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Quem sou eu
- MarMel Artista Visual
- Bem-vind@ à página artística de anTONio MARtins MELo (TON MARMEL, MARTMEL e TONMARMEL), artista visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a faculdade de Arquitetura e Urbanismo e faculdade de Direito, recebeu vários prêmios, participou de salões de artes, exposições individuais, coletivas e que também é advogado pós-graduado em Direito Público. Curriculo oficial na plataforma Lattes - CNPQ, governo do Brasil, https://lattes.cnpq.br/0798690696791139
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terça-feira, fevereiro 25, 2014
SÃO FEVEREIRO: RETIRO DE CARNAVAL EM BRASÍLIA
(Traço e Fantasia de São Fevereiro. Montagem do artista Ton Marmel)
Retiro de Carnaval em Brasília, da série Carnaval: Traço e Fantasia de São Fevereiro. (Diferente dos Carnavais de rua do restante do país, o Carnaval de rua de Brasília é repleto de fantasias críticas e bem humoradas ao governo, políticas e políticos através de seus diversos blocos e agremiações de samba).
(Rei Momo. Pintura do artista Ton MarMel)
SÃO FEVEREIRO, O SANTO MILAGREIRO DO POVO BRASILEIRO, ROGAI POR NÓS FOLIÕES QUE RECORREREMOS A VÓS !!! SE VOCÊ ANDA APERREADO COM ALGUÉM OU ALGUMA COISA, SE ANDA PRECISANDO DE EMPREGO, SE PRECISA RESOLVER PROBLEMAS BANCÁRIOS OU PENDÊNCIAS JUDICIAIS, SE PRECISA FECHAR CONTRATOS IMPORTANTES, SE PRECISA ARRUMAR MARIDO RICO, SE sofre com PROBLEMAS DE EREÇÃO, DE EJACULAÇÃO PRECOCE OU FRIGIDEZ, SE PRECISA GANHAR DINHEIRO FÁCIL, SE PRECISA RESOLVER ALGUMA COISA DE DIFÍCIL SOLUÇÃO E NÃO SABE COMO, VOCÊ PRECISA DA AJUDA DE SÃO FEVEREIRO. SANTO PAGÃO QUE NÃO CONSTA NEM DE TEXTOS APÓCRIFOS DA IDADE MÉDIA, SÃO FEVEREIRO EMBORA NÃO SEJA RECONHECIDO COMO SANTO POR NENHUM CRISTÃO NEM DO ESTRANGEIRO, É SANTO FERVOROSO DE MUITOS ROMEIROS E FIEL MILAGREIRO DO POVO BRASILEIRO. PATRONO DO CARNAVAL, SÃO FEVEREIRO É INVOCADO SEMPRE QUE SE PRECISA INICIAR UM ANO SÉRIO ATRAVÉS DA JACULATÓRIA: "ESQUENTA NÃO, PODE CRÊ, DEPOIS DO CARNAVAL A GENTE VÊ".
(Apoteose do Samba. Desenho do artista Ton MarMel)
CONJUNTO DE DESENHOS ELABORADOS EM GRAFITI, CANETA ESFEROGRÁFICA, LÁPIS DE CERA, GUACHE SOBRE PAPEL CANSON, QUE SERVIRAM DE RASCUNHO PARA ARTE-FINAL DE ALEGORIAS E DECORAÇÃO COM TEMÁTICA SOBRE O CARNAVAL BRASILEIRO E SUA HISTÓRIA - ANO 1985.
(Ton MarMel)
sábado, fevereiro 22, 2014
PAZ: ASPIRAÇÃO E REALIDADE
Volto a falar, mais uma vez, este é um projeto que não deveria existir. É o resultado do estado de espírito do homem moderno, que, como os habitantes deste planeta na Idade da Pedra, continua a perseguir o ideal de paz e liberdade que era de se supor já ter sido alcançado na Terra. E é o reconhecimento da ausência da paz e a necessidade de promovê-la a razão deste trabalho.
(Paz: Aspiração e realidade. Criação do artista Ton MarMel)
Muitos artistas vêem-na como impossível, busca permanente,; outros a vêem como esperança a mover o mundo; alguns falam da paz interior; outros pretendem a paz universal. A paz de uma paisagem, ou de uma imagem vivida ou sonhada, a paz que vem do amor à natureza e a seus fenômenos, a paz vivida e valorizada após grandes guerras; a paz do amor. Conflitos deflagrados, ligas e documentos em prol da paz, históricos armistícios, todos os aspectos, com profundidade e sabedoria.
