Porque a vida virtual
não é uma cópia da vida real; não é outra vida! A vida virtual é uma extensão
da vida real no ambiente de internet. (Uma frase, um raciocínio, uma ideia para
composição de mensagem e cartão que eu não ia mais aproveitar. Então lembrei
desse desenho feito em nanquim sobre papel cartonado e graças à reciclagem e
espírito de resiliência até que não ficou das piores coisas que já se viu..
Mais beijo e menos internet (Ilustração de #marmel #tonmarmel #arte #art) |
Diz-se NOMOFOBIA, PSICOINFO, CIBERVÍCIO ao vício em internet, celular,
tablet, rede social. A palavra nomofobia surgiu
na Inglaterra a partir da expressão “No Mobile Phobia” que significa a fobia de
ficar sem telefone celular. A nomofobia é considerada um transtorno do mundo
moderno e trata-se do medo de ficar incomunicável, desconectado da internet, do
telefone, do computador, do tablet e aparelhos desse tipo.
Mais beijos e menos internet. (lustração de Ton MarMel #marmel #tonmarmel #arte #art) |
Internet vicia! Excesso pode
causar doenças e depressão, ansiedade, falta de apetite sexual, irritação, desânimo, apatia, falta de energia e falta vontade
de fazer atividades que antes eram apreciadas, sentimentos de desamparo,
de vazio, pessimismo, culpa, inutilidade, fracasso, vontade de sumir, de
morrer, entre outros. E esse vício prejudica em vários aspectos, desde
os estudos à sociabilidade. Isso significa que a pessoa tende a sofrer de
solidão, o que pode desencadear depressão, síndrome do pânico, transtorno
bipolar, problemas de coluna, torcicolo, tendinite, insônia, estresse, ressecamento da retina, perdas auditivas, dentre vários outros problemas, e a abstinência da rede provoca efeitos similares aos
encontrados em dependentes químicos
Você não larga o celular,
tecla enquanto dirige ou caminha, fica ansioso quando não pode
acessar a rede social e bota a mão no bolso achando que o aparelho vibrou,
quando na verdade nada aconteceu? Cuidado, você pode estar viciado em
internet. Parece brincadeira, mas o uso excessivo da web pode resultar em
doenças graves como depressão , cada vez mais comum.
O
chamado estresse digital indica falta de habilidade em lidar com as
pressões do cotidiano atual, como a "obrigatoriedade"
em estar sempre conectado e de saber logo sobre tudo que se passa no
mundo. “Somos bombardeados de novidades e de pressões para usar a internet o
tempo todo. Já chegamos em um nível em que um mundo sem internet parece
impossível. Mas o problema é quando a falta da web passa a gerar sofrimento
intenso”, afirma o médico Hewdy Lobo, psiquiatra do
Hospital Lacan.
De acordo com especialista “a nossa sociedade está sempre em constantes transformações
tecnológicas, as quais é imperativo nos adaptarmos de maneira positiva a estas
continuas mudanças. Quando esta adaptação acontece de maneira precária,
inadequada ou ineficiente, surgem nos indivíduos diversos problemas de ordem
física, emocional, comportamental e psicossocial. Com a internet não é
diferente.
A internet facilita muito a nossa vida
diária. Podemos fazer muitas coisas através desta ferramenta fantástica:
interagir com novas pessoas, realizar pagamentos online, trabalhar, estudar e
encontrar inúmeras possibilidades e oportunidades que antes sequer
vislumbrávamos. Mas como tudo na vida apresenta os dois lados da moeda,
dependendo do uso que fazemos de tudo, o advento da internet também trouxe
consigo uma gama de desafios e consequências que a revolução tecnológica
implementou, inclusive enfermidades para as pessoas que não a usam de uma
maneira consciente.
Isto acontece quando as pessoas não
sabem fazer uma boa administração do tempo de uso dos dispositivos eletrônicos,
se deixando envolver além da conta, sem estabelecer limites, bem como deixam de
viver as possibilidades de uma vida real para mergulhar em uma ilusão ou
irrealidade. Sendo assim, sentem-se mais motivadas em viver em um outro mundo,
o virtual. Temos o poder de escolher em utilizar a tecnologia a nosso favor,
nos beneficiando de todas as facilidades que ela oferece, ou nos tornarmos
escravos dela, vivendo em uma solidão coletiva e desconectados da vida real, o
que é alienante.
Gostaria de ressaltar acerca dos
smartphones. Hoje, a função de um celular vai muito além do receber e realizar
chamadas. Podemos fazer uso, abuso ou desenvolver uma dependência do aparelho
móvel. Neste ultimo caso, o da dependência, tenho a impressão de que para
algumas pessoas o celular passou a ser uma verdadeira extensão do próprio
corpo.
