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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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quinta-feira, setembro 21, 2017

TENHO SEXO. NÃO TENHO GÊNERO.

Peço desculpa, mas tenho sexo, não tenho gênero.


Esta crônica não é sobre as declarações de Gentil Martins.

Não penso que a homossexualidade seja uma anomalia, nem sequer entro nessa discussão.

Essa crônica é sobre uma verdadeira anomalia: a anomalia politicamente correta que nos rouba uma parte de nossa identidade: A de sermos homens ou mulheres.

O disparate chegou de onde menos se esperaria: Londres. No metrô deixou de haver “senhoras e senhores”. Passou tudo a ser tratado como simples “hello everybody”; uma espécie de “olá malta”.

Mas há pior. No Canadá um pai conseguiu que o Estado não indicasse o sexo do filho no documento de identidade. Por que? Para, disse ele, não limitar suas escolhas baseado apenas no exame dos órgãos genitais”. O pai decidiu, e o Estado aceitou, que a criança não fosse menino ou menina.

Quando se chega a esse ponto já se ultrapassaram os limites da razoabilidade. É tempo de afirmar, com toda clareza, que uma coisa é o sexo com que nascemos. Outra coisa, bem diferente, são as preferências sexuais que mais tarde descobrimos.

Somos do sexo masculino se tivermos um cromossoma Y e um cromossoma X. Somos do sexo feminino se tivermos dois cromossomas X.

É esse o ponto de partida, não tem de ser de chegada.

Esse ponto de partida não tira direitos de ninguém. Fazê-lo desaparecer é, pois, uma violação da nossa identidade.

Sermos homens ou mulheres não é uma construção cultural: É UMA CONSEQUÊNCIA DA NOSSA BIOLOGIA.

Ao longo de milhares de milhões de anos a natureza desenvolveu a reprodução SEXUADA pois ela é indispensável à evolução de organismos complexos. Existirem dois sexos é uma consequência da evolução das espécies. Negar essa identidade é tão analfabeto como negar a evolução.

A defesa dos direitos de todas as tendências sexuais não se faz acabando como os sexos e substituindo-os por gêneros.

A defesa das minorias não se faz tratando todos por malta em vez de usar uma solução clássica e bem educada.

Homossexualidade não é uma anomalia.

Anomalia é querer escravizar todos a uma ideologia de gênero que pretende esvaziar-nos de uma parte de nossa identidade como homens ou como mulheres, incluindo-nos como gays ou como lésbicas.

Perdoe-me, pois, a nova polícia dos costumes e da linguagem: Eu tenho sexo. Mas ninguém tem nada a ver com o meu gênero.


(Opinião de José Manuel Fernandes)


PS.: De acordo com o dicionário Priberam, a palavra MALTA é entendida como “de origem duvidosa”
substantivo feminino
1. Reunião de gente de baixa condição. = ESCÓRIARALÉRANCHO
2. Grupo de trabalhadores agrícolas que se deslocatemporariamenteà procura de trabalho. = MALTESARIAMALTESIA
3. Grupo de pessoas de  índole ou desordeiras. = BANDOCATERVASÚCIA
4. Gente sem escrúpulossem .caráter.
5. [Informal]  Grupo de pessoas com .atividades ou interesses afins. = PESSOAL
6. Vida de divertimento e ociosidade. = FARRAGANDAIA

"malta", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/malta [consultado em 21-09-2017].



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