Este trabalho, inicialmente tomado há mais de vinte anos, de suma importância em nossos dias, para o qual tantos se voltam, sempre no intuito de promover, estimular e concretizar a paz, representa a realização de uma ideia que retomo e dedico aos amigos, familiares, parentes, visitantes, leitores, apreciadores, na esperança de que um pouco de paz lhes chegue através desta coletânea virtual, tanto pelo prazer estético oferecido pelas pinturas, desenhos, vídeos, quanto pelos textos em prosa ou poesia, pródigos em conceituações, sonhos e lirismo. E para completá-los, trazemos também uma coletânea de citações de personagens da História e da Literatura mundiais, para quem certamente a paz também constitui-se em alvo a ser atingido e objeto de inspiração.
Paz para você
Paz para todos
Shalom
Namasté
(Ton MarMel)
ROUBO DE OBRAS DE ARTE
(Marinha, de Claude Monet. Jardim de Luxemburgo de Henri Matisse. Minotauro, bebedor de mulheres de Pablo Picasso. O lavrador de café, de Cândido Portinari. Minotauro, bebedor de mulheres de Pablo Picassso. A dança, de Pablo Picasso. O pintor e seu modelo, de Pablo Picasso - Montagem da imagem por Ton MarMel)
“Era uma sexta-feira de carnaval, por
volta das 16h, quando um grupo de quatro homens armados renderam os seguranças
do Museu Chácara do Céu, em Santa Teresa (RJ), desligaram o circuito interno de
tevê, ameaçaram disparar uma granada e levaram um Picasso, um Monet, um Matisse
e um Dalí. Do lado de fora, um bloco de rua aproveitava o primeiro dia da
festa. Horas depois, avisada, a polícia encontrou as molduras e os chassis dos
quadros, mas nada das obras. Nunca mais. Na época, o ex-agente do FBI Robert
Mazur, autor do livro O infiltrado, disse em entrevista que aquele entraria
para a lista dos 10 roubos mais espetaculares da história.
Em dezembro do ano seguinte, o triste
espetáculo voltaria a se repetir. Desta vez, no Museu de Arte de São Paulo
(Masp). Depois de arrombarem um portão, ladrões levaram um Picasso e um
Portinari. Passado pouco mais de um ano, em junho de 2008, foi a vez da Estação
Pinacoteca, também na capital paulista. A ousadia da Chácara do Céu voltou a se
repetir: armados, os bandidos renderam seguranças e recepcionistas e levaram
obras de Picasso, Di Cavalcanti e Lasar Segall.
A façanha não é exclusividade do Brasil. Desde o roubo da Monalisa, retirada do
Museu do Louvre por um funcionário sem que esse precisasse usar uma arma
sequer, a cobiça de obras de arte envolve uma arquitetura difícil de
investigar.
>> Entrevistas
*** Ricardo Rosa — Diretor do Museu do Ouro de Sabará
Por que o roubo de
obra de arte é tão espetacular e misterioso?
Isso envolve toda a questão da produção humana ao longo da história, os
tesouros, toda a simbologia dos objetos. Para nós humanos, essa questão
simbólica e emblemática em cima dos objetos tem uma imensa representatividade.
E essa questão também vem através dos séculos, que é a questão dos tesouros
produzidos pela humanidade. Tem também uma questão nevrálgica que é a do
mercado negro de obra de arte, do roubo encomendado, e isso permeia os grandes
grupos, as grandes corporações e os colecionadores internacionais porque são
obras de elevado valor. Dependendo da obra, fica até difícil mensurar um valor
material para ela, porque o valor histórico em si suplanta em muito o próprio
valor da tela.
Uma peça de Van
Gogh ou Picasso roubada que chega no mercado tem valor de mercado?
Não, mas existem determinados colecionadores, grupos seletos, que adquirem esse
tipo de obra. Teve um caso, uns anos atrás, de um colecionador japonês que
deixou em testamento justamente que quando ele morresse todas as obras de arte
deveriam ser destruídas. Mas parece que houve uma ação na justiça e conseguiram
revogar o testamento. Isso também esbarra na própria questão da psiquê humana,
de você se apoderar de uma coisa, você ter essa relação de poder com o objeto
em si. E isso é uma questão muito relativa, a questão do objeto que quando
perde seu valor original e entra dentro de um museu, passa a ser um objeto
musealizado. É aquela história: um telefone dentro de um museu não
necessariamente é mais um telefone, é um objeto que passa a simbologia de um
telefone, mas que tem todo um processo incutido nele que vai se desenvolvendo e
que pode determinar vários significados.
