Um velho vivia sozinho em um condomínio em
Brasília. Ele
queria plantar novas mudas de
flores, sementes novas, cavar seu jardim, revolver a terra para facilitar a circulação do ar no solo,
mas era um trabalho muito pesado e cansativo.
Seu único filho, que normalmente o ajudava nessas atividades, havia mudado para o
Rio de Janeiro, estava preso porque cansou de esperar a justiça ser feita e
resolveu fazer justiça pelas próprias mãos.
Montagem de exposição na FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) - Brasília/DF - Ton MarMel (Rastros. Impressões. Piso em areia sobre duas tonalidades). INTERVENÇÃO. |
Então, o velho escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema:
"Querido filho, estou triste porque não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-Io porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois está preso no Rio de
Janeiro.
Com amor, papai".
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
"PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos.
Com amor do seu filho".
Às oito da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes da Polícia Civil e
Polícia Federal apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho, contando o que acontecera e esta foi a resposta do filho:
"Pode plantar seu jardim, agora, papai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.
Com amor de seu filho".
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Estratégia é tudo
Cá entre nós, minhas
amigas e amigos, a estorinha pode até ser mais uma dentre tantos casos que
circulam nos corredores do nosso cotidiano forense, mas, seja como for, o texto mostra que temos que estar preparados para enfrentar os obstáculos e, acima de tudo, sermos criativos para superar os tempos difíceis.
Nada como uma boa estratégia, para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar naquilo que, muitas vezes, nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras e em nossos sonhos.
Às vezes, uma estratégia demanda tempo e nós, que adquirimos o mau hábito do imediatismo, devido às diversas cobranças que sofremos em nosso dia-a-dia, acabamos comprometendo ou desviando-nos da nossa estratégia. Passamos a ser meros bombeiros, apagando incêndios de um lado para outro, seja na vida profissional, seja na pessoal.
Passado algum tempo, percebemos que só nos desgastamos, não construímos nada, restando-nos o gosto amargo e frustrante daquele amadorismo com que administramos as nossas estratégias.
Afinal, como já
alertavam os antigos: "Não há tempo
favorável para quem
não sabe aonde vai".
Você é o gestor da sua vida!
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