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Bem-vind@ à página artística de anTONio MARtins MELo (TON MARMEL, MarMel, MARTMEL, TONMARMEL), artista visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a faculdade de Arquitetura e Urbanismo, é Advogado pós-graduado, recebeu vários prêmios, participou de salões de artes, exposições individuais, coletivas, possui Currículo oficial na plataforma Lattes - CNPQ do governo do Brasil, https://lattes.cnpq.br/0798690696791139

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domingo, maio 25, 2025

A VERDADE SOBRE MULHERES QUE POUCOS HOMENS CONHECEM (Recordando Schopenhauer por Ton MarMel)

 PROPOSTA - Existe uma dor que o homem carrega solitariamente: a de haver sido deixado, largado ou abandonado por uma mulher, mesmo quando a amou com todas as suas forças e lutou pela pessoa amada; mesmo quando fez tudo pela mulher amada, mesmo quando não cometeu nada de errado que o desmerecesse ou desabonasse sua conduta, seu amor; mesmo quando foi sincero, fiel, leal, bom carácter, respeitoso, honesto, trabalhador, dedicado, educado, culto, atencioso, amoroso, fervoroso bom de cama, carinhoso, bom namorado ou bom esposo, bom pai, bom companheiro.

 

 

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A VERDADE SOBRE MULHERES QUE POUCOS HOMENS CONHECEM (Recordando Schopenhauer por Ton MarMel)

 

Neste artigo analisou-se essa situação sob a luz do pensamento do famoso filósofo polonês, Arthur Schopenhauer, e, mais especificamente, explorou-se o famoso ensaio SOBRE AS MULHERES (Über die Weiber) onde ele expressou ideias e a psicologia masculina de seu tempo (1788 – 1860) que, coincidentemente, se reflete na conduta das mulheres atualmente, em pleno século 21 (XXI).

 

Assim, explorou-se o fato de como a rejeição pode ser transformada em força para impulsionar mudanças comportamentais, levando homens a sair do ciclo da comparação e da carência, após haverem perdido sua essência e razão de vida na tentativa de provar seus valores para quem os deixou.

 

Sem dúvida eis uma reflexão densa e necessária sobre o que homens sentem, sobre um dos principais motivos pelos quais homens também choram silenciosamente sem entender o que acontece, inclusive porque também foram educados sob a máxima de que “homem não chora”.

 

 

(Caso você prefira ouvir este texto basta clicar no vídeo e acompanhar a leitura)

 

MAS VAMOS AO QUE NOS INTERESSA

 

Há verdades que alguns preferem deixar enterradas porque doem vê-las e lembrá-las.

 

São verdades que desmentem e tiram a roupa das estórias confortáveis recobertas com poesia, promessas de eternidade e fantasias de um amor que tudo cura, mas quando essas verdades emergem cruas, incômodas e cortantes, o mundo que construíram para nós e nos impuseram em torno de uma ilusão começa a ruir, e talvez seja justamente nesse colapso que a liberdade começa.

 

Uma dessas verdades - daquelas que os homens evitam com todas as forças - é esta: a mulher não ama da mesma forma e modo que você (homem) ama. Na verdade, a mulher nunca amou como um homem porque (por mais visível, óbvio, evidente e ululante que seja!) mulher não é homem (jamais será homem!), e enquanto você continuar preso à fantasia de que ela sente com a mesma profundidade, intensidade, entrega, sinceridade, fidelidade, lealdade, caráter, amor, carinho respeito, dedicação, honestidade, atenção, educação, entrega, disposição sexual e incondicionalidade que você projetou, você continuará se arrastando em um ciclo INFINITO de dor (mas continuará não por culpa dela), porque você insiste em esperar que venha de fora (de uma mulher!) aquilo que deveria haver despertado dentro de você, de um romantismo que só existe na sua mente e que jamais habitou a realidade.

 

Arthur Schopenhauer foi um dos poucos que teve coragem de dizer isso em voz alta, sem adornos, sem metáforas, sem o verniz sentimental que disfarça a mecânica da biologia com juras poéticas. Ele escreveu com uma frieza que poucos suportaram e chamaram-no de misógino, de amargo, de cínico, mas o que muitos não quiseram ver é que por trás da dureza de Schopenhauer havia um chamado urgente: acorde antes que sua alma seja esmagada pela fantasia porque o amor como nos ensinaram pode ser apenas a embalagem bonita de um instinto antigo que pouco se importa com o que você sente.

 

E se você não entende isso, se não compreende que o amor romântico pode ser um projeto biológico, um artifício da espécie para prender o homem à ideia de pertencimento e sacrifício, então você está vulnerável à autodestruição, vulnerável ao vazio que vem quando tudo aquilo em que acreditava se desfaz e o que sobra é apenas a pergunta amarga: como eu não consegui enxergar e ver isso antes?!

