Há pintores, escultores, escritores, artistas de tema único que é repetido a cada trabalho, durante toda a vida desses artistas. Novo apenas no aspecto formal pois quanto ao conteúdo este está mais próximo de um carimbo sem graça e sem novidade que lembra cena do apertar de parafusos em fábrica do filme Tempos Modernos.
(/Sobre traços e indícios da realidade na arte e na vida. Por Ton MarMel. 2013)
(Sobre o jogo de sedução. Por Ton MarMel. 2013)
Fazer da repetição formal uma marca, uma assinatura, um estilo para ser reconhecido e apontado é ato criativo apenas nos primeiros trabalhos de arte, e após o terceiro ou quarto trabalho desenvolvido com as mesmas linhas, traços e cores além de tornar-se enjoativo é claro sinal de comodismo, de falta de criatividade, de falta de cultura e leitura sobre si mesmo, sobre o cotidiano das pessoas, sobre os objetos que cercam o artista; é não transcender ao quintal de sua casa; é concentrar-se apenas numa única árvore sem levantar voo para possuir uma visão completa da floresta na qual está situada sua árvore de vida em relação ao planeta e em relação ao universo.
(Ainda sobre a Paz. Por Ton MarMel. 2013)
No passado o ato repetitivo foi valorizado, mas hoje graças ao advento da ferramenta da internet a repetição não tem mais lugar, e a imagem que se viu hoje publicada ou na parede transforma-se rapidamente em peça de museu em poucas horas, perde a graça da novidade face as milhares de imagens, fotos e informações que chegam a cada segundo, deixando apenas no olhar do expectador o desejo pelo objeto novo. Portanto, deixai a imaginação ocupar o lugar da imaginação que é a vida.
(Ton MarMel)
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