No caso do Museu do Ouro, por que ele está em primeiro lugar nessa
lista de bens desaparecidos?
Acho que é aquela questão relacionada ao ouro: desde a antiguidade o ser humano
tem uma ligação muito forte com esse metal. Grande parte dos objetos roubados
aqui no museu em 1985 não tinham a preciosidade do metal em si, mas tinham a
simbologia relacionada a isso. O roubo foi em 1985, os bandidos foram presos,
mas não conseguiram chegar às pessoas que encomendaram o roubo e nenhuma das
peças foi recuperada.
E tem uma
percentagem de recuperação?
É muito difícil mensurar um quantitativo. Mas de um montante de 100%,
normalmente se recupera de 30 a 40% e não no momento imediato ao roubo,
geralmente posteriormente, se visitando antiquários, colecionadores, pessoas
ligadas ao meio artístico que não têm como comprovar a procedência do objeto.
Existe um mercado negro par isso no Brasil?
Acredito que exista sim. Não tenho como afirmar isso, mas o simples fato de ter
o roubo por encomenda já determina isso. E hoje existe, dentro da Polícia
Federal, um departamento em estreita sintonia com o Iphan e o Ibram para fazer
uma investigação mais apurada em cima dessa questão. E a própria Interpol e a
Unesco trabalham diretamente ligados com os ministérios da cultura de diversos
países exatamente para coibir esse comércio ilegal de obras de arte no mundo.
*** Vera
Alencar — Diretora do Museu Chácara do Céu
Você tem esperança
de recuperar os quadros roubados?
Sempre. De vez em quando sonho com isso. E cobro das pessoas, mando carta para
a polícia, mas nada acontece. Não tenho retorno de ninguém, como se nada
tivesse acontecido.
O que houve quando
o Matisse apareceu em um site da Bielorússia?
Aquilo foi um alarme falso, aquilo e nada foi a mesma coisa, nunca tiv emos
notícia de coisíssima nenhuma. O que a gente tenta é fazer coisas, mas não sabe
por onde começar. A penúltima coisa que fiz foi mandar uma carta para a Polícia
Federal (PF) pedindo notícias, porque você tem direito a pedir vistas do
processo, aí a resposta veio assim: "De ordem do presidente do inquérito
policial supramencionado em resposta ao ofício tal, informo vossa senhoria que
o apuratório em referência encontra-se em fase de investigações não havendo
indiciados até o presente momento". Isso estou careca de saber. Isso e
nada é a mesma coisa.
E o que acha que
pode ter acontecido com essas obras?
Eu ouço de tudo e de todos os lados. Tem gente que acha que isso está num
bunker de um sheik árabe, outro acha outra coisa, mas é tudo conjectura porque
não temos nada de concreto.
E por que você acha que obra de arte gera esse tipo de lenda?
Acho que tem uma mística e também um interesse financeiro, porque a valorização
das obras de arte hoje em dia é uma coisa brutal. Se você tem Matisses e
Picassos envolvidos, você tem uma fortuna em jogo. Agora, o que não consigo
entender é como uma pessoa rouba — e isso está na Interpol desde meia hora depois
de acontecer — obras que não vão poder ser vendidas. Não tem liquidez nenhuma.
Não dá para entender, deve ser uma coisa de tara mesmo.
E qual tua
expectativa em relação às obras?
Meu feeling é que um dia vou acordar com a notícia de que encontraram não sei
onde. Não aconteceu com a obra do Munch outro dia, depois de 20 anos não
apareceu:? Só que em 20 anos não pretendo mais estar entre nós. Então vamos ver
o que vai acontecer. Fiz até uma tentativa de trazer o autor de O infiltrado, o
Robert Mazur. Ele declarou para uma matéria que considerava o roubo da Chácara
do Céu um dos dez mais importantes do mundo. Eu disse "ah vou ligar para
esse homem para ver se ele não quer trabalhar com a gente". Mas isso
implica numa coisa dele vir, da PF daqui trabalhar junto com ele, de ter uma
grana para trazer. Fiz várias ingerências nesse sentido e não fui bem-sucedida.
