Um troféu
é um prêmio, insígnia ou objeto que simboliza uma vitória, conquista ou
reconhecimento de mérito, geralmente em competições esportivas ou eventos
comemorativos. Pode ser uma taça, estátua, medalha, ou qualquer outro objeto
que represente a celebração da vitória.
Explicação
Detalhada:
·
Símbolo de vitória:
Troféus são objetos que são dados como recompensa
ou lembrança de uma vitória, sejam em esportes, competições, ou outras
atividades.
Reconhecimento
do mérito:
Eles
podem ser dados para reconhecer conquistas individuais ou de equipe, como por
exemplo, um troféu de melhor jogador de um torneio.
Significado
histórico:
No
passado, os troféus eram frequentemente relacionados à guerra, com objetos como
armas e outros despojos de guerra sendo exibidos como símbolo de vitória.
Formas
variadas:
Os
troféus podem ter diferentes formas e materiais, dependendo do evento ou do
objetivo do prêmio.
Significado
cultural:
Troféus
podem ter um significado cultural específico, dependendo do contexto em que são
dados, podendo ser um símbolo de orgulho e tradição.
Diferença
entre troféu e medalha:
Enquanto
o troféu é um objeto único, a medalha pode ser um símbolo de reconhecimento em
vários níveis, como ouro, prata ou bronze, indicando diferentes colocações em
uma competição.
·
Em
resumo, um troféu é um prêmio que celebra uma conquista, seja ela uma vitória
esportiva, um reconhecimento de mérito ou um símbolo de celebração em eventos
especiais.
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SER
OU TER
A questão
de "ser ou ter" é um conceito filosófico e psicológico que explora a
diferença entre a busca por bens materiais (ter) e a busca por um estado de
ser, uma identidade, e um significado (ser). A obra "Ter ou Ser?" de
Erich Fromm é um exemplo de análise profunda deste tema.
Exploração
do Conceito:
Refere-se à posse de objetos,
bens materiais, e a experiência de ter algo como parte de um estado de posse, o
que pode levar a relacionamentos possessivos e a uma sensação de
dependência.
Ser:
Relaciona-se
com a experiência de ser uma pessoa, com a autoconsciência, a capacidade de
amar e de criar, e a busca por uma identidade autêntica.
O impacto
de "Ter ou Ser":
- A
busca excessiva pelo "ter" pode levar a um sentimento de
insatisfação e a uma busca constante por mais, enquanto o "ser"
promove uma sensação de plenitude e significado, mesmo sem a necessidade
de grandes conquistas materiais.
-
O
"ser" pode ser visto como uma forma mais duradoura de existência,
enquanto o "ter" é algo que pode ser perdido ou temporário.
A
busca pelo "ser" pode levar a uma maior capacidade de conexão com os
outros e a uma maior experiência de vida.
Em
resumo:
"Ser"
é sobre a essência, a identidade, a autoconsciência e a capacidade de criar,
enquanto "ter" é sobre a posse de bens e a experiência de ter algo
que se possa controlar. A busca pelo equilíbrio entre "ser" e
"ter" é essencial para uma vida mais plena e significativa.
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TEÚDA
E MANTEÚDA
"Teúda
e manteúda" é uma expressão arcaica em português que se refere a alguém
que é "tida e mantida", ou seja, que é sustentada financeiramente e
não tem responsabilidade de prover para si mesma. Em outras palavras, é alguém
que é amasiada ou que vive como amante e é sustentada por um homem.
Explicação:
Significa "tida", no
sentido de ser considerada, ou ter como seu estado atual, especialmente em um
contexto de relacionamento amasiado.
Significa "mantida", no
sentido de ser sustentada financeiramente por outro.
A
expressão "teúda e manteúda" é frequentemente usada para descrever a
situação de uma mulher que vive com um homem e é sustentada por ele, sem
trabalhar ou contribuir financeiramente.
Exemplos:
- "Ela
era teúda e manteúda pelo seu amante, vivendo sem preocupações
financeiras."
