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Bem vind@ à página de Ton MarMel (anTONio MARtins MELo), Artista Visual que desde infante manifestou talento para pintura, desenho, escultura, frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, recebeu vários prêmios, participou de salões de arte, exposições individuais e coletivas, e também é jurista, Advogado pós-graduado, especialista em Direito Público.

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sexta-feira, junho 28, 2019

AUGUSTO RODIN: PERSEVERANÇA E RESILIÊNCIA (1840-1917)


Rodin nasceu em Paris onde estudou na Escola de Artes Decorativas. Viveu 77 anos e desde cedo teve de trabalhar para ganhar a vida, e foi nos intervalos do trabalho que conseguiu terminar a primeira obra, O Homem da Orelha Partida, apresentada ao Salão oficial de 1864. A recusa do júri inaugurou a longa e penosa luta que teve de travar durante muito tempo, contra a arte oficial, até conseguir impor-se como artista respeitado.



Em vez de desanimar com seu primeiro insucesso, Rodin continuou a criar. Viajou para a Bélgica, onde participou da decoração da Bolsa, e, na volta, expôs, no Salão de 1877, A Idade do Bronze, que lhe valeu novos dissabores: suspeitaram que houvesse executado o trabalho com modelagem do natural. Conseguiu provar brilhantemente a sua boa-fé, mas os detratores não se deram por vencidos. Contava já com o apoio de ardentes admiradores, mas só um quarto de século mais tarde, quando já possui 60 anos de idade (Exposição Universal de 1900, onde um pavilhão especial lhe foi reservado), é que pôde ver o triunfo de sua arte, ao ser reconhecido como o escultor mais notável da época.

Admirador da estatuária antiga e da renascentista, artista de força raramente igualada, profundamente realista, Rodin se distingue por resumir genialmente as características essenciais do modelo. Foi chamado de “o poeta do corpo humano” por Bourdelle.

Da sua obra numerosa, são mais conhecidos Os Burgueses de Calais, O Despertar, O Beijo, O Pensador, Balzac, etc. A maioria está reunida em Pais, no antigo gabinete do artista, hoje transformado em museu.


sexta-feira, junho 21, 2019

UTOPIA ROMÂNTICA (MarMel MartMel)


Utopia Romântica = Um amor + uma cabana + o céu + e nós.

Utopia Romântica. Pintura à óleo sobre tela cuja tela foi produzida pelo autor: Ton MarMel - mARTmel. Dimensões: 117cm x 97cm. Ano: 2019. 

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“Haverá na face de todos um profundo assombro
E na face de alguns risos sutis cheios de reserva
Muitos se reunirão em lugares desertos
E falarão em voz baixa em novos possíveis milagres
Como se o milagre tivesse realmente se realizado
Muitos sentirão alegria
Porque deles é o primeiro milagre
E darão o óbolo do fariseu com ares humildes
Muitos não compreenderão
Porque suas indulgências vão somente até os processos
E já existem nos processos tantas dificuldades...
Alguns verão e julgarão com a alma
Outros verão e julgarão com a alma que eles não têm
Ouviram apenas dizer...

Será belo e será ridículo

Haverá quem mude como os ventos
E haverá quem permaneça na pureza dos rochedos

No meio de todos eu ouvirei calado e atento, comovido e risonho
Escutando verdades e mentiras
Mas não dizendo nada

Só a alegria de alguns compreenderem bastará
Porque tudo aconteceu para que eles compreendessem
Que as águas mais turvas contêm, às vezes, as pérolas mais belas”



(Utopia Romântica. Pintura à óleo sobre tela cuja tela foi produzida pelo autor: Ton MarMel - mARTmel. Dimensões: 117cm x 97cm. Ano: 2019. Poema: Acontecimento. Vinícius de Moraes)


