O trabalho da pintora mexicana Frida Kahlo
(1907 a 1954) era “espontâneo”. Possuía obsessão pela própria imagem e ego,
pois o cerne de seus 200 quadros são seus auto-retratos vestindo fantasias, abordando
temas da pintura indígena mexicana nas quais ela gostava de ter o papel principal como modelo em seus próprios
quadros.
Inválida desde jovem, viveu durante 47
anos e submeteu-se a 32 operações nos últimos 26 anos de vida, e, depois que sua perna foi
amputada, usava uma bota de couro vermelho com incrustações de pequenos galões e sininhos chineses barulhentos (como
guizos). cobrindo a prótese em madeira, para chamar atenção.
Ajudou a implantar o comunismo no México e envolveu-se amorosamente com o
comunista Leon Trotsky (ex-amigo de Stalin, Karl Marx e Engels), a quem deu
guarida e esconderijo na própria casa, quando fugia do ditador e EX-AMIGO, Stalin;
embora de nada adiantou ajudar Trostsky, pois esse foi preso, deportado e
assassinado a picaretadas pelas costas, em presídio na gelada Sibéria, a mando
do próprio companheiro de luta, Stalin, sob acusação de ser “traidor” da causa
Comunista.
Na ocasião de
sua primeira exposição individual, o médico disse que ela não poderia comparecer,
pois estava muito doente. No entanto, Kahlo se fez transportar numa maca e se apresentou como parte da obra exposta. Morreu pouco tempo depois e é
prestigiada por socialistas, comunistas, feministas.
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