-
- "A
personagem da história é descrita como uma mulher teúda e manteúda por um
homem rico."
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ROTINA
DA MULHER TROFÉU
Esposa
Troféu não é aquela que está contigo só porque você banca tudo e deixa ela em
casa sem fazer nada, o nome disso é esposa produto. A verdadeira esposa troféu
tem virtudes, princípios sólidos e permanece contigo independente das
circunstâncias. Ela fornece sabedoria e apoio emocional fortalecendo a união do
casal em qualquer adversidade.
Esse é o
valor genuíno de uma esposa troféu. Muito diferente da esposa produto, que
tem preço, não valor, e é encontrada em qualquer esquina e é arrematada por
quem paga mais caro. A esposa produto não é fiel a você, mas sim ao seu
patrimônio, e o que ela oferece na relação rapidamente passa da validade,
porque seu principal ativo se desgasta com tempo e sai com água e sabão.
Agora
uma esposa troféu de verdade, com caráter, lealdade e cumplicidade, meu amigo,
isso não tem prazo de validade.
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Esposa troféu': viral do TikTok esconde dramas da realidade da mulher
Em 2024, é possível que em algum momento você tenha
se deparado com o termo "esposa troféu" nas redes sociais. Essa
expressão ganhou força no Brasil após algumas influenciadoras começarem a compartilhar
a rotina, clamando pelo pertencimento a esta categoria de estilo de vida.
Na teoria, uma "esposa troféu" é aquela
mulher que, no relacionamento, tem o papel importante de fazer o casal ser
bem-visto perante a sociedade. Diante do contexto das relações heterossexuais,
o "troféu" da expressão faz referência direta ao homem.
Esposa "troféu" de
quem? Do homem vitorioso!
Na
dinâmica que viralizou nas redes sociais, os papéis de gênero são bem
estabelecidos, sem dúvidas sobre as tarefas da mulher: manter a aparência
impecável, atender aos padrões de beleza mais exigentes e cultivar boas
relações sociais, afinal, o troféu precisa ser exibido.
Nas
declarações das próprias mulheres que são adeptas do comportamento, fica claro
que, além do casal, outro fator de grande relevância no relacionamento é o
dinheiro.
A verdadeira "esposa troféu" não
trabalha, não precisa fazer as tarefas domésticas, tem tempo livre para se
dedicar a atividades como academia, ioga e outras que lhe garantirão a boa
forma, além de vestir roupas de grife, ser cliente frequente de salões de
beleza e desfrutar do alto padrão de vida.
Na sociedade capitalista, manter uma "esposa
troféu" exige um custo alto que pode atingir níveis bilionários. É com a
promessa de luxo e conforto que esse estilo de vida está chamando cada vez mais
atenção e atraindo mulheres jovens, principalmente.
"Me julguem, mas é meu sonho", "só
queria ser uma esposa troféu", "Deus, por favor, faça esse milagre na
minha vida" são alguns dos comentários em publicações no TikTok sobre o
tema.
O homem
'red pill'
Enquanto
o estilo de vida da "esposa troféu" desperta cada vez mais a
curiosidade, também emergem nas redes sociais discursos que visam captar a
atenção masculina. Nos últimos anos, o termo "red pill" entrou nas
discussões sobre gênero e relacionamento.
Referência ao filme "Matrix" (1999), o
termo é utilizado por movimentos que defendem a masculinidade dominante. Nesse
contexto, homens buscam resgatar tradições patriarcais e conservadoras,
acreditando que o sucesso financeiro é essencial para se tornarem dominadores.
Para eles, um homem vitorioso deve exibir seu triunfo através de símbolos
sociais como casamento, carreira e família.
O movimento "red pill" e o estilo de vida
da "esposa troféu" estão diretamente conectados, pois ambos resgatam
valores patriarcais, diferenças de gênero e promovem elementos conservadores do
matrimônio.