 

Assim, desde já cumpre esclarecer que esse pequeno artigo não é um ataque, não é manifesto de ódio nem uma catarse envenenada por frustrações. Mas é um espelho! Um espelho limpo que não suaviza seus contornos, e se você tiver coragem de olhar talvez veja a si mesmo ali, e, quem sabe, perceba que parte da dor que sente hoje nasceu do que você projetou, e se isso ressoar em você, se algo dentro de você começou a rachar, eu te convido a continuar comigo até o fim deste texto, e, mais, deixe nos comentárioS SUA OPINIÃO - com a honestidade que você deve a si mesmo – sobre como você já sentiu que amava muito mais do que era amado para compreender o que Schopenhauer viu e que a maioria escolheu ignorar.

 

 

HOMEM E MULHER - IGUALDADE PERANTE A LEI

 

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Nesse sentido, apenas refrescando a memória e desmistificando ingenuidades, tem-se que homem e mulher não são iguais cientificamente e embora constituídos, inicialmente, com os mesmos materiais é certo que possuem órgãos diferentes.

 

Os principais órgãos físicos que diferenciam homens e mulheres são os órgãos genitais (reprodutivos). Os homens possuem testículos, pênis e escroto, enquanto as mulheres têm ovários, útero, vagina e vulva. Além disso, as diferenças incluem altura, massa muscular, quantidade de gordura corporal, e a voz, que tende a ser mais grave nos homens devido ao tamanho da laringe, morfologia, voz, hormônios.

 

Por outro lado, recordando a lei Constitucional, lembro do princípio da igualdade. Ora, o princípio da igualdade perante a lei (um dos fundamentos da Constituição Federal) estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo a igualdade de tratamento perante o judiciário e a aplicação de normas jurídicas. Isso significa que todos os cidadãos, homens e mulheres, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, têm os mesmos direitos e deveres, sendo tratados da mesma forma diante das leis e órgãos judiciais

 

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

 

Aliás, a afirmação de que "todos são iguais perante a lei" é um princípio fundamental da ciência do direito, que significa (abstratamente E APENAS FICTICIAMENTE) que todos os indivíduos, sem distinção de qualquer natureza, devem ser tratados do mesmo modo pela lei. Este princípio é consagrado em diversas legislações e declarações internacionais, incluindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, a igualdade citada na lei é igualdade jurídica, de tratamento igualitário, sem discriminação, sem exceção, visando a atender princípios jurídicos da isonomia, igualdade e equidade, pois foi necessário incluir na lei a igualdade de tratamento embora se saiba que, na realidade, homem e mulher são diferentes.

 

 

HOMEM E MULHER: CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO E SENTIMENTO

 

 Voltando ao assunto principal desta publicação, é preciso descer alguns andares na estrutura do que chamamos de amor, esquecer os filmes, os livros, as canções, músicas, filmes, pinturas, esculturas, peças de teatro; é necessário silenciar por um momento toda essa cultura que revestiu o amor com açúcar, violinos, jantares à luz de velas, buques de flores, presentinhos, caixas de chocolates e promessas de eternidade.

 

O filósofo alemão, Schopenhauer, não falava sobre jantares à luz de velas ou almas gêmeas. Ele foi direto ao núcleo daquilo que poucos ousaram explorar: o amor romântico.

 

Esse amor, em grande parte, é uma armadilha. Mas não uma armadilha moral nem um complô consciente, mas uma estratégia biológica desenhada pela própria natureza; um jogo cuidadosamente arquitetado pela vontade de viver; aquela força cega e insaciável que move tudo o que existe.

 

O amor sob essa ótica não é uma escolha livre nem uma manifestação sublime da alma; é um disfarce, um mecanismo sofisticado, criado para prender o homem a um destino que não é seu: garantir, mesmo sem saber, a perpetuação da espécie, enquanto você acredita estar amando alguém por suas qualidades, por sua beleza, por uma afinidade quase espiritual determinada por Deus em seus escritos nas estrelas.

 

O que está acontecendo em um plano mais profundo e mais frio é outra coisa: o desejo que você sente; a conexão que acredita ser única, a urgência de proteger, de estar junto, de construir tudo isso.

 

Segundo Schopenhauer, apenas o modo como a natureza te mantém distraído enquanto você entrega tempo, energia, propósito, foco, ela assegura a continuidade da vida através de você.

 

Desse modo, é duro você ler estas palavras escritas! Destroça o que aprendemos desde a infância porque fomos condicionados a acreditar que o amor era sagrado, divino, um presente de Deus, que a paixão (que não se confunde com o amor) era nobre, que o sacrifício por amor era virtude. Entretanto, e se tudo isso for só apenas uma narrativa construída para te manter domesticado?! Ou, ainda, um enredo que te afasta do seu eixo, do seu propósito, da sua liberdade?!