Quando o uso de ferramentas
tecnológicas como tablet ou smartphones se tornam um vicio ou uma dependência,
prejudicando a realização das atividades cotidianas da pessoa, interferindo em
suas relações sociais e famíliares, prejudicando o foco nas atividades laborais
e trazendo consequente prejuízo acadêmico ou lavorativo, já temos elementos
suficientes para classificar um transtorno e que tem nome: nomofobia.
Caso você esteja apresentando os seguintes comportamentos:
1- Constantemente controlando seus
e-mails;
2- Não sai das redes sociais e deixa
até de se alimentar para permanecer no chat;
3- Escuta o telefone tocar ou vibrar
mesmo estando desligado (sintoma fantasma);
4-Tem tendência a supervalorizar
relacionamentos superficiais nas redes sociais em detrimento dos
relacionamentos reais;
5- Não consegue ficar sem o celular,
mesmo em ambientes inapropriados, tais como restaurantes, reuniões, levando o
aparelho até mesmo quando vai ao banheiro;
Cuidado; esteja atento! Você
pode ser um nomofóbico.
O que é Nomofobia?
A nomofobia é uma compulsão
caracterizada pelo medo irracional de permanecer isolado e desconectado do
mundo virtual. Na abstinência do celular ou tablet (internet), os sintomas são
muito semelhantes aos da síndrome de abstinência de drogas como álcool e
cigarro. Vale a pena ressaltar que a nomofobia está geralmente relacionada com
comorbidades secundarias de outros transtornos, principalmente os transtornos
de ansiedade, tais como fobia social, síndrome do panico e transtorno obsessivo
compulsivo.
Quais são os sintomas de um nomofóbico?
Os principais sintomas da
abstinência do celular são: angustia, vazio existencial (a vida parece não ter
mais sentido), desespero, estresse, irritabilidade, náuseas, taquicardia,
sudorese, tensão muscular, panico, dentre outras manifestações.
Dopamina e internet:
Não podemos falar de dependência ou
vicio sem compreendermos como isto acontece nos bastidores do nosso querido
cérebro. Por este motivo, é imperativo falar da dopamina, a molécula do prazer,
pois ela está diretamente relacionada com o nosso circuito de recompensa. A
dependência do smartphone é como um vicio qualquer, apresentando, portanto,
potencial aditivo e tendo como pressuposto a exclusividade, a tolerância e a
abstinência, tendo igualmente a participação da dopamina em seus processos
bioquímicos.
Além disso, o uso exagerado do
aparelho pode causar inúmeros problemas de saúde física como: problemas de
coluna, torcicolo, tendinites, insônia, estresse, ressecamento da retina,
perdas auditivas, dentre outros.
Problemas de ordem emocional e
psicossocial não ficam de fora, pois nossas crianças e adolescentes
constantemente conectadas no mundo virtual, sofrem perda na capacidade de
interação interpessoal, pois estes não desgrudam do celular para poder ficar
mais tempo nos jogos e nos chats, esquecendo de interagir com pessoas reais e
de realizar atividades cotidianas normais. Em alguns paises, o uso excessivo do
celular já é um problema de saúde publica.
O grande X da questão é que todos os
dispositivos que os smartphones e tablets oferecem é o de proporcionar prazer e
recompensa. Através desta logica, se algo nos proporciona prazer (ou dopamina
no cérebro) a estratégia ou recurso mais eficaz, é substituir o prazer
ocasionado pelo uso do celular,por outros reforçadores que podemos encontrar no
nosso ambiente: Um amor real, atividades esportivas e interativas, a companhia
de amigos em uma festa, tentar resgatar hábitos positivos e mantenedores de
relacionamentos reais com amigos e principalmente com a família, e assim
resgatar o afeto, o carinho, o toque e o “olho no olho”. Em outras palavras,
presentificar as nossas vivencias reais.
A questão do uso patológico de chats
e redes sociais, é que projetamos nossas dependências e carências emocionais
como um meio de contrabalancear o que não conseguimos ter, ser ou resolver na
“vida real”. Encarar a realidade tal como se apresenta e procurar estratégias
eficazes de inserção social,reconhecimento e resolução de problemas
existenciais, é o primeiro passo para vivermos uma vida sem artifícios e
mascaras. E’ necessário ter auto aceitação da nossa identidade para que
tenhamos uma melhor qualidade de vida.
A participação da família é de
extrema importância no tocante à educação dos filhos, bem como no estabelecer
limites quanto à utilização de jogos na internet. As crianças de hoje estão
muito mais atentas, aprendendo com muita facilidade a utilizar todos os
recursos disponíveis. Exatamente por este motivo, a família deve dobrar a
atenção, pois as crianças são mais vulneráveis e estão em uma situação de maior
risco, principalmente com relação ao vicio em jogos e postagens de fotos na
mídia.”
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