Dramas
reais, discursos ilusórios
Não ter compromisso com afazeres domésticos, não
precisar trabalhar e, mesmo assim, desfrutar de um alto padrão de vida pode
parecer um sonho para muitas. No entanto, ser uma 'esposa troféu' não garante
que isso seja facilmente alcançado.
Após a viralização do tema, especialistas e outras
influenciadoras começaram a alertar sobre as condições não mencionadas nos
vídeos. A realidade é que poucas mulheres realmente usufruem da vida de uma
esposa troféu. Nas redes sociais, falta esclarecimento sobre esse estilo de
vida e a realidade de ser uma dona de casa não remunerada.
Claudia
Petry, pedagoga especialista em sexologia, analisa que o discurso da
"esposa troféu" perpetua a ideia de que a valorização da mulher está
diretamente ligada ao seu valor material e ao seu relacionamento com um homem
rico.
"Isso
diminui a autonomia e a liberdade de escolha das mulheres, colocando-as em uma
posição de dependência econômica e emocional em relação aos parceiros. Esse
discurso reforça estereótipos de gênero, sugerindo que as mulheres devem buscar
segurança financeira e status social por meio do casamento, em vez de buscar
sua própria realização pessoal e profissional".
Ela
também relaciona o estilo de vida com a questão da dependência emocional e os
problemas que isso pode causar. "Esse tipo de relacionamento pode ser
abusivo, pois a dependência financeira pode deixar as mulheres vulneráveis à
manipulação, controle e violência por parte do parceiro. Elas podem se sentir
presas em um relacionamento tóxico, onde são silenciadas e não têm liberdade de
expressar suas opiniões, tomar suas próprias decisões ou buscar a felicidade
individualmente".
Claudia
Petry ainda traz a reflexão acerca da mulher troféu estar alinhada com os
padrões de beleza. "Quando a mulher envelhece ou não corresponde mais aos
padrões, ou ao desejo sexual estabelecido, ela pode enfrentar o risco de ser
rejeitada ou substituída por uma mulher mais jovem, ou considerada mais
atraente. Isso leva a um sentimento de desvalorização e perda de autoestima, em
que a mulher pode se sentir sem valor fora do contexto da aparência
física", analisa.
Uma
pesquisa de 2013 realizada pelo DataSenado revelou que 46% das mulheres vítimas
de violência doméstica não denunciam o agressor às autoridades devido à
dependência financeira do parceiro. Esse motivo foi o segundo mais citado,
ficando atrás apenas do 'medo do agressor' e à frente da 'preocupação com a
criação dos filhos'. Ser uma esposa troféu pode tornar esse receio ainda mais
real.
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Esposa troféu: como a onda do retrocesso se espalha
pelas redes
Multiplicam-se
os vídeos de mulheres que glorificam a vida dedicada exclusivamente ao lar ou
só a aparecer, toda linda, ao lado do marido
À MODA
ANTIGA - Dona de casa do passado: moldada para cuidar da casa (iStock/Getty
Images)
Quando,
em meados do século passado, a mulher deixou de ser unicamente dona de casa e
integrou-se de vez a...
Quando,
em meados do século passado, a mulher deixou de ser unicamente dona de casa e
integrou-se de vez ao mercado de trabalho, imaginou-se ser este um caminho sem
volta, por liberá-las da dependência dos maridos e lhes permitir sentir o gosto
inédito da liberdade de escolha. De fato, as mulheres nunca mais foram as
mesmas. Mas, em tempos de redes sociais, com sua ânsia inesgotável por novidade
e capacidade de agregar simpatizantes de tudo o que é causa, uma onda de
retrocesso se pôs em marcha. Embaladas nela, senhoras de todas as idades se
propõem a retomar o ideário conjugal dos anos 1950, dedicação em tempo integral
ao marido, aos filhos e aos afazeres domésticos — uma marcha à ré estampada na
hashtag #tradwife (esposa tradicional), que conta atualmente com mais de 30 000
publicações. Espelhadas na canadense Cynthia Loewen, uma ex-miss que desistiu
da medicina e mantém desde 2019 um canal no YouTube, em que exibe sua rotina de
se embonecar, limpar a casa, cozinhar e cuidar dos dois filhos pequenos,
tradwives no Brasil e no exterior utilizam os meios digitais para exaltar um
modo de vida frequentemente aliado ao discurso de respeito à religião cristã e
de submissão à liderança masculina.
