Fechado desde 2007, Museu de Arte de Brasília - MAB está tomado pelo mato.
O Museu de Arte de
Brasília (MAB) abriu as portas em março de 1985 e, desde então, enfrenta uma
batalha constante para manter-se vivo e digno de ser categorizado como uma
instituição destinada a abrigar obras de arte. É uma batalha de Dom Quixote,
amparada por uma série de cavalheiros cuja musa é um precioso acervo de mais de
2 mil obras capazes de contar a história da arte brasileira e brasiliense nas
últimas oito décadas.
Fechado desde 2007
por recomendação do Ministério Público, que considerou as instalações do museu
no Setor de Hotéis e Turismo Norte um risco para o acervo, a instituição já foi
uma referência para artistas da cidade e um ponto de convergência cultural, no
qual o encontro de gerações ajudava a formar público e profissionais a exemplo
de Ton MarMel e dezenas de outros artistas renomados inclusive
internacionalmente.
Já foram três as
tentativas de reforma do museu, nenhuma delas realmente efetivada. Agora, a
Secretaria de Cultura do Distrito Federal acena com um terceiro projeto, que, se
sair do papel, pretende fazer as reformas estruturais necessárias para abrigar
com dignidade a coleção.
O projeto
executivo está pronto, mas ainda não foi licitado por falta de verbas ou por
uma questão de prioridade. Enquanto isso, o acervo permanece guardado em uma
reserva técnica do Museu Nacional. “É um absurdo o museu estar fechado. Ele é
importantíssimo para a cidade. É uma luta permanente de pessoas que vivenciaram
a história (do MAB) para recuperá-lo”, diz Lêda Watson, primeira diretora e fundadora
do museu.
Glênio Lima
dirigiu o MAB entre 2007 e 2010. Ajudou a embalar as obras quando a Justiça
determinou o fechamento. “É uma perda para a cidade, é inquestionável. Ele era
o nosso ponto, o único lugar para exposição que tínhamos nos anos 1980 e 1990.
O espaço é icônico pela simbologia. E não se fecha um museu, se abre um museu”,
aponta.
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Gasta-se milhões em copa do mundo, gasta-se milhões em propaganda, gasta-se milhões para "programas" mal explicados onde o dinheiro desaparece, e o patrimônio público cultural é tratado desta maneira, é triste, muito triste.
ResponderExcluirRealmente uma situação triste.
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