 

Schopenhauer rompe esse véu com violência filosófica. Ele afirma que enquanto você se derrete por ela (mulher amada), enquanto você se sente abençoado por haver sido escolhido por aquela mulher, ela está - muitas vezes inconscientemente – avaliando, comparando, sopesando se vale a pena continuar o relacionamento amoroso e sexual dela pelo aspecto financeiro, do comodismo, de quem paga os boletos, do que é proporcionado, pelo interesse, sob diversos aspectos e ângulos, pesando o amor dela, por mais sincero que pareça.

 

Ela opera em outra frequência; uma frequência onde a sobrevivência, a segurança e conveniência fisiológica, biológica, social, racional, fria, calculista, intelectual, têm mais peso que conexão emocional ou transcendência espiritual, e esse é o ponto onde o abismo se abre porque enquanto você (homem) se doa, achando que constrói algo eterno, ela pode estar apenas cumprindo uma função passageira, uma etapa estratégica no mapa invisível da biologia, e quando essa função se esgota, quando o outro homem aparece, quando o instinto dela detecta um outro homem aparentemente melhor, tudo o que você construiu com o coração, tempo, trabalho, suor, doação, entrega, dedicação, amor sincero, lealdade, fidelidade, pode desaparecer em silêncio, sem aviso, sem explicação, sem volta.

 

Sem dúvida que desde meninos fomos ensinados a acreditar que o amor é o destino e razão de tudo, que encontrar a mulher certa é a coroação da jornada, que a plenitude de um homem está no seu amor por uma mulher e na sua capacidade de proteger essa mulher, na capacidade de ceder, de lutar por alguém.

 

As histórias que ouvimos diziam que o amor verdadeiro exigia tudo e que o homem digno era aquele que entregava tudo, corpo, alma, tempo, direção, e, acima de tudo, sacrifício.

 

Filmes, livros, poesias, esculturas, pinturas nos mostraram heróis dispostos a abrir mão de tudo por um beijo. Músicas envenenaram gerações com versos que glorificam a obsessão, e cada vez que um homem acreditava mais profundamente nesse ideal mais distante ele ficava da realidade porque ninguém nos contou que o amor que você (homem) sente pode não ser o mesmo amor que ela (a mulher) sente por você.

 

O homem ama projetando E CONSTRUINDO. Ele vê nela (mulher) a resposta para o seu vazio, o sentido para sua existência quando ama. Ele constrói, planeja, se alinha ao futuro; ele quer eternidade, quer transcendência, quer fusão. Mas ela, muitas vezes, não opera sob o mesmo impulso. O desejo dela pode ser real, mas é instável, condicionado por fatores que você não controla nem compreende.

 

Fatores biológicos, sociais, instintivos. Fatores que não têm compromisso com a profundidade que você (homem) sente e aqui está o golpe mais cruel: enquanto você a idealiza (a mulher e o relacionamento) ela avalia; enquanto você planeja o para sempre; ela analisa o agora, a segurança, a direção, a capacidade de prover do homem, a capacidade de proteger, representar. Ela sente o desejo NÃO como um chamado espiritual, MAS como um alerta silencioso, QUESTIONADOR, de que você cumpre ou não uma função e preenche ou não os requisitos e exigências dela?!

 

e tudo isso quando NÃO SURGE UM OUTRO homem QUE - aos olhos do instinto dela – talvez parece cumprir melhor tudo o que o então parceiro (homem) cumpria. E quando isso acontece tudo muda! E tudo que o então parceiro acreditava estar seguro naquele laço se vê - de repente - vazio. Ela já não sorri da mesma forma, já não responde, com a mesma intensidade; o brilho nos olhos dela se apaga e você não entende o porquê - dentro de você - o sentimento só crescia, mas para ela o ciclo está se encerrado, a função se esgotou, e, infelizmente, não há mais motivo que justifique a continuidade da existência da relação, embora não houve traição consciente, mas aconteceu uma injusta transição funcional, e isso destrói homens que amaram com toda pureza e força de seus corpos e  almas, que se entregaram - sem reservas -, que acreditaram com o coração inteiro; homens que ao serem deixados não perdem apenas a mulher, mas, desgraçadamente, perdem a si mesmos porque haviam depositado nela (mulher) tudo aquilo que lhes dava sentido, e Schopenhauer cruel e lúcido nos diz: o erro não está nela, está em você (homem), em haver entregue sua essência a um ideal que nunca foi correspondido na mesma frequência; o erro está em você haver vivido na esperança de que o amor que você sentia por ela fosse simétrico; o erro está em você haver confundido um instinto e sentimento puro e verdadeiro com um destino, um impulso biológico/fisiológico com uma promessa de eternidade, mesmo que essa promessa haja sido velada, não haja sido verbalizada, mas certamente foi dolosamente, premeditadamente, criminosamente aceita de bom grado, consentida, admitida, e beneficiou covardemente a mulher durante muito tempo e enquanto ela quis e bem entendeu manter convenientemente.