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sexta-feira, junho 14, 2019

A VELHA ARTE PÓS-MODERNA DA TIAZINHA


A arte no século 21 é tão diversificada quanto o mundo pós-Guerra Fria. Seguindo o ritmo das nações, que mudam de cor com a rapidez de camales, também a arte encontra-se num estado de fluxo. Ainda assim, há certas atitudes recorrentes, que mantêm uma freência significativa. Por exemplo: a arte dos anos noventa nada é se não for política. Instalações carregadas de textos exortam o espectador a refletir sobre temas como a epidemia de AIDS, os problemas ambientais, os sem-teto, racismo, sexo, violência, a falta de liberdade provocada pelos governos autoritários (ditaduras), o tráfico de drogas, a corrupção, o locupletamento, a exploração sexual de crianças, o trabalho infantil, o abandono dos velhos, o ultraje aos direitos fundamentais, a cena do jogo simulado de tentar colocar “classes” sociais contra “classes” sociais proletárias (do “nós” contra todos), da divisão do gênero humano entre si para que, enfraquecidos, fossem mais fáceis de serem dominados (contrariando princípios da Lei Constitucional do próprio Brasil que proíbe diferenças de tratamento por gênero, sexo, cor, idade, etc.), da hipocrisia e do cinismo político, da luta contra o aparelhamento dos órgãos do governo por grupos políticos de socialistas e comunistas numa tentativa desesperada de sair do anonimato e não assistir à missa em memória comemorativa aos mais de 100 anos de seu próprio enterro, do início do fim da implantação política da “revolução comunista permanente” que durou mais de 30 anos no Brasil e representou tudo que havia de mais retrógrado e grotesco na história da humanidade.

A Velha Arte Pós-Moderna da Tiazinha. (Foto: MarMel e Anna. (#marmel #arte #artepósmoderna #artemoderna)

Os materiais e os formatos são tão variados quanto os temas e admitem formas alternativas, como a arte performática, neros híbridos, como a arte derivada da fotografia, e continua se multiplicando. Os pós-modernistas podem afirmar que a rejeição modernista da realidade está obsoleta, mas o processo de reinvenção da arte continua inabalável.

Um conceito-chave do Modernismo esvaziado pela arte dos anos oitenta é a idéia de arte objeto, do original feito à mãos. Esperava-se que essa obra magna fosse a afirmação definitiva, o produto final do progresso gradual do artista. Esquam o progresso, diziam os s-modernistas, para quem "novo" não equivalia necessariamente a "melhor". O futuro da arte jaz mais no passado do que na imaginação individual.

Os artistas passaram a se apropriar de imagens de fontes diversas, como fizeram os artistas pop, mas recorrendo tanto à história da arte e à mitologia quanto à comunicação de massa. Combinavam imagens preexistentes com as suas próprias ou apresentavam imagens apropriadas como se fossem suas. Trilhando caminhos familiares, os artistas da apropriação buscavam anexar a força dos originais e ao mesmo tempo revelar sua força de manipulão como propaganda.

A arte deste início de século 21 viu o renascimento da pintura como uma maneira acessível de contar histórias. Nesta arte as palavras são talvez tão importantes quanto as imagens, quando textos-dencias se impõem aos freqüentadores de museus e galerias. Muito da arte puramente visual dos tempos atuais tem um falso (e até hipócrito) apelo feminista e sexista, do tipo, “A Ovelha Negra”, em que a autora dizendo-se indignada com o poder masculino e branco, trajando apenas uma calcinha e lambuzada de chocolate usou seu próprio corpo numa tentativa de denunciar a degradação da mulher enquanto “objeto”, quando na realidade essa mesma cena já foi protagonizada em um motel.

A arte nos anos atuais, assim como a vida doravante neste século 21, ainda reflete o gosto amargo, a visão turva do instável e decadente crepúsculo do século XX: Oferece mais perguntas que respostas, mais desafios que certezas.

Neste início de século, um quadro pode ser ao mesmo tempo uma escultura e um veículo: A gente pode desmontá-Io na garagem, remodelá-lo, transformá-lo, reprogramá-lo ou entrar nele e ir para algum lugar. Até o momento, a arte dos anos 2020 abrange muito além do figurativo ao abstrato, do "engraçado" ao "sério", do feito à mão ao fabricado por meios mecânicos. Mas, acima de tudo, a arte definitivamente não é mais mera tendência única de gosto duvidoso, autor e objeto imposto, de discurso acadêmico-universitário sobre sua composição descartável e momentânea, desprovida de sentidos múltiplos e fontes inesgotáveis.