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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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terça-feira, fevereiro 23, 2016

O PRESENTE

O sacrifício faz parte da felicidade. Muitas vezes reclamamos das dificuldades que passamos para atingir alguma meta, mas, com certeza, ao atingirmos, ela terá um sabor bem diferente do que se a tivéssemos conquistado com facilidade. A luta e os obstáculos fazem parte da empreitada rumo ao sucesso, eles são o tempero da conquista, valorizam nossos feitos, por isso, toda vez que os caminhos ficarem mais difíceis de ser trilhados, lembremos do doce gosto da conquista e continuemos lutando.


"Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser: Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade."
ENTÃO... Depois desse breve introito lembrei dessa estorieta que passo compartilhar...
Numa cidadezinha do interior, havia uma escola com uma única classe e uma única professora. Ela lecionava para todas as crianças da cidade. Ela amava as crianças e as crianças também a amavam muito.
No Dia do Professor, as crianças estavam agitadíssimas, cada uma querendo entregar primeiro seu presente à professorinha: os filhos do dono da chácara trouxeram uma cesta de frutos, cada um mais bonito e cheiroso que o outro; os dois ruivinhos, filhos do dono da granja, trouxeram uma boa quantidade de ovos; a menina gorduchinha, filha da cozinheira, trouxe um belo de um bolo; os três pequerruchos da Fazenda União trouxeram um cabrito e o menino índio, único índio na escola, deu-lhe uma concha. A professorinha ficou encantada com o nacarado da concha e colocou-a logo no ouvido para escutar o barulho do mar que a concha reproduzia.
Estava embevecida, quando reparou que o menino índio tinha os pés e as pernas muito empoeirados, a unha do dedão quebrada, o short, além de gasto, estava sujo, a camisa molhada de suor revelava braços e mãos imundos e o rostinho - ah! nem se fala! -naquele rosto encardido, os olhos faiscavam de alegria.
Só no confronto com esses olhos, a professora se deu conta de que a praia mais próxima estava a três horas de caminhada. Considerando a volta, isso significava seis horas de caminhada ininterrupta, e perguntou ao menino: 
- Mas você foi buscar essa concha para mim?

E ele respondeu: 
- A caminhada faz parte do presente!


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