 

Afinal, o momento mais devastador para o homem não é o momento do rompimento do relacionamento em si, porém o momento mais doloroso é o instante anterior em que o homem sente – sem palavras - que algo se perdeu, que o calor virou distância, que o riso virou indiferença, que a mulher que antes parecia pulsar com ele agora o olha com olhos de pedra. É nesse instante que o homem entende - mesmo sem saber explicar - que ela já foi embora por dentro, e que ele não está preparado, porque tudo o que ele construiu estava alicerçado na ideia da permanência dela no relacionamento. Ele acreditava que se ele fosse leal, fiel, sincero, bom caráter, amoroso, carinhoso, respeitoso, honesto, dedicado, atencioso, trabalhador, provedor, dedicado, bom de cama e tudo o mais, se amasse com intensidade, se se entregasse por amor, por completo de corpo e alma, ela ficaria com ele, que a profundidade da sua entrega garantiria o vínculo amoroso eternamente.

 

Mas, o que Schopenhauer mostra com brutalidade é que a lógica da natureza FEMININA não honra a profundidade DO SENTIMENTO MASCULINO, mas a lógica da natureza feminina está na utilidade do homem, embora a mulher não seja fria porque quer, mas apenas porque a mulher se desconecta quando o seu instinto já não enxerga a utilidade emocional, biológica ou funcional naquele vínculo, quando algo em você - mesmo que minimamente - já não representa a melhor opção, e, nesse instante, o desejo dela (DE TODOS OS MODOS, SENTIDOS E FORMAS, INCLUSIVE SEXUAL) começa a silenciar/declinar e o homem sente - primeiro como dúvida, depois como dor e, por fim, como humilhação – e, na maioria das vezes, reage (como foi-lhe ensinado) tentando reconquistar a mulher através da multiplicação de mensagens e gestos românticos/atenciosos inutilmente, pois quanto mais o homem se esforça e multiplica seus esforços e gestos, mais ela se desvia e foge da tentativa de reviver algo que do lado dela (mulher) já morreu, e quanto mais o homem tenta reacender mais ela se afasta porque agora aquilo que antes parecia força começa a parecer fraqueza, dependência, e a isso tudo a mulher responde com desprezo silencioso e é exatamente nesse ponto que muitos homens se perdem de vez, porque o que está sendo rejeitado não é  apenas  o gesto, mas o que está sendo rejeitado é o homem por inteiro e tudo aquilo que esse homem oferecia e que era cobiçado pela mulher anteriormente.

 

Então, nesse instante, o homem sente o colapso ao se entender inútil, sem valor, e que tudo que ele era e representava se torna irrelevante, um zero à esquerda, e, associado a essa percepção, nasce o desespero; um desespero que grita sem resposta: por quê?! Como ela pode trocar tudo o que vivemos? Como é possível substituir tanto em tão pouco tempo?

 

Todavia, essas perguntas – em si - já carregam seus próprios erros e contradições porque aquilo que - para o homem - era uma concepção teleológica sagrada, para a mulher pode ter sido apenas uma etapa, um ciclo funcional, e quando esse ciclo acaba (por qualquer motivo, inclusive traição, tédio, comodismo, insegurança pelo surgimento de um novo homem candidato) a substituição acontece para a mulher com alguma naturalidade, ao passo que para o homem - que viveu na concepção ideal - o fato de não haver sido educado nos termos da realidade do que comumente acontece e, por consequência, a circunstância de não saber lidar com essa suposta realidade da mulher - Schopenhauer dizia que a fidelidade feminina é uma ficção poética que tem pouca durabilidade, mas que, talvez, porque em boa parte das situações não se trata de maldade, porém se trata de seleção: um processo aparentemente impessoal e silencioso, mas devastador para o homem que ama com os olhos fechados, cegamente.

 

Contudo, para o homem que ama, que cultiva o amor e acredita na eternidade do amor para além da vida, sem jamais imaginar o término da relação, o maior trauma, geralmente, não acontece quando a mulher decide ir embora, mas acontece quando o homem deixa de saber quem ele é na vida, pois o homem perde o sentido de sua existência e centro de sua gravidade, porque para ele a mulher era tudo, e por esse tudo ele se esforçou, trabalhou, lutou, fez de um tudo, das tripas coração.

 

Ora, a mulher era quem fazia sentido nas metas, nos focos, na força e objetivos do homem, e sem a mulher tudo aquilo que fazia sentido começa a desmoronar junto com a imagem da própria mulher, indo embora com a mulher, e o homem não pode chorar até porque ouviu a vida inteira que homem não chora, que choro é sinal de fraqueza masculina.