A gaúcha
Luiza Maciel, de 27 anos, era confeiteira quando decidiu se casar e se dedicar
exclusivamente ao lar, no ano passado — um projeto de vida executado por
iniciativa dela, diga-se. “Quando começamos nosso relacionamento, eu já sabia
que queria ser uma dona de casa. Meu marido, que vem de uma família com valores
tradicionais, gostou da ideia”, relata Luiza. “Meu maior sonho era ser mãe, e
seguir esse modelo foi conveniente para mim”, acrescenta. A historiadora da
Unicamp Gabriela Trevisan chama atenção para um fator incômodo nessa volta ao
passado: a tendência a julgar negativamente aquelas que não seguem o mesmo
caminho. “O discurso da dona de casa é questionado pela modernidade. Mas a
repercussão desses vídeos coloca a opção como algo inquestionável,
irrepreensível tanto no âmbito moral quanto no religioso”, alerta.
Uma
variação das tradwives tende a glorificar um conceito ainda mais extremo: as
trophy wives, esposas bonitas e bem cuidadas cuja única obrigação é fazer boa
figura ao lado do marido rico e poderoso. A expressão, que sempre teve caráter
pejorativo, comparece devidamente reabilitada em vídeos nas redes sociais,
compondo uma hashtag que congrega quase 40 000 publicações. “A popularização
das mídias sociais e a cultura dos influenciadores e subcelebridades deram
maior visibilidade a casais que exibem um estilo de vida luxuoso e desejado por
outras pessoas”, destaca a psicóloga Juliane Callegaro Borsa, da UFRGS. “Essa
forma de relacionamento estimula a dinâmica na qual a mulher oferece beleza e
juventude e recebe em troca segurança financeira e status social.”
Para a
catarinense Iasmyn Bernardes, 27 anos, a decisão de parar de trabalhar e
abandonar os estudos se justificou pela necessidade de acompanhar o marido,
cantor de música sertaneja que precisou se mudar para Goiânia. Iasmyn encara a
nova vida como um investimento em si mesma. “Durante a semana minha rotina é ir
para a academia, preparar de vez em quando um jantar e cuidar das nossas redes
sociais”, explica. “Foi uma decisão minha ter esse estilo de vida. Se a gente
vier a se separar, eu volto a trabalhar. Não me preocupo”, afirma. Esse tipo de
discurso é comum entre as esposas assumidamente troféus que qualificam a
escolha como uma forma de empoderamento, quando muitas vezes ela é o oposto
disso: desprovidas de recursos financeiros próprios, elas acabam presas a um
casamento infeliz por falta de alternativa. “Quem domina o dinheiro tem mais
poder na relação, e se o homem mudar de ideia a mulher fica vulnerável,
desamparada”, explica Denise Figueiredo, especialista em terapia de casal.
O papel
de “esposa troféu”, como se sabe, pode ser complexo. A advogada Iara Sanny
deixou a faculdade quando se casou, atrelou sua vida à do marido e se
arrependeu. “Passava o tempo cuidando de mim fi fisicamente e acompanhando ele nos
eventos”, conta. Com o tempo, cansou-se do papel e resolveu voltar a estudar, e
os desentendimentos se acumularam. “Ele não gostou, mas quando comecei a buscar
minha independência, não voltei mais atrás”, diz Iara, que se separou e
precisou cuidar sozinha do filho. Como se vê, reverter conquistas pode até ser
divertido por um tempo. Mas, a longo prazo, a maioria das mulheres prefere
mesmo é ter uma relação de igualdade e respeito mútuo dentro de casa.
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