Essa foi a última tentativa. Há mais de um ano.”
quinta-feira, fevereiro 20, 2014
DURAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DOS DIREITOS MORAIS DO AUTOR
(Auto retrato. Pintura do artista Ton MarMel)
Consultando
o art. 24 e seguintes da lei autoral (Lei nº 9.610/98 e alterações) tem-se a noção da extensão dos direitos morais do autor sobre a obra que criou nos
seguintes termos:
§ lº Por
morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os
incisos I a IV.
§ 2º Compete ao Estado a defesa
da integridade e autoria da obra caída em domínio público.
§ 3º Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prévias indenizações a
terceiros, quando couberem.
Art.
25. Cabe exclusivamente ao diretor o
exercício dos direitos morais sobre a obra
audiovisual.
Art.
26. O autor poderá repudiar a
autoria de projeto arquitetônico alterado sem o seu consentimento durante a
execução ou após a conclusão da construção.
Parágrafo
único. O proprietário da construção responde
pelos danos que causar ao autor sempre que, após o repúdio, der como sendo
daquele a autoria do projeto repudiado.
Art. 27. Os
direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.
(Sublinha-se e negrita-se, in verbis).
Decorrente da própria
condição humana, os direitos da personalidade (morais) existem a partir do
nascimento do ser humano com vida. São intransmissíveis
porque inerentes à própria pessoa humana. São inseparáveis da pessoa humana e são irrenunciáveis durante a vida ou mesmo depois da morte.
Os direitos morais são indisponíveis porque não podem ser transferidos, vendidos ou
doados, e apenas seu titular pode fruir. São irrenunciáveis porque sem eles a própria personalidade
desapareceria. São inexpropriáveis
porque nem mesmo o Estado pode separá-los do indivíduo criador. São imprescritíveis porque não prescrevem
nunca, não se adquirem ou se extinguem pelo não uso, perduram por todo o
sempre, além da vida humana à qual pertencem.
Por isso, quando a lei estampa as exceções de que
pela morte do autor transmitem-se a seus sucessores os direitos morais do
autor, em verdade o que se transmite com
garantia legal é o direito dos herdeiros de reivindicar, a qualquer tempo, a
autoria criadora da obra, que é de seu ancestral; é o direito que tem o herdeiro de ter o nome, sinal ou marca de seu
ancestral, indicado, mostrado, respeitado e anunciado quando utilizam a obra
que o ancestral criou; é o direito que tem o herdeiro de conservar a obra de
seu ancestral inédita; é o direito que tem o herdeiro de assegurar a
integridade da obra, reputação e honra de seu ancestral; é o direito que tem o
herdeiro, na hipótese de violação aos direitos morais de seu ancestral, de
exigir a reparação de ofensa ao patrimônio herdado (dano moral decorrente de
ilícito ao direito autoral) pelo mau uso ou uso não autorizado que fizeram da
obra de seu ancestral.
(Ton MarMel)
terça-feira, fevereiro 18, 2014
FALECE GLÊNIO BIANCHETTI
ARTISTA VISUAL E UM DOS FUNDADORES DA UnB FALECE.
A convite de Darcy Ribeiro, o mestre veio para Brasília na década de 1960. Considerado um dos artistas brasileiros mais completos da atualidade, colaborou na criação do Museu de Arte de Brasília.
Um dos artistas plásticos mais importantes da arte brasileira contemporânea, Glênio Bianchetti morreu, aos 86 anos, na noite desta terça-feira (18/2) e deixou a mulher, Ailema, e seis filhos. A causa da morte foi hemorragia interna, em decorrência de cateterismo realizado no final da última semana, no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul. Não haverá velório e o corpo será cremado nesta quarta-feira (19/2), em Valparaíso. Uma missa deve ser celebrada no domingo, na Igreja São Francisco, para aqueles que quiserem se despedir do artista, segundo informações da família.
Gravador, pintor, ilustrador e professor da Universidade de Brasília (UnB), Bianchetti era considerado um dos artistas brasileiros mais completos da atualidade. Bianchetti deixou o Rio Grande do Sul e mudou-se para capital federal em 1962 atendendo a um convite do professor Darcy Ribeiro.
Lecionou na UnB, onde foi responsável pela criação do Ateliê de Arte e o Setor Gráfico. Porém, foi demitido durante o governo militar e só foi readmitido na Universidade em 1988. Bianchetti sempre foi um humanista e usou a arte com esse fim. O gaúcho criou um dos cartazes da campanha da Diretas Já, durante a década de 1980.
