesmos sabemos de nossas
necessidades, sentimentos, desejos, sonhos.
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