 

Assim, por amor e nem que fosse solitariamente por dentro, o homem chora copiosamente porque perdeu o centro de gravidade e razão de sua própria existência, cultuada durante meses e, talvez, anos, eis que viveu projetando na mulher todas as suas esperanças e fez da mulher o norte da sua bússola de vida, desde quando começou a namorá-la e passou a encarar o relacionamento com ela à sério, desde quando estava com ela e começou a sonhar em constituir uma família, gerar filhos, ter uma vida longa e feliz, pois sentia-se completo quando ela sorria e, ao mesmo tempo, o homem alimentava sua crença quando ela (mulher) retribuía o sentimento do homem dizendo “EU TE AMO”.

 

Assim, nesse ciclo de relacionamento mutual e paradisíaco em que as partes (homem e mulher) se nutriam, se completavam, e tudo fazia sentido, as pessoas não imaginam e não se lembram de que tudo pode acontecer e mudar na vida de hora para outra, que a vida é imprevisível por mais que não se queira, e que se tente ser previdente.

 

Seja como for, agora, a mulher estava indo embora e levando com ela tudo que o homem acreditava ser e existir de conexão entre ambos. E agora?! O que será da existência do homem que idealizou ter o poder de entregar mais do que afeto, e esse poder de entrega de afeto agora é negado, e o homem sente que perdeu o mundo, mas não perdeu por culpa da mulher, mas perdeu porque ele mesmo (homem) construiu esse mundo em torno da mulher que nunca teve a obrigação de manter esse sonho de mundo, muito embora a mulher alimentou, acalentou, ajudou a construir e demonstrou a vida inteira que aceitava sorridentemente esse projeto de vida e, inclusive, assumia o múnus de ajudar na construção, e, além do mais, retribuía afirmativamente/positivamente, de todas as maneiras, as ações cotidianas do homem de construção desse projeto de vida a dois.

 

Então, é nesse abismo que nasce o homem quebrado. Ele começa a duvidar de tudo, de seu próprio valor, da sua própria virilidade, da própria capacidade de ser amado e não consegue sequer comer/alimentar-se direito, não dorme não se reconhece no espelho. Tudo que era antes, autoconfiança, senso de direção, dignidade, etecétera, agora parece uma memória distante, vazia, porque o homem - ao assumir um compromisso sério com a mulher (de construir um futuro juntos) - permitiu que sua identidade fosse dissolvida e resumida em um sonho, um sonho que não era compartilhado e igualmente assumido do mesmo modo pela mulher, com a mesma intensidade, decisão, firmeza, voracidade, verdade, certeza, liquidez, essência e durabilidade.

 

Nesse contexto, Schopenhauer alertou que o homem que endeusa uma mulher, que a adora, que a coloca num pedestal, que a venera e a coloca como centro e razão de sua vida, que a coloca como eixo, sentido e salvação de sua vida, não está amando, mas está se tornando escravo da própria ilusão, e toda a escravidão cobra um preço, um preço silencioso, mais fatal que a morte da sua essência.

 

Afinal, você que está lendo até poderia pensar que a dor que o homem mais sente, nesse momento, seria decorrente do fato da mulher estar indo embora. Mas, não! A dor do homem que não deseja a separação/divórcio, mas que a mulher resolve partir, em verdade, É A DOR DO HOMEM HAVER ABANDONADO A SI MESMO, HAVER NEGLIGENCIADO A SI MESMO, SUA MISSÃO PESSOAL, SUA INDIVIDUALIDADE, SUA INTEGRIDADE EM BENEFÍCIO MAIOR DA MULHER, EM TROCA DE UMA PROMESSA QUE JAMAIS FOI FEITA (DE QUE O HOMEM ABRISSE MÃO DE SEU TEMPO DE VIDA E OBJETIVOS), E QUANDO A MULHER VAI EMBORA O HOMEM NÃO ESTÁ APENAS SOZINHO, MAS ESTÁ VAZIO E AQUI, NESSE PONTO EXATO, COMEÇA UMA ARMADILHA CRUEL: A ARAPUCA DA REPETIÇÃO DA MESMA CONDUTA NOS PRÓXIMOS RELACIONAMENTOS, porque muitos homens - sem haverem aprendido a lição que acabaram de vivenciar - buscam novamente o mesmo padrão de relacionamento, buscam o mesmo tipo de mulher com outro nome, e, fatalmente, irão vivenciar o mesmo drama com outro rosto na vá esperança de que, desta vez, será diferente (considerando que a repetição de conduta irá gerar os mesmos resultados), porque o erro não está na mulher, mas O ERRO ESTÁ NA ILUSÃO DE QUE A PESSOA INSISTE EM RECONSTRUIR A VIDA, CADA VEZ COM MAIS URGÊNCIA, COM MENOS CONSCIÊNCIA, SEM CONSIDERAR QUE A FERIDA ESTÁ ABERTA E AINDA PULSA A AUSÊNCIA DA MULHER QUE PARTIU, GRITAM NA MENTE AS LEMBRANÇAS DAS CENAS QUE PROCURAM EXPLICAÇÕES, cria cenários onde tudo poderia ter sido diferente, mas no fundo o homem sabe que não havia nada a salvar porque não se salva o que foi construído sobre uma ilusão, e, por mais que doa essa, é a chave: a dor é inevitável, mas o prolongamento é opcional, uma escolha, e é aqui que começa algo novo, um novo tipo de dor, todavia, não é mais a dor da perda, mas é a dor do despertar porque agora, pela primeira vez, o homem começa a enxergar que que não foi apenas a mulher que o deixou, mas foi o homem que se abandonou PRIMEIRO, que largou a si mesmo e seu mundo, e saiu de si para tentar habitar o mundo da mulher.