TRAJETÓRIA DE UM MESTRE
Nascido em Bagé (RS) em 1928, Glênio Bianchetti iniciou os estudos artísticos na década de 1940 sob orientação de José Moraes. Em 1949, ingressou no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, onde foi aluno de Iberê Camargo. Três anos depois, fundou o Clube de Gravura de Bagé, ao lado de Glauco Rodrigues e Danúbio Gonçalves. O grupo defendia a popularização da arte por meio da abordagem de temas sociais e regionais em estilo figurativo realista com traços expressionistas.
Com os amigos Carlos Scliar e Vasco Prado, Glênio fundou o Clube de Gravura de Porto Alegre. Em 1953, dirigiu o setor gráfico da Divisão de Cultura e Educação da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul. Nesse período, ele ilustrou obras literárias e realizou os primeiros painéis em espaços públicos. Em 1962, transferiu-se para Brasília, onde ajudou a construir a Universidade de Brasília.
Na instituição, lecionou disciplinas de desenho no Instituto de Artes Visuais. No início da década de 1970, colaborou na criação do Museu de Arte de Brasília. Participou de exposições no Brasil e no exterior e, em 1999, no Palácio Itamaraty, foi homenageado com a retrospectiva dos seus 50 anos de carreira. Em 2009, a vida de Glênio ganhou as telas em um documentário de 52 minutos dirigido por Renato Barbieri.
Linha do tempo
1946 - Inicia estudos artísticos com José Moraes em Bagé (RS), onde nasceu
1947 - Estuda no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre, sendo aluno de Iberê Camargo
1951 - Com Glauco Rodrigues e Danúbio Gonçalves, integra o Clube de Gravura de Bagé
1951 - Com Carlos Scliar, Glauco Rodrigues, Danúbio Gonçalves e Vasco Prado, funda o Clube de Gravura de Porto Alegre
1953 - Torna-se diretor do setor gráfico da Divisão de Cultura da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul
1954 - Forma-se em artes plásticas pelo Instituto de Belas Artes da UFRGS
1959 - Orienta cursos de gravura no Instituto de Belas Artes
1960 - Assume a direção do Margs
1962 - É chamado por Darcy Ribeiro para dar integrar o corpo docente do curso-tronco de arquitetura. Nesse ano, ele organiza com outros professores o Setor Gráfico da UnB, onde dirige o ateliê de pintura
1964 - É preso durante repressão dos militares à universidade, tida como subversiva. Permanece na prisão por 27 dias
1965 - Em função das duras ações da ditadura militar, Glênio e demais professores pedem demissão da UnB
1967 - Começa a produzir tapeçarias
1971 - Colabora na criação do MAB.DF
1976 - Membro-fundador do Centro de Realização Criadora, responsável pela formação de artistas e arte-educadores
1978 - Executa painéis para a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal
1978 - Executa painel para a Comissão de Financiamento da Produção
1994 - Realiza painéis para o Edíficio Glênio Bianchetti
2000 - Ilustra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, para a Confraria de Bibliófilos do Brasil
(Fonte: Nahima Maciel e Mirelle Pinheiro. Correio Braziliense)
terça-feira, fevereiro 11, 2014
25 ANOS DE "OS SIMPSONS"
OS SIMPSONS, PROGRAMA DE SÁTIRAS, COMPLETA 25 ANOS NO AR.
Os Estados Unidos são, desde os tempos de Walt Disney, os maiores especialistas em animação do planeta. O inventor de Mickey, Minnie, Pato Donald e outros personagens construiu, com suas invenções, um patrimônio de US$ 5 bilhões e arrebatou um recorde de 22 Oscars. Logo atrás do idealizador da Disney nas fortunas de animadores, está Matt Groening (com cerca de US$ 500 milhões), criador de Os Simpsons, desenho que redefiniu os limites do humor e de sátira à cultura norte-americana e abriu as portas para profissionais como Seth MacFarlane, criador de Family Guy, American Dad e The Cleveland Show, Mike Judge, pai de Beavis & Butt-head, e a dupla Matt Stone e Trey Parker, idealizadores de South Park.
A família de personagens amarelos, formada por Homer (pai), Marjorie (mãe), Bart, Lisa e Maggie (filhos), comemora 25 anos da série no ar pela emissora Fox em 2014. Um recorde absoluto entre sitcoms, animadas ou não. São mais de 500 episódios de uma obra iniciada de maneira despretensiosa para compor o elenco de outro programa. O ilustrador e quadrinista precisava criar personagens para encher um espaço no Tracy Ullman Show, espetáculo apresentado pelo comediante inglês Tracy Ullman. Antes da reunião com executivos da recém-criada Fox, em 1987, desenhou os Simpsons, inspirados nos próprios familiares. Dois anos depois, os amarelos ficaram independentes do programa e ganharam uma série, a única de animação do canal à época.
