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Bem-vind@ à página artística de anTONio MARtins MELo (TON MARMEL, MARTMEL e TONMARMEL), artista visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a faculdade de Arquitetura e Urbanismo e faculdade de Direito, recebeu vários prêmios, participou de salões de artes, exposições individuais, coletivas e que também é advogado pós-graduado em Direito Público. Curriculo oficial na plataforma Lattes - CNPQ, governo do Brasil, https://lattes.cnpq.br/0798690696791139

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segunda-feira, abril 15, 2019

ARTE NADA SUPÉRFLUA

Conheci uma senhora artista que pintava porcelanatos; elegeu as porcelanas como suporte de trabalho artístico e, especificamente, pintava as peças que cuidadosamente escolhia seguindo critérios rígidos.
Arte Nada Supérflua. A Sopeira, pintura sobre porcelana de Clesci Martins, ditada no livro O QUE É ARTE ORIGINAL, AUTÊNTICA, DERIVADA, FAKE (#clescimartins, #marmel #tonmarmel #arte #oqueéarte )
A Sopeira e sua função banal, antes da pintura, possuía apenas a função utilitária de servir alimentos. Depois do trabalho artístico, é evidente que ganhava varias outras novas funções, sem perder a função inicial, ou seja, poderia continuar sendo utilizada apenas como objeto utilitário, para servir alimento, com uma “roupagem” nova, mas também poderia ser utilizado como objeto de arte a ser exposto em museus, galerias, antiquários ou orgulhosamente exposto em cristaleiras ao lado de obras raras, como símbolo de status, tradição, endinheiramento e poder, tal como a rica nobreza procedeu durante séculos, além de ser usado de modo revezado, ora como objeto de arte, ora como utilitário; significando que a arte não é supérflua, nem acessória e nunca foi simples adereço de utilitário como alguns entendiam no passado.
A Sopeira, mesmo artisticamente pintada , sempre foi e continuará sendo objeto utilitário usado para servir alimento, independente da função, destino e uso que o proprietário-adquirente queira dar. A pintura agregava valor ao utilitário banal sem eliminar a função inicial para a qual fora criado. A pintura valorizava o utilitário e acrescentava-lhe valor que de outro modo ele jamais iria adquirir, e não passaria de mero utilitário durante toda a vida.
A arte acresce valor ao elemento comum retirando-o do rótulo de objeto comum, rotineiro. A sopeira existe independente da arte. A arte existe independente da sopeira. A arte é útil. A sopeira é útil. Não se trata de ordenar, de enfileirar, de determinar uma escala de valores, nem de prioridades, nem de dizer que uma função é mais importante que outra, nem se trata de estabelecer prioridades, porque ambas funções são úteis, coexistem e podem se complementar sem um elo de subserviência e acessoriedade.
Comida, roupa, transporte, saúde, moradia, educação, lazer são importantes, mas dizer que a arte é suplementar, supérflua, pormenor, minudência por não ter a função de servir comida é menosprezar a arte e retirar da arte o valor que ela tem por si, independente do suporte e objeto ao qual @ artista utiliza para se expressar e “magicamente” dar outras utilidades além da utilidade inicial e comum para o qual o objeto foi construído, transformando-o também em objeto de desejo e de admiração. A arte dá ao objeto vários outros novos status sem retirá-lo da função inicial. A arte valoriza o objeto inicial; agrega valor, inclusive valor financeiro, venal, emocional e muitos outros.

(Trecho extraído do livro O que é Arte Original, Autêntica, Derivada, Fake (de Ton MarMel) que esta em fase final de edição para ser lançado em breve).


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