 

Assim, quando o homem abandonou seu mundo e passou a tentar viver no universo da mulher ele perdeu os alicerces e fundações do seu próprio edifício interior. Desse modo, quando a mulher resolveu ir embora foi devastadora a sensação de deserto interior experimentada pelo homem, porque foi o próprio homem quem se traiu, e somente o homem pode se reconquistar, e esse é o ponto em que o homem deixa de ser uma vítima e começa a se tornar autor da própria narrativa. Mas não aquela narrativa moldada pelas comédias românticas, pelas promessas de felizes para sempre. Mas uma narrativa honesta, direta, franca, sincera, sem rodeios, sem subterfúgios. Uma estória na qual ninguém vai salvar o homem a não ser ele mesmo, autor responsável por si mesmo.

 

Por sua vez, Schopenhauer não escreveu para consolar. Mas escreveu para sacudir, para rasgar os véus por mais belos que fossem. Ele sabia que o romantismo idealizado é uma prisão dourada onde o homem se ajoelha sorrindo, até perceber que as grades sempre estiveram ali, e só quem tem a coragem de ver essa prisão por dentro é capaz de escapar.

 

O homem não precisa se tornar frio nem misógino nem cínico. Não é esse o caminho; o caminho não é odiar o que te feriu; o caminho é entender, é aceitar que a lógica do amor dela (da mulher) não é igual à sua (do homem) e que o erro não foi ela sentir diferente, mas o erro foi o ser homem (masculino) esperar que a mulher sentisse igual a ele sendo que a mulher é diferente do homem. O erro foi querer a eternidade de um impulso, momentâneo - sem querer trabalhar para que a eternidade fosse construída todos os dias. O erro foi o homem acreditar que simplesmente estar ao lado da mulher já seria bastante para que a eternidade do relacionamento fosse alcançada facilmente.

 

E é aqui que se abre uma nova porta, quando o homem deixa de pedir promessas, deixa de exigir apenas fidelidade emocional absoluta e incondicional, deixa de buscar no outro a estabilidade que deveria ter nascido (antes de mais nada) dentro dele mesmo; é quando a pessoa para de lutar contra o que é e começa a construir o que pode ser, mas, não mais guiado pela carência e necessidade de ser amado.

 

Entretanto, conduzido pelo compromisso de se respeitar, é aqui que muitos homens se perdem, pois acham que despertar é apenas cortar laços, excluir e bloquear contatos, endurecer, virar pedra, mas isso não é liberdade; isso é apenas outra prisão. A verdadeira reconstrução não está em odiar o que te feriu, nem em fingir que não doeu. Está em entender porque doeu tanto e, acima de tudo, em aceitar que a sua dor tem uma raiz e você entregou seus valores nas mãos de quem não tinha a obrigação de protegê-lo. Então como sair disso? Como reconstruir sem os mesmos erros e mecanismos do homem iludido de antes, mas reconstruir como alguém desperto, lúcido, inteiro?!

 

Sem dúvida, o primeiro passo é parar de buscar lá fora, parar de acreditar que uma nova mulher, uma nova relação, um novo amor verdadeiro vão curar os estragos deixados pelo amor da mulher anterior. Esse é o erro fatal: repetir o ciclo com outro rosto. A cura começa quando você transforma a pergunta: como posso reconquistá-la em como posso me reconquistar. A pessoa precisa voltar ao centro de si mesma, rever onde se perdeu, olhar para as áreas de sua vida que abandonou enquanto vivia orbitando em torno do desejo da mulher amada. Quais projetos a pessoa deixou de lado? Quais amizades se apagaram? Que propósitos a pessoa sacrificou? Que homem a pessoa deixou de ser?!

 

Reconstruir é reatar com sua direção, com seu silêncio, com sua força bruta (não a força que grita!), mas a força que permanece; é voltar a olhar para o espelho e ver um homem que não implora, que não se arrasta, que não busca salvação em olhos alheios. Um homem que carrega seu próprio eixo e quando esse eixo se firma, quando você volta a andar por si mesmo, sem precisar ser amado para provar alguma coisa para alguém algo acontece; um tipo de magnetismo silencioso emerge porque o homem que não precisa ser escolhido é o único, verdadeiramente, livre e a liberdade é irresistível.