A premissa era fazer um lar que retratasse, de maneira caricatural e grotesca, os valores norte-americanos, baseados no patriarcado e em um líder de família que leva o trabalho nas coxas, bebe quantidades industriais de cerveja enquanto assiste a partidas de futebol americano e é ignorante, sem apreço a livros, filmes e cultura geral. Além disso, estar sempre em dia com os acontecimentos do mundo e, como uma metralhadora giratória, atirar para todos os lados. Nos 25 anos de programa, figuraram, entre os personagens amarelos, personalidades que vão desde presidentes dos EUA até jogadores de futebol brasileiros, como o fenômeno Ronaldo na época de Real Madrid.
(Fonte: Correio Braziliense. Guilherme Pêra)
A família de personagens amarelos, formada por Homer (pai), Marjorie (mãe), Bart, Lisa e Maggie (filhos), comemora 25 anos da série no ar pela emissora Fox em 2014. Um recorde absoluto entre sitcoms, animadas ou não. São mais de 500 episódios de uma obra iniciada de maneira despretensiosa para compor o elenco de outro programa. O ilustrador e quadrinista precisava criar personagens para encher um espaço no Tracy Ullman Show, espetáculo apresentado pelo comediante inglês Tracy Ullman. Antes da reunião com executivos da recém-criada Fox, em 1987, desenhou os Simpsons, inspirados nos próprios familiares. Dois anos depois, os amarelos ficaram independentes do programa e ganharam uma série, a única de animação do canal à época.
A premissa era fazer um lar que retratasse, de maneira caricatural e grotesca, os valores norte-americanos, baseados no patriarcado e em um líder de família que leva o trabalho nas coxas, bebe quantidades industriais de cerveja enquanto assiste a partidas de futebol americano e é ignorante, sem apreço a livros, filmes e cultura geral. Além disso, estar sempre em dia com os acontecimentos do mundo e, como uma metralhadora giratória, atirar para todos os lados. Nos 25 anos de programa, figuraram, entre os personagens amarelos, personalidades que vão desde presidentes dos EUA até jogadores de futebol brasileiros, como o fenômeno Ronaldo na época de Real Madrid.
(Fonte: Correio Braziliense. Guilherme Pêra)
domingo, fevereiro 09, 2014
MarMel visualArts: Ser EMOs
MarMel visualArts: Ser EMOs: Ser EMOs é ser emocional... Emo é diminuitivo de emocional, emotivo. O que é Emo. Conceito e Significado de Emo: Emo vem do ...
GURU MIM em: Ser EMOs
Ser EMOs é ser emocional... Emo é diminuitivo de emocional, emotivo.
O que é Emo. Conceito e Significado de Emo: Emo vem do termo emocional hardcore, um estilo de musica dos anos 80 pertencente ao punk rock caracterizado pela musicalidade melódica.
Emo é também como uma cultura alternativa, um estilo de vida, que se propagou pelo Brasil e pelo mundo. Muitos jovens se identificam com a ideologia emo, mas o que mais chama atenção é a maneira que os adeptos desse estilo de vida se vestem.
Emo é também como uma cultura alternativa, um estilo de vida, que se propagou pelo Brasil e pelo mundo. Muitos jovens se identificam com a ideologia emo, mas o que mais chama atenção é a maneira que os adeptos desse estilo de vida se vestem.
As roupas dos emos geralmente são pretas, podendo até utilizar uma peça ou outra de cor clara, coturnos pretos até os joelhos, lápis preto nos olhos, batom preto, cabelos bem tingidos de negro e franjas longas caídas no rosto, e todo o tipo de tatuagem e piercings pelos olhos, boca, língua, muitas vezes esmalte preto, inclusive para os rapazes.
Os emos, como outros grupos alternativos, também são alvos de preconceito, das pessoas mais idosas. e conservadoras, porque a sociedade impõe parâmetros para serem seguidos, e quando alguém foge a esta regra não é considerado normal.
Os emos ouvem o som pesado do punk rock, tendo como exemplo, as bandas Simple Plan, NXZero, Pop Punk, Good Charlotte. Como gênero musical a musica emo é um tipo de rock, com letras melódicas, expressivas e confessionais.
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