 

Por certo, a maioria dos homens nunca reflete e não chega até aqui. Eles param no ressentimento, no sarcasmo, na frieza, na ironia, indiretas, mas você (homem que está lendo esse resumo de artigo) pode ser diferente. Você pode usar essa dor como matéria prima, mas não usar esse conhecimento para levantar muros, mas para levantar pilares; não para se defender do amor, mas para não mais se curvar diante dele (amor!).

 

Afinal, como diziam os antigos estoicos, não é o que te acontece que te define, mas é o que você faz com isso (com o que te acontece), e se você chegou até aqui lendo essas palavras com o coração aberto, talvez já tenha começado a dar o passo mais importante: o de voltar a caminhar em direção a si mesmo, porquanto existe uma diferença brutal entre o homem que espera ser amado e o homem que aprendeu a se amar: um vive em função da aprovação, do desejo alheio, do olhar de fora, ao passo que o outro, em silêncio, caminha com o coração blindado pela lucidez. Ele não é indiferente; não é frio, mas já não mendiga amor porque entendeu algo que muda tudo: quem mendiga já perdeu antes mesmo de começar.

 

O verdadeiro ponto de virada não é quando ela (mulher) volta ou quando outra (mulher) aparece; é quando você (homem valoroso) percebe que não precisa mais que ela volte; quando você entende que o valor que você buscava nos olhos dela já está inteiro nos seus próprios passos; quando a sua presença e solitude se bastam; quando sua voz interna finalmente supera o barulho da ausência.

 

Schopenhauer sabia que isso era raro. Sabia que a maioria dos homens jamais ousaria se libertar do mito do amor como salvação, mas ele escreveu para os poucos que estivessem prontos para ver que a mulher não é a resposta que o amor romântico - da forma como fomos ensinados - é um ideal que só machuca porque exige que o outro te complete, e ninguém foi feito para te completar, pois essa tarefa é sua, e é aí que você para de ser o homem que se ajoelha e se torna o homem que decide; se torna o homem que observa antes de se entregar, que avalia antes de idealizar, que reconhece a beleza de uma mulher (sim!), mas que não entrega o próprio trono por ela; que se ama e sabe exatamente o que não aceitará mais. Esse homem - quando ama - ama com os dois pés no chão, não se ilude com promessas, não se desespera com distâncias; ele não se fecha para o amor, mas também não se desintegra diante da ausência do amor; ele sabe que o amor - se vier - deve ser escolha, sacrifício e prazer mútuos, entre dois (2) inteiros e nunca resultado da soma de duas metades de uma laranja ou uma muleta usada como apoio, nem boia ou tábua de salvação para quem está se afogando na própria carência, e por isso ele passa a escolher com clareza, com serenidade, com critério; ele não pergunta mais se ela vai gostar dele, mas ele pergunta: "Ela merece o que tenho a oferecer?" Mas não se pergunta com arrogância, porém se questiona com consciência, porque agora, finalmente, ele sabe o que vale, e só quem sabe o que vale pode amar sem se perder.

 

Você, prezada amiga ou amigo, certamente você passou a vida acreditando que ela (mulher) era o centro de tudo (o ser mais importante do universo, inclusive do seu universo!), que encontrar a mulher e companheira certa seria encontrar o tesouro do seu destino e a razão de sua existência; que o encontro com seu amor verdadeiro te transformaria em quem você deveria ser, mas a verdade crua e irrefutável é que ninguém vai te dar o que você não teve coragem de construir, conquistar, por si mesmo.

 

Todavia, cumpre ressaltar que Schopenhauer não escreveu na intenção de destruir o amor, mas escreveu na pretensão de desmascarar fantasias e mostrar que aquilo que nos foi ensinado e que chamamos de amor eterno, TALVEZ,  pode ser apenas uma embalagem bonita de uma necessidade biológica que a mulher - mesmo amando - pode amar de um jeito diferente, de um jeito que muda, que escolhe, que calcula, que se ajusta, que premedita, que age dolosamente, e se você (homem) não entende isso continuará tentando ser amado como se fosse um direito seu, quando - na verdade – amar é uma possibilidade frágil e instintiva.

 

Mas agora você sabe disso e já não há caminho de volta, você não pode voltar porque já viu demais, já sentiu na pele o frio da substituição, o gosto amargo da rejeição sem explicação, e (não!) isso não vai te endurecer, mas vai te lapidar, vai te transformar em algo mais raro: um homem que aprendeu a amar sem perder a si mesmo porque agora o amor não é mais um altar onde você se sacrifica, porém é um caminho que você trilha ao lado de alguém, se for digno, se houver reciprocidade, se ela (mulher) não tentar te moldar em algo que não é você, se ela respeitar sua missão, seu silêncio, sua direção, pois, caso contrário, você segue sós sem desesperos sem revolta sem necessidade.

 

Esse é o verdadeiro poder: estar só na solitude e não estar perdido; dormir em paz com sua própria presença; olhar para o espelho e ver um homem inteiro, mas não porque alguém o ama, mas porque esse homem se reconstruiu depois de ter sido destruído por sua própria idealização. Um homem que caiu, mas escolheu levantar com mais lucidez do que antes.

 

E o mundo percebe, a mulher percebe, a vida responde de forma diferente porque agora você (homem) emana algo que poucos carregam: uma serenidade que não precisa provar nada; um magnetismo que vem da ausência de desespero; uma elegância silenciosa que diz: "não estou à venda; não sou extensão de ninguém; sou meu próprio caminho".

 

Esse é o verdadeiro renascimento! Não o renascimento que vem do perdão da mulher que resolveu ir embora, nem renascimento da chegada de uma nova mulher, mas aquele renascimento que nasce no instante exato em que você para de fugir da dor e começa a olhar para dentro de si mesmo com respeito.

 

 

EM RESUMO: esta é minha opinião

 

Sim! Posso não concordar com o que você pensa e diz, mas defenderei até a morte o seu direito de pensar, manifestar e dizer o que bem entende.

 

Assim, acreditando que você se identificou com este texto, peço encarecidamente que você deixe nos comentárioS SUA OPINIÃO - sobre como você se sentiu quando percebeu que amava muito mais do que era amado. Além disso, imaginando que outras pessoas estejam em momento delicado e que a leitura deste conteúdo poderia ajuda-las, peço que você CURTA e COMPARTILHE este texto reflexivo para que possamos ajudar melhor as pessoas a conhecerem melhor seus problemas e resolvê-los do modo menos traumático possível.

 

 

CRÍTICAS AO PENSAMENTO DE Schopenhauer

 

A finalidade da vida seria o acasalamento. Sabe-se que duas forças básicas atuam: a fome-comida e o sexo, comida também. Pelo alimento, garante-se a sobrevivência do indivíduo, pelo sexo, a da espécie. Ou seja, EM RESUMO: comendo feijão e mulher poderia ser a conclusão risonha e humorada a respeito do pensamento principal desse filósofo.

 

O raciocínio de Schopenhauer é que O SER HUMANO DEMONSTRA inferioridade quando SE sacrificamos pela espécie. E a isso somos levados pela vontade sexual. Que é contrária ao indivíduo. Que só favorece a espécie. A força, a incontinência que levam o macho à fêmea, ultrapassando normas éticas e jurídicas, algo movido puramente pelo instinto, quase animalescamente, contrariam a condição verdadeiramente humana, qualidade inerente ao individuo, que, como tal, reage ao ímpeto sexual cego.

 

O casamento por amor é ilusão. Casa-se por conforto, comodidade, desespero, dinheiro ou movido pela vontade sexual, que é instigada pelo instinto primário, básico, vital de preservar a espécie, acima de tudo. O tal do gozo é bônus.

 

Por que Deus foi tão espetaculoso, extravagante, exorbitou, se excedeu, ao imaginar e criar o coito, algo tão selvagem, um ser entrando no outro, penetração rodeada de gritos, ais, gemidos, pinotes e piruetas, capaz de quebrar camas, etc? (Ele tinha Suas razões). Para que o indivíduo fosse atraído para longe de si e perto da espécie. Por que nos sacrificamos na vida pelos filhos? Porque eles são o objeto de preservação da espécie. Só. E mais nada. Resulta em esgotamento financeiro e cansaço físico, para o pai. Todo indivíduo perde a atração pelo sexo oposto quando diminui a possibilidade de concepção, quando o ciclo menstrual cessa.

 

 

A mulher vive só no presente, porque no futuro (logo) será velha. A partir daí, Schopenhauer dispara: “Essa veneração das mulheres é um produto do cristianismo e do sentimentalismo alemão; e é, por sua vez, uma das causas do movimento romântico que exalta o sentimento, o instinto e a vontade acima do intelecto.

 

 

QUEM FOI ARTHUR SCHOPENHAUER?

 

O polonês Arthur Schopenhauer nasceu em 1788 e faleceu na Alemanha em 1860. Foi um dos pensadores influentes do século XIX. No texto acima explorou-se seu famoso ensaio “Sobre as Mulheres” (Über die Weiber) onde ele expressa ideias, algumas vezes consideradas misóginas, mas que revelam muito sobre a sociedade patriarcal de sua época e a psicologia masculina daqueles tempos. Com uma análise crítica e embasada, mostrou-se como essas ideias influenciaram o pensamento moderno e o debate sobre gênero, relações de poder e identidade feminina. Os leitores poderão entender porque tantos homens hoje em dia ainda se sentem afetados por essas visões, muitas vezes sem saber a origem filosófica. Assim, se você que está lendo este textículo gostou, pedimos que DEIXE SEU COMENTÁRIO, INSCREVA-SE NO CANAL e COMPARTILHE, pois outras pessoas podem estar precisando enxergar além da superfície alguns problemas sociais vivenciados hoje em dia.

 

 


 

 

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